quarta-feira, 29 de abril de 2009

Tartaruga solta gases e volta ao mar na Bahia

Ela foi encontrada encalhada em uma praia na cidade de Prado (BA). Fêmea do animal pode ter ingerido isopor ou boia marítima.


Uma tartaruga de quase 200 quilos, resgatada após ficar encalhada na sexta-feira (20), na praia de Guaratiba, em Prado (BA), foi ao mar após soltar os gases que a impediam de mergulhar. De acordo com a equipe da ONG Projeto Amiga Tartaruga (PAT) Ecosmar, o animal ficou em observação para a retirada de isopor ou boia marítima, que ela pode ter ingerido em águas sujas.

O animal recebeu os primeiros cuidados veterinários em Porto Seguro. Ela foi transferida para a unidade do Tamar/Comboios, no Espírito Santo, onde existe uma estrutura mais adequada para tartarugas marinhas de grande porte. O resultado da análise de sangue mostrou que o animal não apresentava doenças ou infecções.

Após a chegada em Comboios a tartaruga marinha conseguiu expelir o que estava obstruindo o trato gastrointestinal.

Fonte: G1

segunda-feira, 27 de abril de 2009

'Não sinto dor. É como um brinco', diz homem com microchip de cão na nuca

Fernando Ferreira quis provar que aparelho não faz mal aos animais. Ele é coordenador do Centro de Zoonoses de Americana (SP).

Para provar que o pequeno dispositivo é seguro, não causa dor ou riscos à saúde, o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Americana, Fernando Vicente Ferreira, de 32 anos, diz ter colocado há pouco mais de um ano um microchip na nuca. O objetivo era convencer donos de cães e gatos da cidade, que fica a 127 km de São Paulo, a fazer o mesmo com seus bichinhos de estimação.

“Se o problema é garantia, se eu colocar em mim [o microchip], você coloca no seu animal?”, perguntava Ferreira a todos os que viam o método de identificação sob a pele com desconfiança. Cansado de tanto receio, ele mesmo pediu que introduzissem o objeto do tamanho de um grão de arroz no corpo.

“O objetivo é que as pessoas tenham responsabilidade pelos animais”, contou Ferreira ao G1 na quarta-feira (8). Segundo ele, “microchipar” cães e gatos com informações deles e de seus donos é uma forma de evitar que os bichos se percam e até prevenir para que não sejam abandonados.

“Uma vez que a pessoa identifica o animal, não o solta na rua. E, se o fizer, será punido”, explicou o coordenador do CCZ, citando a lei federal 9605/2008. De acordo com ele, quem cometer maus-tratos contra os bichos pode pegar de três meses a um ano de prisão.

Assim como na cidade de São Paulo, em Americana, desde 2007, cães e gatos vendidos ou doados devem ter o microchip. Ele contém dados como raça, cor, peso, o endereço e o nome de seu dono. Ferreira calculou que, entre novembro do ano passado e fevereiro deste ano, 1,2 mil cachorros e gatos tenham recebido o microchip na cidade. A implantação dele nos consultórios veterinários custa, segundo ele, entre R$ 50 e R$ 70.

Sem dor

Ferreira garantiu que o aparelho sob a pele, colocado por um amigo que trabalha com piercings, não mudou em nada sua vida. “Não influencia no comportamento, não provoca dor, não atrapalha. É como um brinco”. Para lembrar a todos que é “microchipado”, tatuou no local um código de barras. “Se passar a mão você sente, mas a olho nu não vê”, afirmou.

Segundo Ferreira, não há uma legislação clara que verse sobre o microchip em humanos, mas ele torce para que isso aconteça. “Acredito que esse é o futuro. Não precisaremos mais carregar documentos”, brincou.

Há 17 anos

O empresário José Carlos Padovani, de 55 anos, é veterano em microchip. Tem dois implantados no corpo há 17 anos. “Um em cada braço”, disse. Dono de uma empresa que fabrica e comercializa o equipamento, Padovani contou que implantou os equipamentos porque também queria provar aos clientes a inexistência de riscos para os animais. Muito menos para os humanos.

“Não causa mal nenhum”, disse. O empresário explicou que o microchip é capaz de guardar dados precisos, como as vacinas que aquele animal tomou e até a quais substâncias ele seria alérgico. O microchip vendido por ele é feito de polipropileno biocompatível e anti-migratório, medindo 11,5 mm x 2 mm. É injetado por meio de uma seringa.

Riscos

O imunologista Clóvis Galvão, do Departamento de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo, explicou que o microchip é um corpo estranho no organismo. Sendo assim, há riscos de inflamações, formação de nódulos ou abscessos. Mas há um tempo para isso. “Se não aconteceu em menos de um ano, não vai acontecer mais.”

De acordo com ele, os problemas ocorrem, geralmente, entre 4 e 8 semanas. “Se não houve rejeição nesse período, não deve ter problema”, apostou o médico, que disse não conhecer casos de pessoas que tenham sido prejudicadas pela implantação do microchip sob a pele.

Fonte: G1

domingo, 26 de abril de 2009

Chimpanzés trocam comida por sexo, sugere estudo

Pesquisadores do Instituto de Antropologia Evolutiva descobriram que chimpanzés fazem "acordos" de troca de carne por sexo. Os cientistas perceberam que os machos dispostos a compartilhar a caça com fêmeas, mantêm relações sexuais com uma freqüência duas vezes maior do que aqueles que guardam comida para si mesmos.

E esta é uma troca que não tem apenas efeito imediato - os machos que continuam dividindo a carne com as fêmeas quando elas não estão férteis acasalam-se com elas quando estão propensas à reprodução.

Cristina Gomes e seus colegas, do Instituto de Antropologia Evolutiva Max Planck, na Alemanha, estudaram os chimpanzés na reserva florestal Tai, na Costa do Marfim. Eles observaram os animais durante a caça e monitoraram o número de vezes em que copularam.

"Machos que compartilham carne com fêmeas duplicam o sucesso de acasalamento e as fêmeas, que têm dificuldade de obter carne sozinhas, aumentam sua ingestão de calorias sem arcar com o custo energético e o risco potencial de ferimento ligado à caçada", disse Gomes.

