terça-feira, 30 de setembro de 2008

Utilização de animais em pesquisas gera polêmica

Ana Maria, da Sgopa, diz que velocidade em que assunto é votado é suspeita: “Atende interesses da indústria farmacêutica”

Comemorado por cientistas e lamentado por militantes protecionistas, projeto de lei que estabelece critérios para utilização de animais em pesquisas científicas obteve aprovação do Congresso Nacional. A chamada Lei Arouca foi votada no dia 9 de setembro no Senado. Na segunda-feira passada, 22, seguiu para sanção presidencial, pois também recebeu parecer favorável na Câmara.

Caso aprovado na íntegra pelo presidente da República, experiências com cobaias serão permitidas exclusivamente em instituições de ensino superior e técnico na área biomédica. Nos testes de medicamentos de uso humano será obedecida uma espécie de escala. Primeiro serão realizados em ratos, depois em animais de grande porte, como cães e macacos. Experimentos em seres humanos poderão ser feitos somente depois desse processo.

Apesar dos 15 anos que transitou entre Câmara e Senado, a Sociedade Goiana de Proteção aos Animais (Sgopa) considera curto o prazo para discussões sobre o tema. Segundo a presidente da entidade, Ana Maria de Morais, o processo de aprovação da lei acelerou no Congresso Nacional em agosto. “Essa velocidade é suspeita e atende aos interesses da indústria farmacêutica. Não tem como analisar um projeto dessa envergadura em tão pouco tempo”, revela.

Ela conta que todos os senadores da República foram contatados na tentativa de agendar reuniões. Somente Arthur Virgílio (PSDB-AM) respondeu aos e-mails. Entidades protetoras de animais de todo País tentaram adiar a votação com o intuito de aprofundar debates.


Ana Maria defende o uso de técnicas alternativas em testes científicos. Como exemplo, cita a indústria de cosméticos da Europa, que aboliu a utilização de animais na cadeia de produção. A partir de março de 2009, os experimentos da área realizados nos países que compõem a União Européia (UE) não poderão mais usar cobaias.

Empresas brasileiras do setor, como Natura e O Boticário, afirmam que já não usam animais nas pesquisas. De 1999 a 2002, UE investiu cerca de 80 milhões de euros em projetos com testes alternativos. O objetivo foi evitar o uso de 9 mil animais em experiências.

As discussões sobre o uso de cobaias em pesquisas aumentaram em Goiás em junho deste ano. No dia 14, fotos do canil da Faculdade de Medicina da UFG circularam pela internet e causaram revolta nos movimentos de proteção. O local fotografado estava sujo e os cachorros – usados em experimentos da instituição –, magros, com sarnas e aparentemente doentes. Militantes acusaram a universidade de maus-tratos e levaram representação ao Ministério Público Estadual.

A UFG se defendeu por meio de nota de esclarecimento. Nela, afirmou que o canil funciona sob supervisão de médico veterinário e obedece às normas da Superintendência de Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado de Goiás e do Conselho Regional de Medicina Veterinária.

A comunidade científica argumenta que não há técnicas ou métodos alternativos para todos os processos de experimentação. Além disso, os poucos que existem têm alto custo. “É impossível fazer testes sobre alergias no computador, por exemplo”, afirma a a professora Ekaterina Rivera.

Por Alfredo Mergulhão
da editoria de Cidades

Fonte: PlugPet News

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Mensagem triste

"Se fôssemos capazes de imaginar o que se passa, constantemente, nos laboratórios de vivissecção, não poderíamos dormir em paz e em nenhum dia estaríamos felizes e tranquilos"

Autor desconhecido

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Produtos para pets combatem obesidade e estresse

Alimentos para evitar bichos gordinhos são novidade de feira em SP. Evento também tem colchão com ímãs que promete acalmá-los.

A obesidade dos animais de estimação tem preocupado cada vez mais veterinários e donos de pets, pois o excesso de peso é sinal de que a alimentação do bicho não está correta. Como o número de cães e gatos gordinhos não pára de crescer, o mercado de alimentos voltados para esses animais segue o mesmo ritmo. As rações light, com menos calorias, já conquistaram as prateleiras dos pet shops. A novidade agora é uma substância que acaba de chegar ao Brasil e atua inibindo o armazenamento de gordura no organismo.

O pet weight control, do laboratório norte-americano Pharmachem, não é vendido em pet shops. O produto é usado como matéria-prima de rações para controle e perda de peso. Segundo o fabricante, a substância bloqueia a ação de uma enzima presente no aparelho digestivo do bicho, evitando a conversão de amido em glicose e seu armazenamento em forma de gordura.

O produto é uma das novidades da Pet South America, evento internacional voltado para animais de estimação que começou na quarta-feira (17) e vai até sexta (19), em São Paulo.

De acordo estudo realizado pelo laboratório, 40% dos cães levados às clínicas veterinárias sofrem de obesidade. O diretor regional da Pharmachem na América do Sul, Ken Roffe, aponta o excesso de comida e a falta de exercícios físicos como as principais causas do excesso de peso nos bichos. Roffe afirma que, em dois meses de tratamento, a média de perda de peso entre os animais foi de 1,37 kg, mesmo sem mudar a quantidade de comida ou de exercícios.

Apesar de serem mais seletivos na hora da alimentação, os gatos também não estão livres do excesso de peso. Segundo estudo encomendado pela Mars Brasil, que fabrica a linha de ração felina Whiskas, cerca de 30% da população de gatos no país é obesa. De olho nesses bichinhos com sobrepeso, a empresa lançou uma linha de rações em sachê que possui metade das calorias da ração seca e ainda ajuda a manter a saúde do trato urinário por ser um alimento úmido.

A obesidade não atinge apenas gatos e cachorros. Os pássaros adoram uma dieta rica em calorias, como as sementes oleosas, e também podem ficar acima do peso. “Além de conter altos níveis de gordura, essas sementes, como a de girassol, são deficientes em importantes nutrientes e vitaminas”, alerta Érika Miklos, gerente de produtos da Evialis, empresa que fabrica rações para pássaros e apresentou uma linha de produtos com aroma de banana e frutas vermelhas.

A onda dos suplementos

Dar apenas ração balanceada para os animais deixou de ser suficiente para alguns donos muito preocupados com a saúde dos seus bichos. Os suplementos alimentares para pets ocupam cada vez mais espaço nas lojas e, agora, agem até no humor dos animais e aliviam o estresse.

É o caso dos suplmentos Deratropic, da Organnact, e Triptophan, da Vetnil. Os dois produtos possuem em sua fórmula o aminoácido triptofano, que é precursor da serotonina, uma substância sedativa e calmante relacionada ao prazer.

Magnetoterapia

A preocupação com a saúde e o bem-estar dos seus pets não se resume à alimentação. Um dos lançamentos mais curiosos da Pet South America é o colchão magnético da Ridelf. Segundo o fabricante, o produto é indicado para animais estressados, pois diminui a ansiedade, deixando o bicho mais tranqüilo.

O colchão mede 50 cm por 40 cm e pode ser usado por cães e gatos. O equipamento possui imãs no seu interior e age por meio da magnetoterapia. De acordo com o fabricante, o produto interage com o ferro do sangue do animal, melhorando a circulação e oxigenação do organismo, inclusive dos órgãos. O colchão entra no mercado ainda em setembro e deve ser vendido por cerca de R$ 380, com o suporte.

Fonte: G1

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Poodle alerta idosos sobre incêndio e salva casal nos EUA

Um casal de idosos que mora em Tampa, Flórida (EUA), comprovou a lealdade de sua pequena poodle, Taffy.

No sábado passado (20), a cadela acordou Alice Ferrari, 82, e Ted Koplanko, 83, em plena madrugada para avisar que havia fogo na casa.

Eram aproximadamente 4h quando Taffy invadiu o quarto do casal. Sem perceber o perigo, a dona a colocou para fora do quarto. Mas, ao voltar para a cama, começou a sentir cheiro de algo queimando.

