sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Pinguins morrem de fome por mudanças climáticas na costa argentina

Aquecimento global, pesca excessiva e poluição estão levando os pinguins que fazem seus ninhos na costa argentina a morrer de fome, já que esses animais vêm sendo forçados a nadar 40 km a mais do que o usual para conseguir comida, alertou um estudo divulgado nesta quinta-feira.

"Também têm de nadar 40 km de volta e estão nadando esses 80 km extras, enquanto suas companheiras estão com as crias, sentadas em um ninho e morrendo de fome", afirmou a professora de Biologia Dee Boersma, da Universidade de Washington.

Esses três fatores têm contribuído para a perda de reservas de peixes em quase 1.600 km perto de Punta Tombo, ao sul de Buenos Aires, advertiu Boersma.

A colônia já encolheu em mais de 20%, em 22 anos, caindo dos 300.000 para 200.000 pares capazes de se reproduzir.

Fonte: Folha Online

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

'Ele salva vidas', diz Janeta Hevizi, que defende a volta de Bilbo. Cão está proibido de ir à praia entre 1º de maio e 30 setembro.

Único cão salva-vidas do Reino Unido, Bilbo virou estrela de um vídeo para tentar recuperar seu emprego. O cachorro da raça Terra Nova, de 90 quilos, foi banido da praia onde "trabalhava" como salva-vidas, segundo o jornal inglês "Metro".

Os defensores de Bilbo estão fazendo um abaixo-assinado, que será enviado ao primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown. Um grupo de pessoas também criou um perfil do cão no site de relacionamentos Facebook, destacando que Bilbo ajudou a resgatar dezenas de pessoas.

Ele foi banido da praia de Sennen Cove, em Cornwall, porque cães não são mais permitidos no local. Defensores de Bilbo, porém, dizem que ele não é um simples cachorro. "Ele salva vidas", afirmou Janeta Hevizi.

Segundo o site em que está sendo feito o abaixo-assinado, Bilbo ajudou a salvar a vida de três pessoas em Sennen Cove. O cão está proibido de ir à praia entre 1º de maio e 30 setembro devido às restrições instituídas pela Câmara de Penwith.

Antes, Bilbo estava autorizado a ficar em cima de um quadriciclo durante o período de proibição. No entanto, por razões de saúde e segurança, as autoridades locais decidiram banir qualquer cão da praia durante o período.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Policial salva cachorro dentro de tanque de esgoto

Um policial da cidade de Kalama, em Washington, nos Estados Unidos, entrou num tanque de esgoto para salvar um cachorro que havia pulado nele. O oficial, Jeff Skeie, conseguiu agarrá-lo rapidamente pela orelha e puxá-lo pelo cangote, segundo a agência de notícias France Presse.

Até agarrar o canino, o policial havia sujado apenas as mangas de seu uniforme. Até que, assim que o cão começou a sair do tanque, ele se chacoalhou todo. Foi o suficiente para que o policial ficasse molhado com água de esgoto da cabeça aos pés.

O cachorro estava perdido na rua e caiu no tanque que estava aberto para ser limpado. Ele pulou, mas não conseguiu nadar na água imunda e cheia de espuma.

Depois do resgate, o jornal The Longview Daily News noticiou que o oficial tomou um longo banho e o labrador chocolate também. No dia seguinte, ele foi adotado por uma mulher.

Fonte: Folha Online

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Verão é boa época para visitar borboletários

É tempo de ver borboletas. Nos dias ensolarados, típicos do verão, os borboletários se enchem ainda mais de beleza para brindar os visitantes com um espetáculo único.

A Revista da Folha selecionou três deles localizados nos arredores de São Paulo, em um raio de no máximo 170 km da capital, para quem deseja conhecer a dinâmica dos refúgios dos delicados bichinhos alados.

Nos borboletários, tudo é pensado em função das estrelas da casa. As plantas escolhidas para compor os jardins têm cores intensas, como amarelo, laranja e rosa, e produzem grande quantidade de néctar.

"Cores chamativas atraem as borboletas e garantem sua presença constante", explica Sandra Gatta, responsável pelo borboletário Flores que Voam, em Campos do Jordão (167 km de São Paulo).

Em pleno Horto Florestal da cidade, foi construída a estufa de 384 m2 que abriga nove espécies típicas da Serra da Mantiqueira.