Proteína
Carne é importante para a dieta dos animais porque tem alto valor protéico. A hipótese de "carne por sexo" foi proposta anteriormente para explicar porque os machos dividem sua comida com as fêmeas. Mas aquelas tentativas de registrar o fenômeno fracassaram porque os pesquisadores procuraram trocas diretas, em que um macho compartilhou a carne com uma fêmea fértil, fazendo sexo com ela em seguida.

A equipe de Gomes escolheu outra abordagem e descobriu que os machos podem compartilhar carne com uma fêmea e só copular com ela após um dia ou dois. Gomes acredita que a descoberta pode até fornecer pistas sobre a evolução humana. A especialista sugere que este estudo pode lançar as bases para outros, sobre os seres humanos, que explorem a ligação entre "a habilidade para caçar e o sucesso na reprodução". O estudo foi publicado na revista PLoS One.

Fonte: Terra

sábado, 25 de abril de 2009

Banho químico extrai DNA de organismos sem destruí-los

Nova técnica permite extrair DNA sem destruir o inseto, como acontece com a prática tradicional

O DNA antigo pode ser uma ótima ferramenta para o estudo da evolução, da diversidade e de outros assuntos, mas sua obtenção pode ser complicada. Quando os antigos organismos são insetos pequenos, a retirada de um pouco de DNA pode significar a destruição total ou parcial deles. Agora, uma equipe de cientistas mostrou que é possível extrair DNA de um espécime de inseto de quase 200 anos, sem destruí-lo. Eles colocam os insetos de molho.

Eske Willerslev e Philip Francis Thomsen, da Universidade de Copenhague, e colegas usaram uma solução chamada tampão de digestão, cuja receita havia sido previamente desenvolvida. Vinte espécimes de besouro de museus, os mais antigos datados de 1820, foram imersos na solução por 16 horas e então retirados e secados, com seus exoesqueletos e outras características intactos. Os ácidos nucléicos na solução restante foram separados.

Em um artigo no periódico online de acesso livre PLoS ONE, os pesquisadores relatam que todos os 20 espécimes produziram seqüências de DNA mitocondrial utilizáveis. Acredita-se que o tampão de digestão penetre nos exoesqueletos através da boca, dos orifícios respiratórios e de outras características anatômicas, e através dos orifícios feitos quando os espécimes são fixados para exibições.

A técnica teve menos êxito com restos de besouros mais antigos - congelados no permafrost por dezenas de milhares de anos. Apenas três das 14 amostras produziram DNA utilizável. Mas os pesquisadores tiveram mais sucesso com sedimentos não-congelados e menos antigos de uma caverna - com cerca de 1,8 a 3 mil anos de idade. Eles obtiveram seqüências de DNA de um besouro e uma mariposa ou borboleta.

The New York Times
Tradução: Amy Traduções

Fonte: Terra

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Rã descoberta no Peru mede cerca de 1 centímetro

A espécie, que mede cerca de 1 cm, foi batizada de Noblella pygmaea

Uma nova espécie de rã foi encontrada no Parque Nacional Manu, perto de Cuzco, no sudeste do Peru. A descoberta foi anunciada pelo Instituto de Pesquisa e Museu de História Natural de Dresden. As informações são da agência AFP.

A espécie foi batizada de Noblella pygmaea e é a menor encontrada nos Andes, com cerca de 1 cm de comprimento. A rã é um dos menores vertebrados já encontrados acima de 3 mil metros de altitude e vive em ambientes úmidos, mas terrestres.

Edgar Lehr do Museu de História Natural de Dresden, na Alemanha, e Alessandro Catenazzi da Universidade da Califórnia, em Berkeley, afirmam que a Noblella pygmaea é apenas um dos muitos anfíbios ainda desconhecidos que vivem em zona montanhosa dos Andes.

Fonte: Terra

quinta-feira, 23 de abril de 2009

"Tartaruga ninja" ganha prótese para substituir nadadeira

Allison, 5 anos, ganhou uma prótese em forma de barbatana para superar a falta da nadadeira esquerda

A tartaruga Allison, 5 anos, ganhou um novo traje que rende comparações aos personagens Leonardo, Michelangelo, Donatello e Rafael do filme Tartarugas Ninja, de 1990. Apesar de não ser mutante e muito menos ter habilidades ninjas como os xarás, Allison supera a falta da nadadeira esquerda com uma prótese em forma de barbatana que lhe ajuda a se locomover corretamente em South Padre Island, no Estado americano do Texas. As informações são da agência AP.

Os biólogos que a resgataram, do centro Sea Turtle, explicaram que é a primeira vez que a peça artificial é utilizada em uma tartaruga. A prótese é feita com fibra de carbono e fica presa ao casco do animal com uma roupa de neoprene.

Segundo os especialistas, o objeto funciona como um leme e ajuda a tartaruga a nadar em linha reta naturalmente. Antes, o réptil se locomovia em círculos e perdia a direção por causa da ausência de um dos membros.

Fonte: Terra

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Florais atenuam males de fundo emocional nos animais, dizem veterinários

MARIANA GARCIA
da Revista da Hora

Quando o médico inglês Edward Bach descreveu em 1931 seu estudo sobre o poder da vibração energética das flores para tratar de doentes, ele não se referia apenas aos humanos.

Até hoje, não há comprovação científica sobre a maneira como os 38 preparados desenvolvidos pelo cientista inglês, a partir de extratos de determinadas flores, atuam no paciente --seja ele um cachorro, uma planta ou um homem--, mas veterinários têm atestado a eficácia dessas substâncias no tratamento de males que afetam os bichinhos.

"A maioria dos problemas de saúde, segundo Bach, é desencadeada por fatores emocionais. Assim, se um animal agitado fica preso em um apartamento e quase não é levado para passear, pode ficar estressado e desenvolver alguma doença de pele. Nesse caso, por exemplo, a terapia com florais costuma ser eficaz", avalia Daionety Aparecida Pereira, mestre em medicina veterinária pela USP.

Para a veterinária Claudia Franchini, uma das principais vantagens desse tipo de tratamento é a rapidez com que surgem os primeiros resultados. "Quando o caso não é grave, no terceiro dia já há melhora. Para completar, não há restrições no uso dos florais. Filhotes e velhinhos também podem tomá-los", diz.

Saiba mais sobre o tratamento

A origem

O médico inglês Edward Bach desenvolveu 38 essências florais, conhecidas como florais de Bach, entre 1926 e 1934. São compostas por doses extremamente concentradas de extratos retirados de flores, diluídos em água e em álcool. Essas substâncias teriam, de acordo com seu inventor, efeito vibracional e energético. Há registros de que o próprio cientista teria utilizado sua invenção para tratar seu cachorro, Lulu.