"Tudo o que sei é que os animais têm um instinto. E às vezes não damos importância", disse Alice à rede Fox.

Ted foi acordado e verificou que a lavanderia estava em chamas.

Juntos, os três deixaram a residência. Na casa de um vizinho, ligaram para a central de emergência.

Os bombeiros levaram meia hora para controlar o fogo, que teria se iniciado em um ventilador de teto. Ninguém ficou ferido.

Fonte: Folha Online

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Animais

"Quando o homem aprender a respeitar os animais e outros seres, ninguém precisará ensiná-lo a amar o seu semelhante"

Autor desconhecido

terça-feira, 23 de setembro de 2008

"Cadeira de rodas" ajuda cão deficiente a ter uma vida quase normal

Equipamento feito sob medida custa, em média, R$ 400.
Ele permite que animal possa se locomover em casa ou na rua.


O cachorro Duky é uma celebridade no bairro de Higienópolis, na região central de São Paulo. Late, corre, mas perdeu o domínio das patas traseiras. Por isso, chama a atenção por onde passa com sua "cadeira de rodas". É um cão paraplégico, mas com o uso do equipamento, feito sob medida, consegue se locomover sem dificuldade na rua ou em casa.

Duky, um Dachshund, raça também conhecida como "salsicha", é um tipo de animal cada vez mais comum nas ruas de São Paulo, o "cachorro cadeirante". Veterinários sugerem o uso de "cadeira de rodas" para cães com dificuldades de locomoção. É uma forma de prolongar a expectativa de vida de animais limitados, segundo especialistas.

Os motivos para perda total ou parcial da locomoção variam, segundo a médica veterinária Elizabete Shimizu. A limitação pode ser antecedida por hérnias de disco, fraturas ou doenças neurológicas, explica a veterinária. Ela aponta a "humanização" da rotina dos cães como uma origem comum. Duky tinha ainda um agravante, pois cães da raça dachshund são naturalmente propensos ao problema.

"O animal tem cada vez mais vida de gente, sedentária. A partir de certa idade, ele jamais deveria saltar e andar por escadas", disse a veterinária, especialista em tratar bichos com dificuldades locomotoras.

Duky teve hérnia de disco em 2006, aos 6 anos de idade. Moacir e Carina Cukierman, pai e filha, donos do cachorro, foram obrigados a enfrentar um dilema: sacrificar o animal ou adaptar a rotina em função do cão deficiente? "Todas as pessoas, quando têm problema com cachorro, o descartam ou sacrificam", disse o advogado Moacir Cukierman, de 68 anos, feliz por ter conseguido manter a companhia do cão. A família optou por submeter o animal a uma cirurgia reparadora, mas Duky perdeu totalmente o movimento das patas traseiras. Só conseguia andar se arrastando, até ganhar uma "cadeira de rodas".

Colocar o animal no equipamento aumenta a responsabilidade dos donos. O cachorro passa a precisar de auxílio humano para urinar e defecar, várias vezes ao dia. O bicho também fica predisposto a infecções urinárias, no caso dos cachorros de pequeno porte, e feridas nas saliências ósseas, no caso dos maiores. Tudo causado pelos longos períodos em que passam prostrados ou se arrastando.

"Pra cuidar de animal especial, tem que ter muito amor. Se eu tive um caso ou dois que pediram eutanásia, foi muito. O pessoal quer cuidar", disse a veterinária. Além de ensinar os donos a estimularem os cachorros deficientes a fazerem suas necessidades, a veterinária Elizabete pede um acompanhamento assíduo da adaptação à "cadeira de rodas". "Um animal muito velhinho às vezes não consegue andar de cadeirinha."

Mesmo com a exigência de uma série de cuidados especiais, a procura pelos aparelhos só aumenta, segundo a veterinária, que também produz "cadeiras de rodas" para clientes. "A cada ano, a procura aumenta 20%". O preço do produto no mercado pode custar até R$ 400. O lado bom é que o peso no bolso dos donos alivia a rotina limitada dos mascotes.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Cães são a nova mania de Hollywood

LOS ANGELES, 22 SET - Os cães se transformaram na mais nova mania de Hollywood, que nos próximos meses lançará uma série de filmes com cachorros como protagonistas.

O primeiro a chegar nos cinemas será "Beverly Hills Chiuaua", dos estúdios Disney, que estréia nos Estados Unidos no dia 3 de outubro e tem a atriz Drew Barrymore como voz da protagonista. Também produzido pela Disney, "Bolt" conta a história de um cão que interpreta um super-herói e acredita ter poderes também na vida real e será dublado por John Travolta.

Além dos desenhos animados, chegarão em breve aos cinemas "Hotel for Dogs" e "Marley & Eu", baseado no best-seller de John Grogan e que tem no elenco Jennifer Aniston e Owen Wilson.

Richard Gere será o protagonista de "Hachiko: A Dog's Story", baseado na história verdadeira de um professor universitário que adota um cão abandonado. Já Jeff Bridges protagonizará "A Dog Year", sobre a crise de meia idade enfrentada por um homem e seu cão, ainda mais louco que ele.

Por fim, Steven Spielberg também dará espaço para os cães em seu mais recente filme. No próximo ano o cineasta levará aos cinemas as aventuras de Tintim, personagem criado pelo cartunista belga Hergé em 1929, e seu amigo canino, Milu.

Fonte: ANSA

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Pastor Belga Tervuren

Origem: Bélgica

Porte: G

Função: Ele é um cão de múltiplas funções pois além de pastor é um grande companheiro, guarda e policial, fazendo patrulhas, buscas, servindo de mensageiro e até puxando trenós.
Personalidade: São cães inteligentes e possuem o faro aguçadíssimo. Além disso, são carinhosos com os donos e extremamente familiares. Adoram brincar e estar próximos a crianças. Apesar de manterem características comuns quanto ao temperamento, os pastores belgas apresentam ainda sutis diferenças, talvez mais relacionadas com o tipo de habilidade que desenvolveram. No entanto, os Tervurens apresentam um temperamento bastante semelhante aos Groenendael, sendo considerados apenas mais ciumentos.

História: O Tervuren surgiu na Escola Belga de Ciência Veternária sob a orientação do professor Reul em 1891. Com a mesma origem dos demais pastores belgas, o Tervuren demonstra, algumas vezes, o seu parentesco com o Groenendael: do acasalmento de dois Groenendael pode nascer um filhote Tervuren. O Pastor Belga Tervuren obteve seu nome da região onde foi criado. Esta raça quase desapareceu após a Segunda Guerra Mundial, e foi necessário reconstrui-la por meio de cruzamentos com exemplares de Malinois, que tinham pelagem um pouco mais longa.

Saúde: Os Pastores Belgas, por serem cães rústicos e fundamentalmente dedicados ao trabalho não tem predisposição acentuada a doenças e sofre basicamente dos mesmos problemas de outras raças, entre os quais: Displasia coxofemural(má-formação óssea entre o quadril e as pernas), Epilepsia (cão tem convulsões, salivação intensa e, em alguns casos, perde o controle sobre as funções intestinais), Atrofia progressiva da retina (desenvolvida por volta dos seis anos, que causa cegueira), Pannus (vasos sangüíneos dos olhos incham e cobrem parte do globo ocular, causando cegueira. No Brasil não há notícia de sua incidência). No Brasil, onde a criação ainda é pequena, os Pastores Belgas sofrem com os efeitos da excessiva consangüinidade (acasalamento entre parentes) dos exemplares. Entre os problemas mais comuns estão: Dorso arqueado para cima, o que prejudica a movimentação e implica em menor resistência para andar; Cães com altura fora do padrão - pernaltas ou baixos demais; Pelagem rala demais; Musculatura pouco desenvolvida Orelhas muito longas (os Pastores Belgas devem tê-las de curtas a médias).