Diariamente, funcionários recolhem alguns dos ovos depositados nas folhas das plantas cultivadas no jardim. Eles são levados para um local protegido até virarem larvas. Tem início, então, a terceira fase do processo, quando o inseto se abriga dentro do casulo (chamado de pupa), onde ocorre a fase mais interessante da metamorfose, na qual a lagarta vira, finalmente, uma borboleta.

Embora a casa de criação seja um ambiente fechado, os visitantes do Flores que Voam podem assistir a tudo, graças ao vidro estrategicamente colocado para saciar a curiosidade.

No berçário

Quem visita os borboletários aprende passo a passo o ciclo de vida dos lepidópteros. No complexo da Mata de Santa Genebra, em Campinas (95 km de São Paulo), a casa de criação funciona como um berçário. Lá ficam os ovos, as lagartas, e o pupário, onde são acondicionadas as pupas, estágio intermediário entre a larva e o inseto adulto.

Com paciência e sorte, é possível assistir à postura de ovos e até mesmo à eclosão do casulo, momento em que surge pela primeira vez a borboleta.

O borboletário da Reserva Florestal da Mata de Santa Genebra tem área de cerca de 3.000 m2, dividida em quatro espaços: berçário, jardim, viveiro de mudas e viveiro de borboletas.

A principal atração é a própria mata que abriga mais de 700 espécies de borboletas. Nela, os visitantes fazem uma trilha antes de visitar o borboletário propriamente dito.

A curiosidade em torno dos belos insetos voadores serve para conscientizar a população sobre a importância da preservação. "Borboletas são instrumentos importantes para sensibilizar o público", afirma Arlete Abrahão, diretora de gestão ambiental de Diadema, na grande São Paulo.

O Jardim Botânico do município abriga o borboletário Laerte Brittes de Oliveira, com cerca de 900 borboletas. Em um espaço de 187 m2 são realizadas pesquisas e ações de conservação e, principalmente, de educação ambiental.

O visitante mais interessado pode se informar sobre o significado de cada bater de asas. "Voando baixo, a borboleta procura comida ou planta para botar seus ovos. Quando voa no mesmo lugar, pode estar defendendo seu território. Já o voo reto é típico da migração", explica Lucas Kaminski, pesquisador da Unicamp e especialista em ecologia.

Alto, baixo ou reto não importa. As borboletas sempre encantam com seu balé aéreo interminável. O Brasil, por sua dimensão e clima tropical, abriga um sexto de todas as espécies catalogadas mundo afora, totalizando cerca de 3.000 exemplares.

Quase metade pode ser encontrada no Estado de São Paulo, especialmente no verão. "Somos o país com mais borboletas, e a maior parte das espécies ainda não foi descoberta", ressalta o pesquisador.

O que é um borboletário?

É um espaço licenciado pelo Ibama para conservação, pesquisa e criação de borboletas e mariposas. Nos jardins, são plantadas flores específicas para atrair as borboletas típicas da região onde está localizado.

Cada espécie de borboleta e mariposa é pesquisada a fundo para saber o tipo de néctar com o qual se alimenta e em que tipo de planta coloca seus ovos. Em geral, as borboletas voam livremente pelos jardins.

Para ver borboleta

Flores que voam
Endereço: Av. Pedro Paulo, 7.997, Horto Florestal, Campos do Jordão, tel. 0/xx/12/3663-6444 Funcionamento: de quarta-feira a domingo, das 10h às 15h
Entrada: R$ 15 (adultos), R$ 10 (de sete a dez anos e acima dos 60) e gratuita para menores de sete anos
Mais informações: www.floresquevoam.com.br

Laerte Brittes de Oliveira
Endereço: R. Ipitá, 193, Jardim Inamar, Diadema, tel. 4059-7600
Funcionamento: terças, quintas e sextas
Entrada: gratuita, mediante agendamento

Reserva Florestal Mata de Santa Genebra
Endereço: R. Mata Atlântica, 447, Bosque de Barão, Campinas, tel. 0/xx/19/3249-0720
Funcionamento: terças e quintas, das 9h30 às 15h30 (visitas agendadas). Aos sábados, das 9h30 às 11h30
Entrada: gratuita

Flávia Gianini
da Revista da Folha

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Duzentos golfinhos são resgatados nas Filipinas

Cerca de 200 golfinhos foram resgatados hoje após ficarem presos durante a madrugada no litoral da região norte das Filipinas, em frente à baía de Manila, informaram as autoridades.