Tipos de essência

"Aspen" - indicada para tratar animais naturalmente medrosos
"Beech" - ideal para combater a intolerância de animais antissociais
"Cherry plum" - receitada em casos de animais com comportamento incontrolável
"Chicory" - indicada para casos de carência e de possessividade
"Heather" - indicada para casos de solidão, temperamento barulhento e desatenção
"Hornbeam" - proporciona vitalidade para casos de fraqueza e indiferença
"Impatiens" - recomendada para tratar impaciência e irritabilidade
"Mimulus" - combate o nervosismo causado por medo de situações e coisas conhecidas
"Mustard" - medicamento contra depressão e melancolia
"Rock rose" - combate o terror e a histeria provocados por situações traumáticas
"Vervain" - indicada para tratar hiperatividade, impulsividade e entusiasmo excessivos
"Vine" - ideal para equilibrar o temperamento dominador excessivo
"Walnut" - receitada para animais com dificuldade de se adaptar a novas circunstâncias
"Water violet" - indicada para tratar comportamento arredio e reservado em excesso
*"Willow" - combate o rancor e a malevolência

Fontes: livro "Remédios Florais de Bach para Animais", de Helen Graham e Gregory Vlamis (ed. Pensamento); Cláudia Franchini, médica veterinária e terapeuta holística; Daionety Pereira, mestre em medicina veterinária clínica pela USP; e Martha Follain, terapeuta holística

Fonte: Terra

terça-feira, 21 de abril de 2009

Brinquedos com ruídos são os preferidos dos gatos

Produtos que emitem sons aguçam a curiosidade dos felinos.
Objetos devem ser higienizados, segundo consultora.

Para desgastar as unhas, há desde arranhadores simples até mais sofisticados, em forma de torre
(Foto: Luciana Rossetto/G1)

Não são só cachorros que gostam de correr atrás de bolinhas. Gatos também precisam brincar com os donos, principalmente os filhotes. Mas brinquedos que servem para cães nem sempre despertam o interesse dos gatos.
Consultora e gestora de produtos especializados para gatos, Cecy Passos ressalta que esses animais são mais ágeis e brinquedos voltados para felinos são mais leves, com brilhos, peninhas, e em geral têm guizos.
“Eles são muito estimulados por barulhos. Produtos que emitem ruídos aguçam a curiosidade deles, mas eles também enjoam muito fácil do som. O ideal é sempre variar o brinquedo e buscar coisas novas, para que ele nunca perca o interesse”, diz.
Na hora de escolher, o dono pode optar por objetos mais simples para o gato brincar sozinho, como bolinhas, almofadas e arranhadores. Objetos com cordas e com peças pequenas só devem ser usados quando o proprietário estiver junto com o animal, para evitar acidentes.
Segundo Cecy, os filhotes são mais agitados e começam a ficar mais calmos a partir dos dois anos. “Conforme o animal vai ficando adulto, o tempo de brincadeira diminui. A energia é menor, mas eles ainda gostam de brincar e sentem necessidade de afeto. Eles gostam dessa interação com o dono.”
Muitos produtos são recheados com cat nip, uma erva que acalma e dá sensação de bem-estar aos gatos. Segundo Cecy, a erva não faz mal e pode ser encontrada na natureza.
Higiene
A higienização dos brinquedos é importante, porque gatos são animais muito sensíveis. Esse cuidado tem que ser ainda maior se o animal ficar doente.
“Se não higienizar, tem que jogar fora. Ele vai continuar brincando e o bicho pode pegar novamente a doença”, afirma Cecy, que explica que além dos brinquedos de plástico, almofadas de pano e o arranhador também precisam ser limpos.
A especialista indica produtos à base de amônia quartenária para fazer a limpeza.
Crescimento do mercado
A gerente de marketing do grupo Pet Center Marginal, Eugênia Fonseca, afirmou que o mercado de produtos específicos para gatos cresceu muito nos últimos quatro anos. Ela ressalta que além dos brinquedos, há rações, roupas e linhas de cosméticos diferenciadas voltadas para os gatos.
“São animais que se adaptam melhor a apartamentos e são mais independentes, ficam bem sozinhos enquanto os donos trabalham. Cães tem outras necessidades e nem sempre podem ficar sozinhos o dia inteiro”, afirma.
Segundo Eugênia, as raças mais procuradas na loja atualmente são de animais maiores. Entre as preferidas estão Bengal, que parecem um pequeno leopardo e custam em média R$ 3 mil, além dos persas, entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil. Os siameses também são bem procurados e custam de R$ 1,2 mil a R$ 1,5 mil.

Fonte : Do G1, em São Paulo

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Cadela náufraga nada 10 km e sobrevive em ilha deserta

Uma cadela de estimação que caiu de um iate na costa da Austrália foi encontrada quatro meses depois, em uma ilha remota.

O animal, batizado de Sophie Tucker em homenagem a uma comediante americana, sumiu quando o iate de seus donos, Jan e Dave Griffith, navegava por mar agitado na altura de Mackay, na costa de Queensland, em novembro passado.

O casal achou que Sophie tinha se afogado, mas ela conseguiu nadar cerca de 9,7 quilômetros, atravessando uma área infestada de tubarões, e chegou à ilha de St. Bees, uma formação vulcânica cercada de recifes.

A cadela foi encontrada por uma patrulha da guarda costeira.

Jan Griffith disse que achou que nunca veria Sophie novamente, mas decidiu contatar a guarda de parques e vida marinha de Mackay depois que ouviu dizer que havia um cão vivendo em St. Bees.

Jan disse que Sophie, um cachorro da raça australian cattle dog desenvolvida em fazendas australianas, sobreviveu alimentando-se de caranguejos até aprender a caçar filhotes de cabras selvagens.

"Ela foi avistada em St. Bees e estava em mau estado até que, de repente, melhorou de aparência e foi aí que eles descobriram que ela estava comendo cabras", contou Jan Griffith.

"Ela tinha se tornado selvagem e feroz. Não deixava ninguém chegar perto ou tocar nela. Ela não aceitava comida de ninguém", acrescentou.