Atividades: As quatro variedades (Groenendael, Laekenois, Tervuren e Malinois) apresentam grande necessidade de atividade, sendo extremamente ativos e brincalhões. Todas as variedades são excelentes competidores em esportes caninos, como o agility, que exige rapidez para vencer obstáculos, e o flyball, prova de habilidade em pegar uma bola e trazer ao dono.

Pelagem: Pêlo longo principalmente na face posterior das coxas e na cauda, formando plumagem. Apresente coloração mesclada.

Pastor Belga Malinois

Origem: Bélgica

Porte: G

Função: Ele é um cão de múltiplas funções pois além de pastor é um grande companheiro, guarda e policial, fazendo patrulhas, buscas, servindo de mensageiro e até puxando trenós.

Personalidade: Ele reúne qualidades como um excelente guardião, cão leal, devotado ao dono, alerta e inteligente. Apesar de manterem características comuns quanto ao temperamento, os pastores belgas apresentam ainda sutis diferenças, talvez mais relacionadas com o tipo de habilidade que desenvolveram.

História: Ele foi desenvolvido na região de Malinois e tornou-se o mais popular dos pastores na Bélgica.

Saúde: Os Pastores Belgas, por serem cães rústicos e fundamentalmente dedicados ao trabalho não tem predisposição acentuada a doenças e sofre basicamente dos mesmos problemas de outras raças, entre os quais: Displasia coxofemural(má-formação óssea entre o quadril e as pernas), Epilepsia (cão tem convulsões, salivação intensa e, em alguns casos, perde o controle sobre as funções intestinais), Atrofia progressiva da retina (desenvolvida por volta dos seis anos, que causa cegueira), Pannus (vasos sangüíneos dos olhos incham e cobrem parte do globo ocular, causando cegueira. No Brasil não há notícia de sua incidência). No Brasil, onde a criação ainda é pequena, os Pastores Belgas sofrem com os efeitos da excessiva consangüinidade (acasalamento entre parentes) dos exemplares. Entre os problemas mais comuns estão: Dorso arqueado para cima, o que prejudica a movimentação e implica em menor resistência para andar; Cães com altura fora do padrão - pernaltas ou baixos demais; Pelagem rala demais; Musculatura pouco desenvolvida Orelhas muito longas (os Pastores Belgas devem tê-las de curtas a médias).

Atividades: As quatro variedades (Groenendael, Laekenois, Tervuren e Malinois) apresentam grande necessidade de atividade, sendo extremamente ativos e brincalhões. Todas as variedades são excelentes competidores em esportes caninos, como o agility, que exige rapidez para vencer obstáculos, e o flyball, prova de habilidade em pegar uma bola e trazer ao dono.

Pelagem: Pelagem curta, tendo somente a parte posterior da coxa e a cauda com pêlos mais longos formando franja. A cor é fulvo encarvoado com máscara preta.

Pastor Australiano

Origem: EUA

Porte: M

Função: É usado não só como pastor e guarda em fazendas, mas também em serviços humanitários. É um excelente guia para cegos, farejador de drogas e cão de busca e resgate, além de poder ser usado em terapias e no auxílio a deficientes auditivos.

Personalidade: O Australian Shepherd é inteligente, ativo, disposto, de boa índole e raramente briguento, podendo ser, por vezes, reservado com estranhos.

História: Existem várias teorias sobre a origem do Australian Shepherd. O fato é que a raça, como a conhecemos hoje, foi desenvolvida nos Estados Unidos. É provável que tenha se originado na região Basca das montanhas dos Pirineus, entre a França e Espanha, mas devido a sua associação com os Pastores Bascos que vieram da Austrália para os Estados Unidos em torno de 1800, acabaram recebendo o nome de Australian Shepherd. Antes, porém, ele foi conhecido por muitos nomes, tais como: Pastor Espanhol, Cão Pastor, Bob Tail, Blue Heeler, Pastor do Novo México e Pastor da Califórnia. No Brasil foi, durante algum tempo, chamado de Pastor Australiano. Nos EUA um estilo de montaria, “western horseback riding”, popularizou muito a raça, que era freqüentemente vista em rodeios, filmes e programas de televisão. A facilidade de aprendizagem e a versatilidade o tornaram muito útil nos ranchos e fazendas

Saúde: O Australian Shepherd pode apresentar as seguintes doenças: Catarata - alteração do cristalino do globo ocular, que se torna opaco, diminuindo a capacidade visual do animal portador da doença. Atrofia progressiva da retina - perda gradativa da visão, que acontece a partir dos primeiros seis meses de idade e para a qual não existe tratamento. Caracterizada pela degeneração progressiva da retina, pode levar à cegueira. Dermatite solar nasal - áreas de sensibilidade extrema a luz solar. Dermatite alérgica.

Atividades: Esse ativo cão de trabalho precisa de muito exercício físico para ficar em forma. Não é um cão recomendado para viver em apartamento. Dentro de casa, é moderadamente ativo. Tendo um espaçoso quintal para se exercitar fora de casa, ficará satisfeito.

Pelagem: Dupla com subpêlo que varia em quantidade de acordo com o clima. O pêlo tem textura média, sendo liso ou levemente ondulado e de comprimento mediano. A cor é azul-merle, preto, vermelho-merle, vermelho, todos com ou sem marcas brancas e ou pontas de cor cobre.

Pastor Alemão

Origem: Alemanha

Porte: G

Função: O Pastor Alemão é a única raça que consegue reunir tantas aptidões, como cão pastor, cão de busca e salvamento e também farejador, graças ao seu olfato extremamente desenvolvido, guia de cegos, por sua inteligência e docilidade, cão de companhia por sempre estar querendo agradar o dono, cão de polícia, cão de guerra, e finalmente para guarda por sua agilidade no ataque e latido prolongado.

Personalidade: Obediente, leal, facilmente treinável e afetuoso com seu dono e com crianças. Temperamento forte, caráter incorruptível, firmeza de nervos, atenção, fidelidade, coragem e alto espírito de luta são caracteristicas marcante da raça, além de ser um dos animais mais corajosos que se tem notícia. Seu faro e sua audição são bem desenvolvidos

História: Suas origens remotam ao Paleolítico, época em que os homens, durante as caçadas, eram acompanhados por matilhas selvagens que se alimentavam dos restos de alimentos na região da Turígia. Depois, no neolítico, com a criação de ovelhas, os alemães necessitavam de um cão forte e de movimentação rápida acompanhada de um mínimo gasto de energia, além de uma inteligência excepcional, para proteger o rebanho de animais selvagens ou invasores, e impedir que o próprio rebanho destruísse as plantações. Para essa função foi criada toda a família de cães pastores. Durante 3 mil anos, os alemães foram aprimorando seus cães de pastoreio ninhada por ninhada, até a seleção definitiva, em 1882, por Max von Stephanitz. O Pastor alemao é uma raça de cães de guarda. É muito rápido, agil, forte e preparado, sendo considerado um dos cães mais inteligentes. Foi considerado 3 vezes o melhor cão para se adestrar. Um dos maiores cães de guardas na segunda guerra mundial recebeu a alcunha de 'el diablo' (o diabo, em português). Devido a sua popularidade é comum encontrar ninhadas sem pedigree, o que é um alto risco para o comprador, que pode adiquirir um cão com desvios de temperamento - desde o mais dócil ao mais agressivo. A compra de um cão equilibrado e com a máxima garantia de sucesso só é segura se com pedigree!

Saúde: A displasia é uma deformação das articulações de bacia que podem deixar o animal com graves sequelas antes mesmo de terminada a fase de crescimento. Podem eventualmente ocorrer problemas de aprumo, desenvolvidos por cruzamentos inadequados e/ou alimentação pobre em vitaminas e cálcio. Por causa de seu pelo longo, o cão está sujeito a dermatites. Se são criados em lugares de piso liso, os Pastores podem desenvolver problemas nas patas, que se curvam para dentro (os chamados “jarretes de vaca”.) Uma doença comum em cães com tórax profundo é a Torção Gástrica, que faz com que o animal retenha gases no seu interior devido a uma rotação do estômago. Como medida preventiva, basta alimentar seu cão em uma vasilha mais elevada.