Dezenas de pescadores e voluntários trabalharam durante horas para empurrar os mamíferos em direção a águas mais profundas, para que não se asfixiassem, segundo o Departamento de Pesca e Recursos Aquáticos (BFAR, em inglês), Malcolm Sarmiento.

O fenômeno ocorreu perto da localidade litorânea de Pilar, na província de Bataan, cerca de 100 quilômetros ao norte da capital, cujo governador, Enrique García, inicialmente elevou para 500 o número de animais presos.

Três animais --duas fêmeas grávidas e um filhote de apenas um mês de vida-- foram encontrados mortos a menos de um quilômetro do litoral com água nos pulmões, e um deles teria ficado preso em uma rede de pesca, segundo os cientistas.

O chefe do BFAR atribuiu o fenômeno a um provável maremoto de pouca magnitude, mas que afetou os sistemas acústicos de orientação dos golfinhos, que fugiram para águas menos profundas a fim de escapar da mudança repentina de pressão.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Após salvar a noiva, cão é convidado de honra em casamento

Era mais um dia na rotineira caminhada noturna --e fria-- de John Richards com seu cachorro, Boris, em Ottery St Mary, no Reino Unido.

Porém, no meio do passeio, Boris ficou parado num lugar escuro. Por mais que o dono o chamasse para continuar a caminhada, ele não obedecia. E ficou parado no mesmo lugar até que Richards fosse até lá.

Enquanto chegava perto, o homem viu um corpo próximo ao cão e voltou a chamá-lo, imaginando tratar-se de um cadáver. Mas o cachorro insistia em não obedecer. Até que, graças à insistência do animal, Richards se aproximou e percebeu que era uma mulher muito doente, mas que continuava viva.

Assustado, ele chamou uma ambulância. De acordo com o jornal britânico Telegraph.co.uk, a mulher era Zoe Christie, que havia tido uma grave crise de hipotermia. Os médicos demoraram cerca de quatro horas para reanimá-la.

Depois de 15 dias de recuperação, Christie não teve dúvida: convidou Richards e seu cão, Boris, para participarem de seu casamento, que acontecerá em outubro.

"Eu devo minha vida a esse cachorro e a sua persistência", conta Christie, que terá o boxer como convidado de honra em seu casamento.

Fonte: Folha Online

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Homem transporta porco vivo em moto no Camboja

Cena foi flagrada em Moung Russey, na província de Battambang.
Condutor coloca em risco sua vida e do amigo que vai na garupa.

Boneca feita com células vivas poderá substituir modelos animais

Boneca de células vivas

Dois cientistas japoneses construíram uma boneca feita inteiramente de células vivas de câncer de fígado, numa demonstração que pode abrir alternativas inéditas para o desenvolvimento de medicamentos de forma mais eficaz e sem o uso de modelos animais.

Shoji Takeuchi e Yuya Morimoto, da Universidade de Tóquio, criaram microbolhas onde as células cancerosas se aglomeram graças à ação de um colágeno. A seguir, as microbolhas foram utilizadas para a construção da boneca de demonstração.

Modelo celular tridimensional

A boneca mede 5 mm de altura e 2 mm de espessura, criando uma plataforma tridimensional para o teste de medicamentos de forma mais parecida com as condições reais do câncer no organismo humano.

Em sua montagem foram utilizadas 100.000 microbolhas com células vivas, cada microbolha medindo 100 micrômetros de diâmetro. A boneca "permaneceu viva" por 24 horas.

Substituição dos animais de laboratório

O formato de boneca foi escolhido apenas para demonstrar as possibilidades que a nova técnica oferece em substituição aos modelos animais e aos testes in vitro. Mas as microbolhas de células podem ser utilizadas para a montagem de estruturas em qualquer formato.

Graças à atuação do colágeno, a boneca de células vivas pode ser manipulada normalmente com uma pinça, sem o risco de se quebrar.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Prefeitura vai fechar circo que usa animais em espetáculos em Florianópolis

A prefeitura vai pedir o fechamento de um circo que está funcionando clandestinamente no Canto da Lagoa, em Florianópolis, disse nesta segunda-feira o secretário municipal de Urbanismo e Serviços Públicos (Susp) José Carlos Rauen.