Mas depois de um reencontro cheio de emoção, os donos de Sophie disseram que ela está se readaptando rapidamente ao conforto doméstico.

Fonte: Folha Online

domingo, 19 de abril de 2009

Para ambiente, bichos menores podem ter papel de gigantes, diz brasileiro

Cientista da Unesp e americano querem revisar ideia de 'megafauna'. Dependendo do habitat, animais modestos têm mesma função de elefantes.

Tamanho, como se sabe, não é documento -- mas tamanho relativo pode muito bem ser, ao menos quando se trata do papel que bichos grandes, ou não tão grandes, podem ter no ambiente em que vivem. É o que defende uma dupla de pesquisadores, formada por um brasileiro e um americano, na edição desta semana da revista especializada "Science". De acordo com eles, animais de tamanho modesto, dependendo do ecossistema, podem ser tão importantes para a saúde de seu habitat quanto os elefantes são para a savana africana. E fazê-los sumir é uma receita para o desastre.

A tartaruga-gigante-de-aldabra, que vive num atol do oceano Índico, é um exemplo de megafauna de ilhas... (Foto: Christopher Kaiser-Bunbury)

... cujo papel para dispersar sementes de frutos grandes é muito importante (Foto: Dennis M. Hansen/Divulgação)

Em síntese, Mauro Galetti, do Departamento de Ecologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Rio Claro, e Dennis M. Hansen, da Universidade Stanford, estão pedindo uma revisão no conceito de megafauna -- termo que, entre os ecólogos, é usado para designar qualquer animal com mais de 44 kg. Na linguagem corrente, o termo é mais usado para se referir à megafauna extinta -- monstros como mastodontes e preguiças-gigantes, com toneladas de peso, que vagavam pelo interior do Brasil até uns 10 mil atrás. (Outras regiões do mundo também perderam membros de sua megafauna mais ou menos na mesma época). Galetti diz que é hora de "virar o disco" sobre o tema.

"As pessoas tendem a só falar sobre como a megafauna foi extinta, se foi o homem ou se foram as mudanças no clima", afirmou Galetti ao G1. "Essa discussão acontece desde a época de Darwin. Não é que ela não seja interessante e importante, mas nós achamos que é hora de mudar o foco. Temos de ver o que acontece com os ambientes quando a megafauna desaparece, porque as repercussões são muitas", avalia o pesquisador.

Ordem na casa

Alguém poderia imaginar que o sumiço dos animais mais avantajados não tem grandes efeitos sobre as outras espécies de um habitat, mas o fato é que a megafauna é essencial para por "ordem na casa" em qualquer ecossistema. "O mero fato de um elefante caminhar altera a composição de espécies de plantas. A presença dele aumenta a diversidade de espécies e controla a população das plantas", diz Galetti.

Outro fator importante envolve a frugivoria -- o hábito de devorar frutos, em bom português. Ao longo do processo evolutivo, plantas e animais fizeram uma espécie de "acordo", obviamente não-consciente: eu, planta, produzo frutos saborosos, enquanto você, animal, os come e aproveita para levar as sementes para longe, fertilizando-as com suas fezes. Acontece que apenas os membros da megafauna conseguem dispersar com eficiência as sementes de vários frutos grandalhões. Resultado: se os bichos grandes somem, a tendência é as plantas ficarem "órfãs" deles.

"Nós mostramos esse processo com mais de 100 espécies de plantas brasileiras cujos frutos provavelmente eram dispersados pela megafauna extinta, como o pequi e o jatobá", conta Galetti. Essas plantas ainda não se extinguiram, apesar da ausência de seus dispersores, mas há indícios de que a diversidade genética delas encolheu, o que não é nada bom.

Pequena grande megafauna

Além disso, é importante olhar o contexto de cada habitat, diz o pesquisador da Unesp. No continente sul-americano, o maior frugívoro que sobrou foi a anta, que pesa 300 kg (os mastodontes, hoje extintos, tinham 7,5 toneladas). Mas em locais como as ilhas Maurício, no oceano Índico, com o sumiço das tartarugas-gigantes que chegavam a 100 kg, restou um morcego de pouco mais de meio quilo -- uma redução que, em termos relativos, é muito mais brutal, e provavelmente tem efeitos bem mais sérios na maneira como o ecossistema das ilhas funciona.

E aí é que entra a importância da proposta dos pesquisadores para a conservação ambiental. Seja em ilhas, seja no continente, salvar a pele dos membros da megafauna, ou mesmo da mesofauna -- bichos menores que ainda conseguem ter um impacto ambiental similar ao da megafauna --, é imperativo se a humanidade quiser garantir a saúde dos ecossistemas do futuro. Se as antas -- e todos os demais frugívoros ameaçados de extinção no Brasil -- desaparecessem do mapa, o maior frugívoro que sobraria seria uma espécie de bugio, com apenas 9 kg, ou seja, 700 vezes menor do que os membros originais da megafauna sul-americana. Inúmeras plantas provavelmente sumiriam caso isso acontecesse mesmo.

Diante da importância da megafauna, há quem fale até em reintroduzir "similares" das espécies desaparecidas -- coisas como trazer elefantes para o cerrado, por exemplo. "É claro que isso é superpolêmico e precisa ser feito com muito cuidado, após muitos estudos, mas não é absurdo em princípio", diz Galetti. Tartarugas-gigantes estão sendo reintroduzidas em ilhas perto das Maurício. E, no Pantanal, onde o porco doméstico se tornou selvagem de novo e virou o chamado porco-monteiro, a situação até que não é ruim. "Parece que o porco achou um nicho ecológico vago por lá", afirma Galetti. "A presença dele tira a pressão de caça das espécies nativas, e ele é um dispersor de sementes mais eficaz que as próprias antas."

Fonte: G1

sábado, 18 de abril de 2009

Cão cabe em xícara e busca título de menor do mundo

Cão Tom Thumb cabe dentro de uma xícara. (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Ele é um terço do tamanho de um porquinho da índia --tem cerca de 10 centímetros de comprimento e pesa 85 gramas--, mas o cão chamado Tom Thumb pode ser um bom negócio quando se trata de recordes mundiais, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".

De acordo com o periódico, Tom Thumb é um sério concorrente para o título de menor cão do mundo. Ele nasceu há três semanas em uma ninhada da cadela chihuahua chamada Spice. Os proprietários Susan e Archie Thomson, que moram em West Dunbartonshire (Reino Unido), disseram que ficaram encantados quando Tom Thumb nasceu.