Atividades: Por sua vocação ao trabalho, é um cão que precisa de muito exercício e, de preferência, passar por um treinamento para obediência, ele aprende rápido. É capaz de acompanhar seu dono por quilômetros durante o cooper ou mesmo durante passeios de bicicleta.

Pelagem: Cão Pastor Alemão possui pelagem dupla; sub-pêlo e sobre-pêlo. A quantidade de sub-pêlo vária conforme a estação do ano e o tempo de vida ao ar livre, mas deve estar sempre presente, a fim de protegê-lo da água, temperaturas extremas e insetos. Sua pelagem espessa necessita de cuidados especiais como a escovação regular para que os pelos não formem nós.

Papillon

Origem: França

Porte: P

Função: Esse cãozinho tem tamanho e temperamento ideais para ser de companhia. É um excelente caçador e ainda possui um ouvido aguçado que o torna um bom cão de alarme.

Personalidade: É amistoso e alerta. Além de ser dócil e sociável, sabe como ninguém captar o humor de seu dono.

História: O Papillon é a variedade do Spaniel Continental Anão com orelhas eretas. O Papillon, conhecido no século XVI como Spaniel Anão, é a atualização desses pequenos cães que podem ser vistos em antigas pinturas e tapeçarias. Madame Pompadour e Maria Antonieta foram ardentes admiradoras da raça. Mas é à Espanha que temos que agradecer pela ascensão à fama, apesar da Itália ter feito os maiores negócios. Muitos foram vendidos para a corte de Luis XV e a maioria dos cães eram levados de um país para outro em lombos de burros. Com o tempo, ocorreram algumas mudanças que levaram ao atual Spaniel Continental. Antes só existiam exemplares com orelhas caídas. Gradualmente cães com orelhas eretas começaram a surgir e essa variedade recebeu o nome de Papillon (papillon=borboleta). De qualquer maneira o Spaniel Continental de hoje pode ter tanto a orelha caída como ereta, muitas vezes os dois tipos aparecendo na mesma ninhada. Hoje na Europa Continental e Grã-Bretanha a variedade de orelhas caídas (falena) é chamada de “Phaléne” enquanto os outros, de orelhas eretas, são chamados de Papillon.

Saúde: A subluxação da patela (rótula, osso móvel do joelho) é o mal congênito mais freqüente. Os cães que sofrem deste problema deslocam facilmente a rótula. Causa dor, inflamação local e dificuldade de movimentação. Pode-se corrigir com cirurgia. Outro mal que ocorre na raça, mais raramente, é chamado em inglês de liver shunts. O cão não se desenvolve bem e fica abatido devido a um mau funcionamento do fígado. A cura é cirúrgica. Há casos de fontanela aberta (moleira), que torna os cães mais vulneráveis a pancadas. O problema mais típico da raça, hoje relativamente controlado, é a atrofia progressiva da retina. Consiste na perda gradual da visão a partir dos seis ou sete anos e causa cegueira. Só é detectável após o aparecimento, quando o cão demonstra não enxergar bem. A raça também está sujeita a alergias. As manifestações alérgicas podem ter diversas causas, desde picadas de insetos a remédios.

Atividades: Este pequenino tem grande facilidade em agility por ser bem ativo e ágil. Adaptam-se bem tanto em pequenos apartamentos como na liberdade do campo.

Pelagem: Sem subpêlo, abundante, brilhante e ondulada. É longa no pescoço (+ou - 15 cm) e média no dorso e nos lados do corpo, atingindo na cernelha cerca de 7,5 cm. O branco deve ser dominante com malhas de qualquer cor. Na cabeça, qualquer cor diferente do branco deve cobrir ambas as orelhas.

Otterhound

Origem: Grã Bretanha

Porte: G

Função: O Otterhound foi muito utilizado na caça à lontra no passado. Ótimo nadador e caçador, ele precisa de ambientes amplos para ser criado. Facilmente treinado para a caça devido ao seu instinto natural, hoje ele é mais utilizado como cão de estimação.

Personalidade: Cão amável e temperamento equilibrado.

História: Algumas alusões à caça da lontra (otter) datam da época do reinado do Rei João na Inglaterra, mas só no reinado de Eduardo II (1307 a 1327) que um tipo de Otter Hound foi formado. Um caçador, Willian Twici, o descreve como um cão rude, lembrando uma mistura de um hound com um terrier. A caça da lontra, apesar de não muito popular, é muito antiga e considerada uma moda. Posteriormente se deu a restrição da temporada de caça que só era possível de abril a setembro. O apogeu do Otter Hound se deu do meio ao fim do século XIX quando muitas matilhas se destacaram sendo a mais notória a “Squire Lomax”. Sua origem é um mistério. Segundo alguns, seus ancestrais são o Southern Hound e o Welsh Harrier. Uma outra opinião (menos aceita) é que a pelagem do Otter se origine do Water Spaniel e sua solidez do Bulldog. Alguns ainda citam o Bloodhound e outra versão mais razoável sugere que ele tenha sua origem no velho Vendee Hound francês, pois eles tem uma aparência comum tanto na conformação, quanto na pelagem.

Saúde: Essa raça está propensa a doenças como: Displasia coxo-femural - mau encaixe da cabeça do femur no acetábulo e tem como principal característica a hereditariedade e uma grande dor causada ao animal provocando dificuldade na locomoção. Hemofilia - doença hereditária. Não se deve alimentar demais o cão, pois tender a se tornar obeso facilmente. Displasia do cotovelo.

Atividades: O Otterhound necessita exercícios físicos regulares em uma área segura ou amarrado a colera. Atividade aquáticas são ótimas para o cão. Somente permitir que o cão corra solto depois de ser estar treinado e controlado.

Pelagem: Sua pelagem é rústica com um comprimento de 7 a 15 cm nas costas e mais curtas nas extremidades com sub pêlo lanoso. Qualquer cor ou combinação de cores, é aceita, e o focinho deve ser preto ou fígado.

Old English Sheepdog

Origem: Grã Bretanha

Porte: G

Função: Ótimo acompanhante de animais em fazendas, condutor e defensor. Excelente cão de companhia.
Personalidade: Inteligente, dócil e obediente. Grande amigo das crianças. O Sheepdog é um cão corajoso e bastante sociável com os outros cães, podendo até mesmo conviver com gatos e aves.

História: Não é fácil precisar a arigem desta raça. Ele existe há séculos na Inglaterra. Muito conhecido também por Bobtail este cão é provavelmente parente de um cão russo peludo, chamado Owtchar, levado para a Grã-Bretanha pelos navios provenientes do Báltico. Antigamente o Old English Sheepdog era utilizado como cão pastor, protegendo rebanhos de ovelhas. No início do século XVIII, estes cães pastores eram isentos do pagamento de impostos na Inglaterra. Como forma de identificação, suas caudas eram cortadas — daí o nome Bob Tail.

Saúde: A maior parte dos problemas apresentados pelo Sheepdog diz respeito aos cuidados necessários com sua higiene e em particular com a pele e pelagem. Outro foco de problema é causado pela umidade na pelagem, que favorece a proliferação de bactérias e fungos, com coceiras intensas e mau cheiro. Excesso de sol no nariz e pálpebra despigmentados são causas da dermalite solar. Os sintomas são bolhas na região sem pigmentação e grande sensibilidade. Por causa da dor, o cão pode ficar abatido e prostrado. Como outras raças de grande porte, o Sheepdog está sujeito à displasia coxo-femural.

Atividades: Devido ao seu tamanho e sua grande atividade, o Sheepdog necessita de ambientes amplos e abertos para ser criado. Assim, poderá praticar exercícios freqüentemente e manterá a forma.