No local, equipe do jornal Hora de Santa Catarina flagrou a prática da farra-do-boi no fim de semana. Segundo Rauen, o circo não tem alvará de funcionamento, e o dono será multado em, no mínimo, R$ 4 mil.

Os animais devem ser apreendidos e os responsáveis indiciados. O uso de animais nos espetáculos é proibido na capital catarinense.

A estrutura

O circo funciona em duas tendas que foram montadas no sábado, 7, na Rua Laurindo Januário da Silveira. Pelo menos 200 pessoas frequentaram o espaço na data.

Pessoas que foram ao circo teriam saído apavoradas, depois que o apresentador discursou a favor da farra-do-boi e um dos integrantes do circo, simulado uma tourada no picadeiro. O apresentador teria pedido ainda que todos guardassem os celulares e câmeras fotográficas.

Em um momento da apresentação, cinco espectadores receberam latas de cerveja do circo e sentaram em volta de um barril no centro do picadeiro. Ganharia quem fosse o último a se levantar quando o boi adentrasse o cercado.

O animal, tenso e agitado, foi maltratado, tendo seu rabo puxado e recebendo socos e chutes.

Denúncias na polícia

A Polícia Militar tem autonomia para fechar o local, caso fique comprovada a existência de irregularidades. As denúncias devem ser feitas por meio do telefone 190.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Tratamento espírita vira esperança para donos de animais doentes

Centro espírita na Zona Norte de SP cuida de animais Tratamento espiritual, no entanto, não dispensa ida ao veterinário

Donos de animais com fraturas, câncer ou que sofrem de ansiedade têm encontrado no centro espírita Vicente Cerverizo, na Vila Medeiros, na Zona Norte de São Paulo, uma ajuda para atravessar o momento difícil. O lugar é o único do Brasil que se tem notícia que oferece tratamento espiritual a animais de estimação. A afirmação é do veterinário Marcel Benedeti, presidente da Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama).

Segundo ele, quaisquer animais são passíveis de tratamento espírita “uma vez que todos são seres que merecem atenção. Não importa se são cães, gatos, aves, suínos, bovinos ou eqüinos”, afirma Benedeti, que, apesar de ser veterinário, não mistura o trabalho do médico com o do espírita.

"Não é permitido tocar no assunto relacionado à medicina veterinária nem que alguém ali no trabalho é veterinário. Não lemos receitas e nem damos opiniões a respeito de tratamentos médicos que os animais recebem. Portanto, ali dentro, não existem veterinários e pacientes veterinários, mas apenas espíritos necessitados de auxílio", esclarece.

Benedeti conta que todos no grupo espírita são vegetarianos. Os donos dos animais são chamados de tutores. "Não chamamos de donos, pois acreditamos que os animais não são objetos para terem donos", justifica.

Em busca de quê

O perfil dos mascotes que são levados ao centro é bem parecido. Eles chegam lá depois de terem passado por diversos tratamentos "físicos" sem sucesso. "As pessoas recorrem ao tratamento espiritual como meio de aliviar o sofrimento dos animais", diz Benedeti, que costuma receber principalmente animais desenganados ou que foram recomendados para eutanásia. "É o último recurso", diz ele.

Os donos também têm algo em comum. "São pessoas sensíveis, que se preocupam com o bem-estar de seus animais", observa Benedeti, que complementa: "Não fazemos distinção entre tutores quanto à religião", diz. No local, são bem-vindos católicos, evangélicos, judeus, umbandistas e, naturalmente, os espíritas.

O veterinário Francisco Cavalcanti de Almeida, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, não vê problemas em o dono submeter o seu bichinho de estimação a um tratamento espiritual. O que não pode, afirma ele, é o animal deixar de ser levado ao veterinário.

‘Para qualquer ser vivo, existe uma enfermidade e o seu tratamento médico específico. O veterinário é o profissional capacitado para detectar qualquer sintoma ou doença e até realizar a prevenção”, afirma Almeida.

Animais desenganados

O aposentado Mário da Conceição, de 75 anos, conheceu o tratamento espiritual depois que encontrou na rua o setter irlandês Caramelo. “Levei ele para o veterinário, que constatou que Caramelo tinha problema no coração, no fígado, não enxergava e não ouvia direito e também não se firmava nas patas traseiras. Ele viveria por pouco tempo”, relembra.