Ele é três vezes menor que os demais e cabe dentro de uma xícara. Experiente na criação de cães chihuahua e de outras raças, Thomson acredita que Tom Thumb provavelmente não vai crescer mais do que isso. "Pelo tamanho de suas patas e cabeça, eu ficaria surpreso se ele crescer mais 2,5 ou 5 centímetros", afirmou ele. Segundo o jornal "Daily Mail", o menor cão do mundo em comprimento é Heaven Sent Brandy, uma cadela chihuahua, de quatro anos, que vive com sua dona na Flórida, nos EUA, é mede 15,2 centímetros de comprimento.

No entanto, o Guinness considera como menor cão do mundo (tamanho e peso) outra chihuahua chamada Boo Boo, Em 12 de maio de 2007, ela vivia com sua dona, Lana Elswick, em Kentucky, tinha 10,16 centímetros de altura e pesava 675 gramas.

O cãozinho com seus donos, Susan e Archie Thomson. (Foto: Reprodução/dailymail.co.uk)

Fonte: G1

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Raro tubarão é encontrado e vira comida de pescador

Um raro tubarão de boca grande (Megachasma pelagios) - espécie ainda pouco conhecida no mundo, com somente 41 exemplares registrados - ficou preso às redes de pesca de um barco na baía de Sorsogon, nas Filipinas, e acabou virando janta de pescador, segundo anunciou nesta terça-feira a World Wildlife Fund (WWF). A ONG, que defende a vida selvagem, lamentou a decisão dos pescadores de esquartejarem o animal para virar alimento. As informações são da agência EFE.

Antes de opção pela refeição, os responsáveis pelo achado permitiram que especialistas em tubarões analisassem o animal raro. A carcaça media 4m de comprimento, pesava meia tonelada e a boca tinha quase 1m de largura.

De acordo com a WWF, a espécie foi descoberta somente em 1976, quando um exemplar foi atingido pela âncora de um submarino americano no Havaí. Dos 41 tubarões de boca grande registrados, conforme a ONG, oito foram encontrados nas águas das Filipinas.

Apesar de assustar pela dimensão, o tubarão de boca grande é inofensivo e muito parecido com o tubarão-baleia, por nadar com a enorme boca aberta, filtrando a água em busca de plâncton.

Fonte: Terra

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Cangurus invadem ruas e preocupam australianos

Superpopulação tem causado acidentes de carro e invasões de casas e até do Parlamento na capital

Os cangurus, animais-símbolos da Austrália, deixaram momentaneamente de ser um dos principais atrativos turísticos do país para se tornar sinônimos de desgosto para a população de Camberra. A superpopulação da espécie fez com que os mamíferos se aventurassem pelas ruas da capital australiana, causando acidentes com veículos, invadindo residências pelas janelas e saltando até pelo telhado do Parlamento. As informações são da agência AP.

A população de cangurus-cinza, o mais comum, é a maior já registrada na cidade nos últimos 100 anos. Das 60 espécies de cangurus, as do tipo cinza e vermelha são as mais numerosas, com 50 milhões de exemplares na Austrália.

As autoridades locais propuseram um sacrifício coletivo porque medidas como vasectomias e anticoncepcionais orais não impediram a proliferação demasiada dos animais. O plano, que ainda tem que ser discutido e aprovado, recomenda um canguru por cada 1,5 hectare.

No entanto, a proposta não foi bem recebida pela maioria da população, que é contra o massacre do marsupial mais famoso do país. Segundo uma enquete governamental, mais de 80% dos habitantes acredita que os cangurus selvagens devem continuar onde estão. Por outro lado, 17% dos motoristas disseram ter atropelado um exemplar pelo menos uma vez em uma outra pesquisa.

Recentemente, um canguru com cerca de 1,75m se feriu ao quebrar o vidro de uma janela na tentativa de saltar para dentro de uma residência. O animal caiu sobre a cama onde uma mulher descansava com a filha de 9 anos e depois pulou sobre outra onde dormia o filho de 10 anos.

De acordo com Maxine Cooper, comissário de meio ambiente do governo na capital, os seres humanos não são os únicos a correrem perigo com o avanço dos marsupiais. Os marsupiais destroem o habitat de outras espécies em perigo de extinção, como lagartos e insetos.

Os sacrifícios coletivos de cangurus não são algo novo no país. A 350km ao norte da capital, mais de 25 exemplares são mortos durante as noites com licença do governo. "Não é agradável sacrificá-los, mas quando chega o momento, temos que fazê-lo", explicou o responsável pelos abates, Barry Stuart.

Fonte: Terra

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Bo, o Primeiro-cachorro dos Estados Unidos é apresentado na Casa Branca

Bo, escolhido pela família Obama para ser o novo primeiro-cão dos Estados Unidos, foi oficialmente apresentado à imprensa nesta terça-feira, diante de um mar de jornalistas que se acotovelavam pelo melhor ângulo do animalzinho, interesse que o presidente chamou de “espetacular”.O cão d’água português preto, de seis meses de idade, apareceu nos jardins da Casa Branca muito alegre e controlado a custo pela primeira-dama Michelle Obama, que o levava na coleira ao lado das filhas Malia e Sasha.

Barack Obama, que as esperava no jardim e acompanhava a cena com um olhar terno, foi o primeiro a falar.

“Finalmente tenho um amigo, demorou um pouco”, brincou Obama, evocando a famosa fala do ex-presidente Harry Trumam, que afirmava que “se você quiser ter um amigo em Washington, tenha um cachorro”.

Deixando de lado questões políticas e econômicas, o presidente fez comentários sobre eventuais “problemas” que o novo habitante da Casa Branca poderia causar.

“(O problema do cão d’água português) é que ele gosta de tomates. O jardim de Michelle corre perigo”, disse, referindo-se à pequena horta plantada por sua mulher na semana passada.

Perguntado onde Bo irá dormir, Obama respondeu: “Na minha cama, não”.

Fonte: AFP

Leilão arremata 27 cães de raça e soma R$ 25,5 mil no MS

Filhote de bulldog premiado não chegou a valor mínimo e não foi vendido. Border collie foi arrematado por R$ 3 mil e doado novamente para leilão.