Pelagem: Comprida e abundante. A sua pelagem possui textura dura, nunca lisa. Necessita de cuidados especiais e diários.

Norwich Terrier

Origem: Grã Bretanha

Porte: P

Função: Um cão de trabalho e caçador.

Personalidade: De índole amável, não é brigão e extremamente ativo. É leal ao seu mestre e portador de grande charme. Cão alerta, sociável e valente.

História: A raça Norwich Terrier é conhecida na Inglaterra desde o século XIX, onde seu nome servia para denominar tanto cães de orelhas eretas quanto os de orelhas caídas (que posteriormente passaram a se chamar Norfolk Terrier). A partir do século XX, os criadores começaram a separar essas variedades, sendo que os exemplares de orelhas eretas passaram a ficar conhecidos como Jones Terriers ou Trumpington Terriers. Em 1964, o nome Norwich Terrier, segundo a cidade de Norwich, no leste da Inglaterra, foi reconhecido para a variedade que apresenta orelhas eretas, e o nome Norfolk Terrier, conforme o condado inglês, foi reconhecido para a variedade de orelhas caídas.

Saúde: O Norwich Terrier está propenso a apresentar luxação de patela, quadro em que ocorre um deslocamento da patela (osso correspondente ao nosso joelho). É muito dolorosa ao animal, mas costuma ter uma regressão espontânea. Em casos graves é necessário procedimento cirúrgico.

Atividades: Possui um bom instinto para esportes e caça.

Pelagem: Sua pelagem é dupla com subpêlo espesso. O pêlo é rijo e liso, um pouco mais duro e longo nos ombros e pescoço formando uma juba. Tem pêlos curtos na cabeça, orelha e na cana nasal, pequenas sobrancelhas, bigodes e cavanhaque. A cor é preto e castanho, acizentado e castanho, vermelho ou vermelho trigueiro.

Norfolk Terrier

Origem: Grã Bretanha

Porte: P

Função: Cão de caça e companhia.

Personalidade: Cão valente que se adapta a qualquer tipo de condição. Obstinado, corajoso e independente, o Norfolk Terrier é um dos menores terriers. Inteligente e amável, é um pet ideal para toda a família.

História: Na Inglaterra na virada do século Terriers de trabalho foram usados por Mr. Frank “Roughrider” Jones para desenvolver a raça reconhecida pelo Kennel Clube Inglês em 1932 como Norwich Terrier. A princípio havia uma grande diversidade em tipo, tamanho, pelagem cor e tipo de orelha. Quando o padrão do Norwich foi elaborado, tanto a orelha ereta quanto a caída faziam parte da raça. Em 1964 o Kennel Clube Inglês reconheceu os dois como raças diferentes. A variedade de orelhas eretas ficou sendo chamada de Norwich, a de orelhas caídas passou a ser chamada de Norfolk e ambas as raças se desenvolveram com grande sucesso após a separação.

Saúde: O Norfolk Terrier pode apresentar luxação de patela, caracterizada pelo deslocamento da patela (osso correspondente ao nosso joelho). É muito dolorosa ao animal, mas costuma ter uma regressão espontânea. Em casos graves é necessário procedimento cirúrgico. O tratamento varia de descanso absoluto até reconstrução cirúrgica da articulação.

Atividades: Brincalhão, o Norfolk Terrier é muito ativo e precisa de exercícios diários. Adora caçar, cavar e explorar terrenos.

Pelagem: Formada por pêlos duros, de arame, e retos, assentados. É mais longo e arrepiado no pescoço e nos ombros. Na cabeça e orelhas é curto e liso, com excessão dos ligeiros bigodes e sobrancelhas. A cor é preto e castanho, acizentado e castanho, vermelho ou vermelho trigueiro.

Mastim Napolitano

Origem: Itália

Porte: G

Função: Já foi usado como cão de briga, e é um ótimo vigia. Utilizado também como cão policial e rastreador de pistas.

Personalidade: Forte, mas não é agressivo, é leal e muito protetor. É um cão afetuoso e ataca apenas sob comando.

História: Alguns afirmam que ele seria descendente dos cães que Alexandre, o Grande, conheceu na Grécia e logo trouxe a Roma. Outros sustentam que seria descendente direto dos molossos romanos, usados nas guerras contra os exércitos inimigos. Outra teoria diz que os ancestrais do Mastim Napolitano chegaram à Inglaterra trazidos pelos fenícios e de lá se espalharam pela Europa. Mantido quase isolado na região da Campânia, Itália, o padrão do Mastim Napolitano se manteve quase inalterado. Em 1949, o Ente Nazionale Cinofilo Italiano reconheceu oficialmente a raça.

Saúde: Os principais (e mais graves) problemas do Mastim Napolitano são devidos à sua própria estrutura e constituição física. Displasia coxo-femural, ou seja, a má-formação do encaixe do fêmur com a bacia é também comum. Pode ser tanto de origem genética ou como adquirida em razão da exposição do cão a pisos lisos. Não tem cura. Por isso, a escolha do filhote junto a um bom criador é fundamental, assim como a alimentação do filhote com rações de primeira qualidade e acompanhamento do veterinário quanto à adição de suplementos de cálcio e vitaminas. O Mastim é considerado um ‘guloso por natureza’ e tem tendência a apresentar problemas de obesidade que pode comprometer a estrutura óssea. Para evitar esse problema, além de não dar quantidades excessivas de comida, é importante exercitá-los sempre, com caminhadas diárias. Pode-se evitar a torção gástrica dividindo a porção total de ração, evitando dar toda a comida de uma única vez. O Mastim, especialmente o tipo mais enrugado pode apresentar problemas de acúmulo de sujeira e umidade na pele. Para evitar esse problema, é importante secar bem o cão após o banho ou exposição à chuva.

Atividades: Mastim não é um cão muito agitado ou ativo, mas apesar disso, é um cão que precisa realmente de espaço. Necessita praticar exercícios diários, já que apresenta tendência a ficar obesos. É um cão que resiste bem ao esforço físico.

Pelagem: Possui pelagem densa de comprimento uniforme, pêlo reto e liso por todo o corpo não ultrapassando 1,5 cm de comprimento. A cor pode ser preta, cinza, chumbo. Também aceita-se o caju, baio e vermelho podendo todas serem tigradas.

Manchester Terrier

Origem: Grã Bretanha

Porte: P

Função: Excelente caçador de pequenos animais e aves. Ótimo cão de companhia.

Personalidade: A raça apresenta duas variedades: o Manchester Terrier Standard e o Toy Manchester Terrier. Costuma-se dizer que a raça tem características felinas: é limpa, independente e reservada com estranhos. Cão inteligente, fiel, ativo e de uma elegante raça adequada à vida em apartamentos. É um cão que geralmente escolhe como dono uma única pessoa

História: Não existem muitos registros que relatem o surgimento da raça Manchester Terrier. Mas sabe-se que a raça era chamada Black and Tan Terrier e era uma das mais populares e antigas da Inglaterra. Por volta do século XIX, vários cruzamentos do Black and Tan Terrier com outras raças trouxeram novas características a esse terrier, como o dorso ligeiramente arqueado. Com um grande talento para exterminar ratazanas, essa raça tornou- se conhecida principalmente na cidade de Manchester, no norte da Inglaterra. Até 1959, o Standard e o Toy Manchester Terrier eram apresentados como duas raças separadas. Mas nesse ano, foram reclassificadas como uma raça única, com duas variedades.

Saúde: O Manchester Terrier está propenso a apresentar epilepsia. Acredita-se que algumas linhagens tenham apresentado uma maior incidência, caracterizando o fator genético. Pode ocorrer por volta dos três ou quatro anos de idade.

Atividades: É um cão denotado de muita força e agilidade. Mesmo sendo um cão ativo, se adapta facilmente a ambiente pouco espaçoso.