O cachorro, que já devia ter cerca de 12 anos quando foi achado, foi tratado com um veterinário homeopata e, com o tempo, apresentou melhora. Paralelamente ao tratamento, Mário levava Caramelo ao centro espírita.

“A fila do passe depende do estado de saúde do animal. No começo, ele passava na frente. Depois, ele passou a entrar na fila como todos os outros. Antes, eu carregava ele no colo do carro até a sala. No fim, ele já descia do carro sozinho”, relembra.

Caramelo morreu em outubro do ano passado, mas Mário não deixou de frequentar o centro. O aposentado é responsável por outros três cães: Judite, que mora com ele, e Pretinho e Branquinho, que moram em uma pet shop mas saem para passear todos os dias com o tutor.

Quem também costuma frequentar o centro é o aposentado Antônio de Andrade, de 81 anos, dono de Diana e Juruna, um casal de fila brasileiro. A fêmea vem sendo submetida a um tratamento veterinário contra câncer há seis meses, período em que também passou a ir ao centro na Zona Norte.

Na semana passada, no entanto, Diana perdeu o movimento das pernas. “Tentei erguê-la, mas não adiantou”. Agora, o tratamento espiritual da cadela será à distância. Sim, o grupo espírita também atende, a pedido do tutor, animais doentes que não podem ir até o centro.

Por onde começar

Tutores que se interessaram pelo tratamento devem começar fazendo um cadastro na Asseama. É preciso informar nome, endereço, raça, sexo e idade do bicho de estimação, para, depois, dar detalhes sobre o problema que aflige o animal. Neste momento, a pessoa se compromete a não comer carne nem oferecê-la ao mascote no dia marcado para o tratamento.

Chegando ao centro, o tutor passa por nova entrevista e, em seguida, é encaminhado à sala de palestras. “Esta é a parte mais importante do tratamento. É neste intervalo de reserva e reflexão, quando as pessoas ouvem do palestrante orientações evangélicas, que a equipe espiritual procede ao tratamento dos animais e do tutor”, descreve Benedeti.

Após a palestra, que dura cerca de 30 minutos, o animal e o seu acompanhante entram em uma sala onde são submetidos a um tratamento por imposição de mãos durante um minuto. “Geralmente, pede-se para retornarem depois de algum tempo, que pode ser entre sete a 30 dias”.

Serviço :
Associação Espírita Amigos dos Animais (Asseama), tel. (11) 2071-2590.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Governo dos EUA é processado por não proteger morsas do Alasca

Um grupo de conservação do Alasca quer que o governo dos EUA inclua as morsas do Pacífico na lista de espécies ameaçadas.

O centro de diversidade biológica está processando o U.S. Fish and Wildlife Service (unidade do departamento do interior dos Estados Unidos que é dedicado a preservar a vida selvagem) por não ter previsto a proteção às morsas na lei ambiental que fiscaliza espécies criticamente ameaçadas de extinção.

O mesmo grupo que está lutando pela preservação desses animais no Alasca foi responsável pela inclusão dos ursos polares à lista dos animais ameaçados. O grupo também arquivou petições para proteger as focas do Ártico.

As morsas estão ameaçadas pelo aquecimento global, que dissolve o gelo do mar do Ártico. Segundo o instituto The National Snow and Ice Data Center, o verão de 2008 atingiu o segundo nível mais baixo de quantidade de gelo desde que o monitoramento via satélite começou em 1979, totalizando 1,7 milhão de quilômetros quadrados.

O ano de 2008 perde apenas para o 1,6 milhão de quilômetros quadrados registrados no ano anterior. Com isso, animais marinhos como as morsas são colocados em risco.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Tartarugas recebem dinheiro dos EUA, mas continuam em perigo de extinção

De casco duro, envergonhadas e um pouco cansadas do mundo, a tartaruga do deserto de Mojave nem parece uma das espécies ameaçadas de extinção com que o governo dos Estados Unidos mais gasta dinheiro, segundo fontes da agência de notícias Associated Press.

Entre 1996 e 2006, mais de US$ 93 milhões foi gasto na manutenção da vida destes animais. Esse valor é maior do que o gasto para outras espécies, como a dos ursos cinzentos e das águias americanas.