Border collie foi arrematado duas vezes e chegou ao total de R$ 4,2 mil (Foto: Divulgação)

O leilão de cães de raça, realizado na manhã deste domingo (5), na 71ª Expogrande, em Campo Grande, arrematou 27 dos 39 cães oferecidos no evento. A organização obteve uma arrecadação bruta de R$ 25,5 mil. O evento é beneficente e a renda será doada para a Associação dos Amigos da Criança com Câncer (AACC) de Mato Grosso do Sul.

Segundo a organização do leilão, o filhote de border collie foi arrematado, pela primeira vez, por R$ 3 mil. Após o arremate, o comprador doou o animal para ser leiloado novamente. O animal chegou ao preço final de R$ 1,2 mil. Ele foi responsável pela arrecadação de R$ 4,2 mil.

Um filhote de bulldog, cujo pai está avaliado em R$ 10 mil era uma das principais estrelas do evento. Ele não foi arrematado, pois os lances não atingiram o valor mínimo de R$ 3,5 mil, como era esperado pelos leiloeiros e pelos proprietários do animal.


Lances para filhote de bulldog não chegaram ao valor mínimo e não foi vendido. O pai dele, Mamute, é premiado e está avaliado em R$ 10 mil (Foto: Divulgação)

As raças

Os animais foram trazidos de canis e criadores de São Paulo, Rio de Janeiro e de Campo Grande. Entre as raças disponíveis estavam bulldog, yorkshire, border collie, são bernardo, golden retriever, australian, basset hound, beagle, labrador, pastor branco, pinscher, poodle, boxer, maltês, lhasa apso e weimaraner.

De acordo com a organização do evento, o filhote mais barato foi o da raça poodle e os mais caros foram os das raças de pastoreio, como o border collie e pastor branco.

A organização da exposição disse que todos os cães estão com a carteira de vacinação em dia e foram vermifugados. A continuidade da vacinação fica a cargo dos compradores.

Os interessados puderam participar do leilão pelo site www.agromix.tv ou por dois telefones disponibilizados pelos leiloeiros.

Fonte: G1

terça-feira, 14 de abril de 2009

Bichos de estimação causam milhares de ferimentos

De acordo com pesquisas recentes, dezenas de milhares de pessoas tropeçam em seus cães e gatos, causando fraturas de ossos e outros machucados não-fatais devidos à queda.

Estima-se que, nos Estados Unidos, 87 mil pessoas vão parar na sala de emergência todos os anos por causa de quedas. Desse número 88% dos casos são causados por cachorros.

Além disso, estima-se que esse número deva ser bem maior, já que muitas pessoas não buscam tratamento depois de se machucarem enquanto brincam com seu bicho de estimação.
Os dados também mostram que:

  • Mulheresapresentam o dobro de chances de serem machucadas brincando com seus animais do que homens.
  • Cachorros são responsáveis por machucados 7.5 mais vezes do que os gatos.
  • Machucados relacionados a bichos de estimação são mais comuns entre pessoas com idades entre 34 e 54 anos. Também são mais freqüentes em crianças com menos de 14 anos.
  • O maior número de fraturas acontece em pessoas com mais de 75 anos.
  • A maioria das quedas envolvendo gatos (85.7%) acontece em casa, quando as pessoas estão correndo atrás de seu felino.

No total, cães e gatos representam a causa de 1% das “visitas” de americanos às salas de emergência dos hospitais. As s circunstâncias mais freqüentes são:

  • Tropeçou em um cachorro (31,3%)
  • Foi puxado ou empurrado pelo cachorro (21,2%)
Os médicos pedem que as pessoas tenham cuidado e “olhem por onde andam” para não tropeçarem em seus bichinhos ou nos brinquedos do mascote. Também ressaltam que é importante treinar seu cachorro para que ele não pule ou avance nas pessoas, causando quedas e machucados.

Fonte: hypescience.com

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Torre em Varsóvia monta "big brother" para casal de falcões

Um casal de falcões migradores se acomodou na mais alta torre de Varsóvia, o Palácio da Cultura, construção de 230 metros na cidade polonesa.

A direção do palácio instalou ontem (26) uma webcam próximo ao ninho, situado em um pequeno espaço no 45º andar, a cerca de 200 metros de altura.

"É o ninho mais alto da Polônia e, sem dúvida, da Europa", declarou à imprensa Janusz Sielicki, da associação Sokol (Falcão, em polonês), que trabalha pela reintrodução dessas aves que tinham desaparecido completamente da Polônia nos anos 1960.

"Os grandes prédios das cidades são para os falcões de montanha artificiais. No ambiente natural, eles vivem em rochedos ou nas árvores", disse Sielicki.

O mesmo casal de falcões já havia escolhido este local há dez anos. Mas, infelizmente, os filhotes não nasceram.

"Graças à câmera, os internautas do mundo inteiro poderão ver o que se passa no ninho dia e noite. Neste momento, os pássaros chocam os ovos, que são três. Eles deverão eclodir em cerca de 30 dias", disse Sielicki.

Para aqueles que quiserem acompanhar o dia-a-dia do casal de falcões, o endereço é www.webcam.peregrinus.pl/pkin-warszawa.htm.

Fonte: Folha Online

domingo, 12 de abril de 2009

Feliz Páscoa



Uma feliz Páscoa a todos!!! Obrigado por visitarem o blog. =)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Animais silvestres morrem durante obras do Rodoanel

Parte era de espécies ameaçadas de extinção; no total, 137 foram levados a parques e clínicas veterinárias

SÃO PAULO - Mais de cem animais silvestres já morreram desde o início das obras de construção do Trecho Sul do Rodoanel em áreas de mata atlântica. Parte era de espécies ameaçadas de extinção. São veados catingueiros, macacos bugios, preguiças de três dedos, lagartos teiús, gambás, cobras, corujas orelhudas e várias outras espécies que deveriam passar por manejo cuidadoso, mas tiveram ferimentos graves ou sofreram estresse profundo - que resultaram em óbito.

De 137 animais enviados para recuperação em parques e clínicas veterinárias, 105 não resistiram. Outros 371 bichos foram devolvidos para a mata sem apresentar problemas, segundo dados da Desenvolvimento Rodoviário S. A. (Dersa), empresa do governo do Estado que administra a obra. Os mortos, contudo, representam 21,9% dos que passaram pelas mãos dos técnicos da Dersa.