Pelagem: Pelagem curta, densa, lisa e brilhante, de textura firme. Requer escovação mínima, necessária para realçar o brilho natural da pelagem preta e canela.

Maltês

Origem: Itália

Porte: P

Função: Excelente cão de companhia.

Personalidade: Elegante, vivaz e muito expressivo. Muito leal ao seu dono e não gostam de ficar sozinhos. São fáceis de treinar e se forem convencidos de que terão alguma recompensa após o feito, com certeza serão obedientes

História: Alguns historiadores atribuem ao Maltês a inspiração para muitos desenhos e esculturas encontrados em escavações e documentos datados de 4 mil A.C. É certo que o Maltês tem seus primeiros registros na Europa no século XV, provavelmente advindos da ilha de Malta, na Itália, onde eram utilizados como “moeda” pelos marinheiros. Uma coisa é fato: Esta raça é bastante antiga e já apareciam nos escritos da Grécia antiga, bem como nas pinturas dos santuários egípcios. Os Malteses foram importados para a Inglaterra pela primeira vez durante o reinado do rei Henrique VIII. Com certeza eles eram os favoritos da Rainha Elizabeth I e eram especialmente populares entre as mulheres ricas da época que os carregavam nas mangas dos vestidos. Em meados do século 19 a raça já era bem conhecida e querida como um cão de companhia e quando os primeiros shows de beleza e conformação foram organizados, os Malteses já estavam lá.
Saúde: Alergias e problemas de pele são problemas causados por pulgas ou produtos de limpeza. A luxação da patela é caracterizada pela má formação do osso do joelho que faz com que se desloque, causando dor e dificuldade temporária para andar. Esta é uma uma doença genética, comum em raças pequenas. Como o osso deslocado costuma voltar para o lugar espontaneamente em poucos minutos, são raros os casos que exigem cirurgia corretiva e não há outro tratamento.

Atividades: Não costumam ter uma vida sedentária, porém não necessitam muita atividade física.

Pelagem: Pêlo bastante longo, liso, caído ao longo do corpo; sedoso chega até o chão. Apenas a cor puramente branca é aceita. Pelagem deve ser escovada diariamente para que mantenha sua aparência elegante.

Malamute do Alasca

Origem: EUA

Porte: G

Função: Teve como função inicial a de puxar trenós. O Malamute do Alasca é um cão de companhia.

Personalidade: Cão gentil, sociável e carinhoso. Muito limpo e inodoro, fidelíssimo ao dono, o Malamute, como todos os cães do Norte, não late.

História: Segundo relatos, os Malamutes foram desenvolvidos pelas tribos que residiam no noroeste do Alaska com a finalidade de ser um cão de trabalho, podendo além de funcionar como um cão de tração, exercer atividades auxiliares na caça da rena. A principal característica dos cães dos Mahlemuts era sua força física e capacidade de sobrevivência num ambiente particularmente hostil. Foram indispensáveis aos colonizadores que chegavam à região durante a corrida do ouro, após o Alaska Ter sido vendido aos Estados Unidos em 1867. Com o fim da corrida do ouro e com a expansão da raça, muitos de seus admiradores passaram a organizar competições para não perder as características funcionais da raça.

Saúde: A Atrofia Progressiva da Retina (PRA), é uma doença da retina na parte anterior do olho. A epilepsia ocorre com mais freqüência nas crias de cães epilépticos. Os ataques vão desde os menos graves, até os mais violentos, com perda de consciência. Contate sempre o seu veterinário. Displasia coxo-femural (má formação nas articulações) e problemas de pele são comuns. Condrodisplasia do Malamute é aparentemente restrita à raça e esta má formação dá aos cães um aspecto de ´basset hound´.

Atividades: Necessita muito exercício físico. Atividades diárias são muito importantes, caso contrário pode ter seu comportamento alterado. Em alguns casos, pode se tornar agressivo com outros cães.

Pelagem: O Malamute tem uma pelagem de proteção espessa e rústica, e não longa e macia. O subpêlo é denso, oleoso e lanoso. Requer escovação diária.

Lulu da Pomerânia

Origem: Alemanha

Porte: P

Função: Cão de companhia. Mesmo sendo um cão pequeno, desempenha bem a função de cão de guarda.

Personalidade: É um cão amigável e ativo. Muito alegre e esperto. Pode estranhar estranhos, porém é muito obediênte e fiel. Aprende rapidamente tudo que lhe é ensinado. O Lulu da Pomerânia é ótimo companheiro e um cão sensível. É realmente luxuoso e cativante. Este cão se adapta melhor aos adultos que às crianças

História: O Lulu da Pomerânia é um dos cinco membros da família de cães conhecidos como Spitz Alemão. São eles: Spitz Alemão Anão (Lulu da Pomerânia), Pequeno, Médio, Grande e Lupo (também chamado de Keeshond ou Wolfspitz. Lulu é o apelido da raça na França e no Brasil. Ele descende dos cães de trenó da Islândia e Lapônia, se considerarmos o biótipo como indício de hereditariedade. O processo de redução do tamanho se deu na Pomerânia, vindo daí o nome da raça. No seu tamanho maior, estes cães serviam como pastores de ovelhas. Quando na sua primeira aparição na Inglaterra em meados do século XIX, alguns animais pesavam em torno de 6 Kg. O Pomerânia não era muito conhecido até 1870, quando o Kennel Clube, o reconheceu como cão Spitz. A rainha Victoria se apaixonou por um deles, de nome Marco, na Itália e o levou para a Inglaterra.

Saúde: O Lulu da Pomerânia pode apresentar as seguintes doenças: Luxação de Patela - ocorre um deslocamento da patela (osso correspondente ao joelho humano). É muito dolorosa ao animal, mas costuma ter regressão espontânea. Em casos graves é necessário procedimento cirúrgico. O tratamento varia de descanso absoluto até reconstrução cirúrgica da articulação. Atrofia progressiva da retina - perda gradativa da visão, que acontece a partir dos primeiros seis meses de idade e para a qual não existe tratamento. Caraterizada pela degeneração progressiva da retina, pode levar à cegueira. Entrópio - inversão das pálpebras, geralmente irrita os olhos. Pode ser revertida por meio de intervenção cirúrgica.

Atividades: O Lulu da Pomerânia é um animal que pode ser criado em ambientes pequenos como os de apartamentos. É um cão voluntarioso e independente, porém não é muito ativo. O Spitz não é de brincar o dia inteiro, alterna momentos de euforia e sossego.

Pelagem: A pelagem é bem longa a não ser na face, orelhas, face anterior dos membros e patas. O comprimento máximo está na linha inferior do pescoço e cauda. Franjas abundantes na face posterior dos membros. A cor pode ser preto, branco, marrom, laranja, cinza lobeiro, azul, creme, castor, malhado (várias cores sobre fundo branco com manchas preta, marrom, cinza ou laranja).

Lhasa Apso

Origem: Tibet

Porte: P

Função: Sua função era, antigamente, a de guarda policial. Atualmente é considerado cão de alerta e de companhia.

Personalidade: Cão alerta, inteligente e ágil. É muito obediente àquele que ele confia. Alegre e late pouco, não é excessivamente efusivo, bastante reservado com pessoas estranhas.

História: Originou-se da misteriosa terra do Tibet,misteriosa terra do Tibet, ao norte da fronteira com a Índia, aos pés do Monte Everest. É país montanhoso e cheio de vales profundos, onde o frio intenso e o mais árduo calor se confrontam. Durante toda a fase inicial da raça, ainda em seu país de origem, o Lhasa era considerado um cão sagrado, e os budistas acreditavam ser uma encarnação de antigos lamas. Acompanhavam os monges onde quer que fossem e tinham como função zelar pelas propriedades dando o alerta ao menor sinal, uma vez que a raça era reconhecida por sua audição extremamente sensível. Do Oriente os Lhasas iniciaram sua expansão a partir da Inglaterra, onde acredita-se que os primeiros exemplares tenham chegado em 1900. Nos EUA, a raça chegou apenas em 1933, pelas mãos do próprio Dalai Lama. Já no Brasil, a raça só chegou em 1966. Acreditava-se ainda, que os Lhasas seriam capazes de prever avalanches nas montanhas.