De casco duro, envergonhadas e um pouco cansadas do mundo, a tartaruga do deserto de Mojave nem parece uma das espécies ameaçadas de extinção com que o governo dos Estados Unidos mais gasta dinheiro, segundo fontes da agência de notícias Associated Press.

Entre 1996 e 2006, mais de US$ 93 milhões foi gasto na manutenção da vida destes animais. Esse valor é maior do que o gasto para outras espécies, como a dos ursos cinzentos e das águias americanas.

Fonte: Folha Online


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Animais silvestres reabilitados serão soltos no Pantanal

40 papagaios vítimas do tráfico de animais silvestres, apreendidos pela Polícia Militar Ambiental (PMA) em setembro e outubro passado e passaram por reabilitação no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), serão reintroduzidos no meio ambiente.

Além dos papagaios, um veado e um bugio serão levados neste dia 28 de janeiro, até uma fazenda no Pantanal Sul, onde serão monitorados antes e depois da soltura, sob coordenação da zootecnista Ana Paula Felício, em companhia de estagiários do CRAS vindos do Espírito Santo.

Todos os animais a serem soltos passaram por baterias de exames e estão saudáveis para serem reintroduzidos na natureza sem oferecem riscos à fauna da área.

No ano passado o centro recebeu 2.626 animais, 75% a mais que a média dos cinco anos passados, que era de 1.500 animais por ano. Em 20 anos de existência, o CRAS já recebeu mais de 24 mil animais oriundos do tráfico, atropelamentos, aparições em áreas urbanas, entre outros motivos. Devido ao grande número de animais recepcionados, o governo estadual teve de construir um novo recinto para as aves.

Rigor técnico. Apesar de muitos pesquisadores serem contrários à soltura dos animais, a legislação brasileira determina que a prioridade é o retorno dos animais à natureza. “As solturas são feitas com o maior rigor técnico e estamos provando, através de pesquisas, que a soltura tem resultados positivos”, explica o coordenador do CRAS, Vinicius Andrade Lopes. As solturas se dão em 150 fazendas no Estado.

Após a liberação dos animais na natureza, eles serão monitorados diariamente por mais alguns dias. Em seguida, técnicos ambientais fazem visitas mensais às fazendas, por um período de um ano, colhendo informações. O monitoramento consiste na observação das reações dos animais em relação à aproximação de predadores e do instinto de caça e alimentação, uma vez que até então eram alimentados pelos tratadores do CRAS.

Visitação pública. Aos interessados em conhecer o trabalho desenvolvido no centro, as visitações são realizadas às terças-feiras, quintas-feiras e sábados, das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas, por grupos de até 15 pessoas. Os visitantes são acompanhados por um guia capacitado, que explana noções de educação ambiental, as conseqüências negativas do tráfico de animais silvestres, assim como o trabalho desenvolvido no CRAS.

É necessário agendar o passeio com antecedência pelo telefone (67) 3326-1370. Recomenda-se o uso de calças compridas e tênis fechado. É cobrada uma taxa de R$ 8,00 por pessoa, sendo que estudantes pagam metade do preço. O valor é revertido para a preservação e manutenção da área, de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), já que o centro encontra-se dentro do Parque Estadual do Prosa. Escolas públicas são isentas da taxa.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Cabra é presa por tentativa de roubo na Nigéria

A polícia da Nigéria recebeu um detento um pouco diferente, com pelo preto e branco e chifres. Uma cabra.

Ela foi levada por um grupo de vigilantes de uma loja de carros importados. Segundo eles, aquela cabra seria, na verdade, um ladrão armado que usou magia negra para se transformar em bicho para escapar da prisão, depois de ter tentado roubar o comércio.

"O grupo de vigilantes veio denunciar que enquanto eles estavam trabalhando, viram alguns criminosos tentando roubar um carro com violência. Eles perseguiram a dupla, mas um deles escapou, enquanto o outro teria virado uma cabra", disse o policial Tunde Mohammed, de Kwara, à agência Reuters.

Segundo a polícia local, apesar de não conseguirem confirmar que o assaltante tenha usado de algum tipo de mágica para não ser preso, a cabra continua detida.

"Nós não podemos basear a investigação em algo místico. É algo que precisa ser provado cientificamente", disse o policial.

Fonte: Folha Online