Os animais encontrados nas áreas desmatadas que precisam receber atendimento veterinário são levados pela Dersa para parques - Pedroso, em Santo André, Estoril, que tem um zoológico em São Bernardo do Campo, e Ecológico do Tietê, em São Paulo -, ou encaminhados ao Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave), da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo. Pela gravidade dos ferimentos de muitos deles, a Polícia Ambiental às vezes também os encaminha para veterinários particulares ou para um santuário localizado em Cotia, na zona oeste da Região Metropolitana de São Paulo, no sentido oposto das obras do Trecho Sul.

Pesquisador das interferências da ação humana no Parque Estadual Xixová-Japuí, em São Vicente, o professor da Unesp Dênis Abessa acredita que manter animais silvestres em más condições caracteriza um crime ambiental. "A alta taxa de morte dos animais remanejados no Rodoanel indica algum problema na coleta, no transporte ou nos momentos seguintes dessas operações", afirma.

"Nesses casos você ultrapassa a esfera do dolo, da intenção. As mortes poderiam ter sido evitadas. A Lei de Crimes Ambientais só prevê punição quando há vontade livre e consciente de matar. Aqui pode ter havido imprudência, imperícia ou negligência. Se ficarem provadas , os responsáveis poderão responder pelos danos. Já na esfera civil poderão ser punidos administrativamente, com multas", explica o jurista Jair Jaloreto Junior, especialista na área ambiental.

Mutilação

Entre os bichos que sobreviveram está uma preguiça de três dedos que chegou em outubro de 2007 ao santuário Rancho dos Gnomos, que há 18 anos acolhe animais silvestres em Cotia. Ela tinha parte do corpo queimado por fios de alta tensão e teve a pata esquerda amputada, porque as garras haviam sido mutiladas. "Por sorte conseguimos tratar e o animal sobreviveu", conta Marcos Pompeu, do santuário.

Sua mulher, Silvia, lembra que durante as obras do Trecho Oeste do Rodoanel, entre 1998 e 2002, também recebeu vários animais precisando de tratamento veterinário. "Hoje só acolhemos casos de emergência. A Polícia Ambiental sempre trouxe os animais para cá, mas não recebemos nenhum dinheiro da Dersa pelo que fazemos."

O Rancho abriga atualmente quatro centenas de animais silvestres, incluindo 13 leões que estavam em circos, um tigre, uma jaguatirica, além de preguiças, macacos e aves.

Outro animal vítima das obras do Trecho Sul é um macaco bugio, que teve quatro dedos de uma mão queimados em fios elétricos. "O Juninho chegou ainda bebê aqui. Operamos e ele vive bem agora", comenta Silvia. A mesma sorte não teve um veado catingueiro. Levado ao santuário por funcionários da Dersa em 1º de agosto, morreu quatro dias depois. "Foi o estresse. Quando os veados são capturados, é preciso ter muito cuidado", observa Pompeu. O laudo da necropsia da veterinária Kelli Spitaletti constatou ferimentos por todo o corpo, além de congestão e edemas pulmonares.

Outros três veados catingueiros morreram na clínica veterinária de Felipe Giacobini, localizada na cidade de Embu, na Grande São Paulo. "Foi o pessoal da Polícia Ambiental que trouxe os animais, em momentos diferentes", explica o veterinário.

Eutanásia

Todos precisaram passar por eutanásia, por causa dos ferimentos múltiplos e da impossibilidade de sobreviver. Um dos veados catingueiros, espécie ameaçada de extinção, estava com a coluna vertebral fraturada. Outro teve a parte posterior do corpo mutilada por mordidas de cães. "Com certeza foram cachorros da vizinhança da obra. Os veados, à procura de alimentos, ficam perdidos entre a urbanização e o Rodoanel."

O Estudo de Impacto Ambiental do Trecho Sul identificou a existência de 163 espécies de aves, 23 de mamíferos e nove de répteis que habitavam as áreas das obras, principalmente nas cidades de São Bernardo do Campo e Diadema. As obras começaram em 2007.

Eduardo Reina - O Estado de S. Paulo

Fonte: Estadão

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Marília sedia prova de cães de pastoreio

As tarefas que o cão de pastoreio tem de cumprir são diferentes em cada categoria. A mais difícil é a open. Unimar sediou no final de semana a 2ª Etapa do Campeonato Paulista de Pastoreio, que tem provas para cães das raças border collie e kelp com ovelhas e bois. As disputas promovidas pela Appas (Associação Paulista de Pastoreio) ocorreram na Fazenda Experimental da Unimar no sábado e domingo.

A maioria dos cerca de 60 competidores veio do Estado de São Paulo, mas houve também representantes do Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais e do Paraná. Os cães competem em três categorias – novatos, ranch e open – e valeu classificação para as próximas etapas, a subida de modalidade e um passe para o campeonato brasileiro, que acontece em novembro.

As tarefas que o cão de pastoreio tem de cumprir são diferentes em cada categoria. A mais difícil é a open. Na categoria gold, os animais precisam correr uma distância de 250 metros, até onde estão cinco ovelhas ou bois, aproximar-se por trás deles, para não assustá-los, conduzi-los até o outro extremo do campo aberto, levá-los até duas cancelas e fazê-los passar por dentro das estacas, depois apartar os que estão com colar dos que estão sem e, finalmente, fechá-los em um curral, para depois tirar apenas um dos que estão usando colar e separá-lo do restante.

O condutor, que pode ser o dono ou o treinador do cão, orienta seu animal o tempo todo, com um apito e um cajado. Para participar da categoria open, um cachorro precisa de cerca de três anos de treinamento.

A química industrial Dorothéa Ritz de Barros, 49 anos, e o marido, o pecuarista e zootecnista Diomario Faustino, 48, competem com seus cães borders, Boef e Hada, importados da Holanda, há cinco anos. "A gente faz mesmo por hobby", diz Faustino, enquanto a mulher fazia a prova com Boef.

Fonte: Diário de Marília

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Carrapato vira dor de cabeça para donos de pets que passeiam por SP

Quando resolveu tirar uma semana de férias e levar Nik, um golden retriever de oito anos, para gastar energia no parque Ibirapuera, Beth Bacchini, 48, não sabia que aquele simples passeio lhe custaria caro. Voltou para casa com um cão alegre e exausto, mas que trazia, a galope, carrapatos e pulgas.