Saúde: Dermatites são a principal doença apresentada pelos cães. Os sintomas das dermatites são pequenos pontos avermelhados, caspinhas e coceiras na pele. Quando o caso é grave, pode desencadear infecções bacterianas no local. Alguns exemplares podem apresentar uma maior sensibilidade alérgica, normalmente à pulgas. Conjuntivite é caracterizada pela inflamação das mucosas dos olhos, normalmente provocadas pela irritação provocada pelos pêlos que caem sobre os olhos. Para evitar, recomenda-se prender a franja. Outras doenças genéticas que podem aparecer no Lhasa são Atrofia Progressiva da Retina (que pode levar o cão à cegueira) e Displasia Renal (Familial Kidney Displasia).

Atividades: Não exige muitos exercícios ou passeios diários.

Pelagem: Pelagem longa, lisa, densa e áspera. O Lhasa Apso necessita de escovação frequente para manter o pêlo bonito.

Livro mostra fotos de orangotango nadando

Especialistas acreditavam que símio era incapaz de pescar ou de nadar.

Um livro de fotografias a ser publicado no início de maio mostra imagens que surpreenderam a comunidade científica: nelas, orangotangos que habitam florestas equatoriais em Bornéu, na Indonésia, são vistos nadando e pescando.

Até recentemente, especialistas acreditavam que estes símios de braços longos, que compartilham 97% do seu DNA com os humanos, não eram capazes de nadar.

Mas a equipe de naturalistas e um fotógrafo por trás do lançamento capturou imagens dos orangotangos atravessando um rio a nado para colher frutos em uma reserva na ilha de Kaja, na parte sul de Bornéu, que pertence à Indonésia (o resto da ilha de Bornéu é dividido pela Malásia e pelo sultanato de Brunei).

Os animais também são vistos caçando peixes com varetas antes de comê-los.

O livro Thinkers of the Jungle - the Orangutan Report, de Gerd Schuster, Willie Smits e Jay Ullal, chega às lojas no dia 5 de maio.

Ele também documenta a destruição do habitat natural do orangotango para o cultivo do solo.

O holandês Willie Smits é um dos fundadores da Borneo Orangutan Survival Association, entidade que faz campanha pela proteção da espécie.

Especialistas calculam que a partir de 2010 não haverá mais orangotangos - habitantes das florestas de Bornéu e Sumatra - vivendo livres na natureza.

Fonte: G1

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Kuvasz

Origem: Hungria

Porte: G

Função: Essa raça tem como utilidade a guarda de rebanhos. Durante séculos foi criado para trabalhar na guarda de propriedades e de animais domésticos, sem a supervisão do seu dono. Eram utilizados na caça de javalis e ursos, outros, curiosamente eram utilidades como guardanapos nas grandes mesas, pois seu pelo tem a propriedade de se limpar sozinho.

Personalidade: Cão leal e muito gentil. Apesar da aparência amistosa, defende a casa e seus donos com braveza. Pode demonstrar alguma agressividade em relação a outros cães, mas adapta-se bem a outros animais. É um cão inteligente e aprende com muita facilidade.

História: Os antepassados dessa raça são cães do Tibet. O nome Kuvasz (no plural Kuvaszok) é derivado de dois outros nomes. O primeiro, de origem turca, Kawasz significa “guarda armada dos nobres”. O segundo, de origem árabe, Kaurvasz significa “arqueiro”. Ambas são figuras de linguagem que expressam o valor e a nobreza do animal. Não se sabe ao certo onde o Kuvasz apareceu na história dos reinados e impérios Europeus de 5 a 8 séculos atrás, mas sabe-se que apenas os nobres poderiam tornar-se proprietários de um exemplar. O Rei Matthias I, que reinou de 1458 a 1490, sempre levava pelo menos um Kuvasz em suas viagens, além de possuir vários outros que circulavam nos arredores do seu palácio. muito tempo depois do Rei Matthias, caíram nas mãos de pessoas mais comuns e os camponeses perceberam que a raça se adequava muito bem ao trabalho de pastor de ovelhas e gado.

Saúde: As doenças que o Kuvasz pode apresentar dermatites, causadas por alérgenos dos mais variados, pois a pele de animais de coloração branca tende a ser mais sensível do que a pele de animais de pelagem escura. Dermatites atópicas por inalantes, dermatites de contato com irritantes como desinfetantes, picadas de pulgas e carrapatos. A displasia coxo-femural é sempre comum em cães de grande porte. Caracteriza-se pela alteração física de caráter hereditário na articulação entre o fêmur e a bacia do cão, que causa problemas de locomoção, dor e incômodo ao animal.

Atividades: O Kuvasz é forte e resistente a intempéries e grandes caminhadas. Necessita praticar exercícios físicos. Apesar de lento, ele é capaz de trotar sem descanso ou esforço até 30 Km.

Pelagem: A pelagem é bastante densa, ondulada, um pouco áspera, ficando sempre livre e solta. Debaixo desta pelagem aparece um subpêlo lanoso mais fino. A pelagem do cão apresenta-se brilhante, ondulado ou lisa e espessa. A cor da pelagem deve ser branca. Hoje em dia tolera-se a cor marfim. Seu pelo é inodoro e quase não dá trabalho, ele tem uma proteção, que o faz, mesmo após um banho de lama, estar branco novamente após algumas horas.

Komondor

Origem: Hungria

Porte: G

Função: Como cão de companhia é agradável. Hoje em dia mostra bons resultados como cão policial e guardião.

Personalidade: Devotado aos seus donos e a tudo aquilo que ele considerar sua posse, sendo, por isso, reservado com estranhos e outros cães. Com um perfil independente e dominante, deve ser socializado desde cedo, pois pode se tornar teimoso demais. Apesar do tamanho enorme, ele também é muito cuidadoso, especialmente com crianças. Pode conviver bem com qualquer animal.

História: Ele surgiu na Ásia Central e de lá foi levado à Hungria por uma tribo de pastores, os magiares, há mais de mil anos. o Komondor era um excelente guardião de rebanhos, especialmente o de ovelhas. Acredita-se que seja descendente do cão do Tibet. Apesar de ser um cão antigo, seu padrão oficial só foi redigido em 1920. Apresentada em diversas exposições tornou-se popular também no estrangeiro. Principalmente nos Estados Unidos, encontrou grande aceitação quer como cão pastor e guardião, quer como cão de companhia.

Saúde: O Komondor pode apresentar as seguintes doenças: Displasia coxo-femural, caracterizada pela alteração física de caráter hereditário na articulação entre o fêmur e a bacia do cão, que causa problemas de locomoção, dor e incômodo ao animal. Obs: não confundir a displasia coxo-femural com a miolopatia degenerativa, também caracterizada por dificuldades de locomoção. A torção gástrica caracteriza-se pela torção do estômago, causando compressão da circulação na região abdominal. Pode levar à morte, se o cão não for operado o mais rápido possível. Otite també pode ocorrer devido à conformação de suas orelhas, à presença de tufos de pêlos dentro do ouvido e pelo fato de as orelhas estarem caídas, propiciando o acúmulo de cerúmem e umidade. Deve-se limpar o ouvido com produtos próprios e tomar cuidados especiais, como proteger os ouvidos na hora do banho.

Atividades: Necessita de muito espaço ao are livre e ele não se adapta ao clima quente.

Pelagem: Sua pelagem é incomum, densa e protetora, com pêlos longos, encaracolados na forma de cordas. Seu subpêlo é denso, lanoso e macio como nos filhotes. O cuidado com seu pêlo também é trabalhoso, e não deve ser escovado, o indicado é que se divida os pêlos para formar as cordas e que os apare quando necessário.

Kerry Blues Terrier

Origem: Irlanda
Porte: M

Função: Além de ser ótima companhia e guarda da casa, foi utilizado pela polícia em diversos países europeus, não só para detectar tóxicos com seu faro apuradíssimo, mas também, sendo adestrado para o ataque e obediência contra ladrões e rondas em locais públicos de grande circulação de pessoas.

Personalidade: O Kerry Blue Terrier é um cão afetuoso e absolutamente leal a sua família. Amigável e inteligente. Vivaz e brincalhão, determinado e alerta, tempestuoso e nunca tímido. É um cão divertido que atrai a antenção de todos. O Kerry é um ótimo cão de guarda, porém não ataca sem que seja realmente provocado. Adora estar acompanhado e é amoroso com a família e amigos. Geralmente se dá bem com outros animais, isso se for propriamente aprensentado e supervisionado. Essa raça é muito protetora e deve ser socializada, especialmente com outros cães. Raramente late sem nenhum motivo. Kerry Blues requer um dono seguro e um treino de obediência firme.

História: A raça surgiu na Irlanda, onde também é conhecido como Irish Blue, mais precisamente na extremidade sudeste do país nos montes Kerry, no condado de Kerry no século XVIII. Existem inúmeras versões sobre sua descendência a mais aceitável é de que tenha como antepassados o Irish Terrier, o Dandie Dinmont Terrier e o Bedlington Terrier. Depois de viver no campo com muito êxito, foi levado para a cidade em fins do século XIX. Foi, de tal maneira, bem aceito, que, depois da independência irlandesa em 1937, foi considerada uma raça nacional por excelência, pois não houve nenhuma modificação física estrutural quando saiu de seu país de origem. A única modificação ocorrida foi na introdução de uma tosa específica para sua pelagem pêlos ingleses, americanos e canadenses (na Irlanda não é permitido nenhum tipo de tosa). O orgulho dos irlandeses pela criação do Kerry Blue Terrier chegou ao ponto da raça ser considerada, juntamente com o Trevo, o símbolo do país.

Saúde: Essa é uma raça resistente e saudável. No entanto, alguns cães estão propensos a displasia coxo-femural, problemas de pele, hipotireoidismo. Outros problemas comuns são: catarata (doença nos olhos), entrópio e conjuntivites.

Atividades: O Kerry é um cachorro vigoroso, ágil e atlético que requer exercício regular. Gosta de praticar esportes. Adora buscar objetos e se sai muito bem nos treinos de Agility, mas certifique-se de que o cão aprecia esse tipo de desafio. Se caso as tarefas forem muito rotineiras, o cão se tornará teimoso.

Pelagem: Pelagem densa e macia. É constituída de fios espessos e ondulados, fazendo com que a pelagem fique “armada” evitando os “nós” e promovendo ventilação entre os pêlos, fazendo com que o cão não apresente mau cheiro.

Ibizan Hound

Origem: Ilhas Baleares

Porte: G

Função: É um ótimo cão de comanhia para a família. Excelente cão de caça e guarda.

Personalidade: O Ibizan Hound é um cão leal e afetuoso. Extremamente versátil, fácil de treinar, obediente e atento.
História: O Ibizan Hound originou-se aproximadamente em 3400 a.C. Prova disso são os inúmeros artefatos encontrados nas tumbas mostrando figuras destes cães. A rainha Cleópatra era uma ardente admiradora do Ibizan e seu reino foi considerado o crepúsculo da época dos Faraós do Egito. Um dos tesouros da tumba de Tutancamon, descoberto em 1922 é “Anúbis”, “O Cão Guardião dos Mortos”, uma entidade representada por uma duplicata dos Ibizans de hoje, com os olhos de Obsidian (uma variedade de pedra vulcânica bem preta), recoberta de folhas de ouro e com um belo colar também de ouro. Acredita-se que foram os vendedores fenícios que trouxeram esses cães para a Ilha de Ibiza na época de sua conquista no século 8 ou 9 A. A Ilha de Ibiza (hoje, pertencente à Espanha) foi governada e conquistada por Egípcios, Caldeus, Cartagineses, Vândalos, Árabes e Romanos. Existem moedas romanas que mostram a cabeça de um Ibizan Hound. A raça foi importada pela primeira vezpara os E.U.A. pelo Coronel e Sr. Consuelo Seoane. Seus dois primeiros hounds, Hannibal and Tanit, produziram oito filhotes no dia 3 de setembro de 1956.

Saúde: O Ibizan Hound é um cão forte e resistente, mas pode sofre reações alégicas causada por remédios, incluindo inseticidas e talco para pulgas. Além disso está geneticamente propenso a displasia coxo-femulal.

Atividades: A raça requer muito exercício físico. Se não tiver um terreno cercado para que o cão correr livremente, recomenda-se no mínimo duas ou três longas caminhadas diárias. Adora atividades como ir buscar objetos e acompanhar o dono em sua bicicleta. Isso quando o animal estiver mais adulto.

Pelagem: A pelagem pode ser curta ou dura, sendo que ambas são desejáveis. A curta, sendo mais curta na cabeça e orelhas e mais longa na parte de trás da coxa e embaixo do rabo. A pelagem dura, tendo um comprimento variando entre 2,5 e 7,5 cm às vezes possuindo bigode. A cor pode ser branco ou vermelho, variando de claro à amarelado escuro.

Alemães lançam linha de ônubus para cães e gatos

Um hotel para bichos nos arredores de Berlim oferece um serviço de ônibus que busca e traz de volta animais que não podem ficar sozinhos em casa ou cujo dono está saindo de viagem.

Com cabines climatizadas e janelas individuais, o Pfötchen-Express (expresso das patinhas, em tradução livre) leva e traz diariamente cães e gatos para a creche canina Pfötchenhotel. Segundo os organizadores, é o primeiro serviço do gênero na Europa.

A linha de ônibus particular exclusiva para os animais foi criada por um hotel para bichos na cidade de Beelitz, a cerca de 40 minutos da capital alemã, em parceria com uma empresa alemã de ração.

Os bichos são recolhidos pela manhã em uma das cinco paradas distribuídas pelos bairros de Berlim e entregues aos seus donos de noite, quando o ônibus faz o mesmo trajeto de volta.

Os pontos do 'expresso animal', reproduzem a sinalização das paradas típicas do transporte público de pessoas na Alemanha, com um "H" verde para Haltstelle ("parada", em alemão).

Com 40 cabines individuais acarpetadas, incluindo janelas individuais para cada passageiro, aquecimento e refrigeração, o coletivo dispõe também de som ambiente com música clássica.

O conforto dos quadrúpedes é completado por um sistema de água corrente e um serviço de bordo que inclui rações e brinquedos para os bichos.

Mas luxo e conforto têm seu preço. O pacote com o 'frescão animal' custa 14,99 euros por dia, incluindo, além da condução, alimentação, banho de piscina e acompanhamento durante o dia na 'escolinha canina'.

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Obras de arte criadas por bichos vão a leilão nos EUA

Animais seguram pincel com a boca ou espalham tinta com o corpo. Leilão on-line quer arrecadar fundos para conservação de zôos.

Diversos quadros pintados por animais de zoológicos dos Estados Unidos vão a leilão na tarde desta terça-feira (16), em uma iniciativa que vista arrecadar fundos para a conservação dessas instituições. O leilão será transmitido via internet, e o público pode fazer suas ofertas também pela web.

Segundo a Associação de Zôos e Aquários dos Estados Unidos, responsável pela iniciativa, as obras são produzidas por animais de mais de 40 zoológicos norte-americanos. Veja aqui o catálogo completo.

Cobra com 15 anos, de zoológico em Nebrasca, usa o próprio corpo para espalhar tinta não-tóxica.

Fonte: G1