"Sempre ouvi dizer que o Ibirapuera era infestado, mas achei que era lenda", afirma a arquiteta. "Um parque desse porte não poderia estar descuidado assim."

Cerca de três dias depois do passeio, o animal manifestava os incômodos de carregar tantos parasitas. "Nik estava com uma coceira excessiva", relata ela, que viu a praga se espalhar da pelagem do bicho para as paredes. "Ou seja, meu cachorro e minha casa estavam doentes."

Veterinária especializada em parasitose, Silvia Monteiro alerta que não é mesmo seguro andar com os pets em vias e praças da cidade. Segundo ela, os espaços públicos, de um modo geral, estão à mercê de pulgas e carrapatos, que ali se reproduzem vertiginosamente. "Em um inocente passeio podemos levar vários desses insetos e ácaros para casa", constata. "Se não tratados precocemente, em questão de dias, residências e animais ficam tomados por eles."

O veterinário-clínico Rodrigo Santos pondera que, detectada a presença de pulgas ou carrapato no animal, não há motivo para desespero. A primeira coisa a fazer é levar o pet a uma clínica para banho com produtos carrapaticidas. Em seguida, ficar atento para doenças que possam aparecer depois da infestação.

Marco Antonio Vigilato, gerente do Centro de Controle de Zoonoses, argumenta que não é apenas em praças que os animais estão propícios a serem infestados. "Pulgas e carrapatos estão por toda parte." Por isso, ele chama a atenção para o papel da posse responsável. "Recolher as fezes dos animais é obrigação de todos", ressalta. "O que previne qualquer tipo de infestação."

Em São Paulo, o parasita mais comum é o carrapato-estrela. Apesar dos riscos, não dá para privar o animal dos passeios diários. Cabe escolher espaços limpos, como praças de bairros tuteladas pelos moradores.

Beth aprendeu a lição, que lhe custou R$ 1.500 entre banhos, remédios e desinfetantes químicos para a casa. "Seleciono os lugares aos quais levo Nik. Existem muitos bons por aí", afirma. "Fui atrás também de alguns repelentes naturais para não expô-lo tanto à química dos remédios contra pulgas e carrapatos. Vem dando certo."

A Secretaria do Verde e Meio Ambiente, responsável por alguns parques da cidade, entre eles o Ibirapuera, alega que "o local passa por limpeza diária, inclusive no espaço reservado aos cães". Além disso, a grama é cortada regularmente. É bom ficar de olho: gramado bem cuidado é uma boa forma de prevenção.

Males no caminho
Algumas doenças que podem ser transmitidas por parasitas e pelas fezes de animais:

Erliquiose
O que é: causada pela bactéria Ehrlichia canis, que destrói as células sanguíneas (hemácias, plaquetas e leucócitos)
Como se pega: pela picada do carrapato-estrela
Sinais clínicos: perda de peso, cansaço, anemia, manchas hemorrágicas na pele, febre alta. Em casos crônicos, pode haver insuficiência renal e lesão na medula óssea
Como evitar: medicamentos para controle de pulgas e carrapatos

Babesiose
O que é: causada pelo hemoparasita Babesia canis, que destrói glóbulos vermelhos, levando à anemia grave
Como se pega: pela picada do carrapato-estrela
Sinais clínicos: febre alta, tristeza, perda de peso
Como evitar: usar medicamentos para controle de carrapato

Giárdia
O que é: protozoário que se aloja no intestino delgado
Como se pega: pelo contato com fezes, animais, água e ambientes contaminados
Sinais clínicos: diarreia, desconforto intestinal, perda de peso e vômito
Como evitar: com vacinação anual

Fonte: Dr. Rodrigo Santos, veterinário-clínico de pequenos animais

terça-feira, 7 de abril de 2009

Bairro da zona sul tem maior índice de cães por habitante em SP

WILLIAN VIEIRA
da Revista da Folha


No espaço entre o quintal com gramado e a varanda do sobrado na calma rua Cristóvão Pereira, quem manda é Napoleão de Riverplate. E ele vive à espera não só dos passeios sagrados, que acontecem de manhã e à tarde, mas do novo amigo: um boxer lhe fará companhia em breve. Mas Napo, como é conhecido pela vizinhança, está tranquilo. Sabe que é o rei do pedaço.

O labrador de oito anos é ainda o cão típico do mais canino bairro de São Paulo. Com suas casas com quintal e ruas arborizadas, dezenas de pet shops, clínicas veterinárias e moradores que (logo se vê) amam bichos, o Campo Belo, na zona sul, tem a maior proporção canina/habitante: 1,42 paulistano por cão, ou cerca de dois cachorros para cada três pessoas. É o que mostra um estudo do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da USP.

Em parceria com 120 agentes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) da prefeitura, a pesquisa foi feita de 2006 a 2009 em 12 mil domicílios paulistanos em 96 distritos, com amostragem semelhante à do IBGE. Os dados serão usados pelo CCZ para identificar novos focos para campanhas de vacinação em toda a cidade.

Os resultados ainda não incluem números fechados de distritos como Pinheiros e Santa Cecília (onde fica Higienópolis, notório reduto canino). "Mas dados preliminares mostram que Santa Cecília, por exemplo, que é um distrito misto e muito comercial, não estará no topo. Se a mostra fosse só da avenida Higienópolis, talvez", brinca Ricardo Augusto Dias, coordenador da pesquisa e professor de epidemiologia da USP. "O Campo Belo é predominantemente residencial e homogêneo", explica ele. "é, sem dúvida, o mais canino."

Clima de vila

Foi pelo labrador Napo que o empresário Roberto Lapietra, 45, trocou o apartamento no Campo Belo por uma casa no mesmo bairro. "Essa raça precisa de espaço e de ruas calmas. Aqui é ótimo", diz a mulher dele, a dentista Débora Lapietra, 30. "Nossa alegria é a cachorrada de domingo, quando encontramos na rua, na banca e até na padaria, donos de outros cachorrões como ele." É quando Napo divide os 8.800 m2 do bairro com outros estimados 41 mil cachorros.

Mas como explicar por que o Campo Belo é o reduto deles? "A resposta pode estar em como as pessoas enxergam seus bichos", diz Ricardo, da USP. No bairro, 97,1% dos donos têm animal porque gostam (88,3% deles, para companhia). "O Campo Belo é ideal para viver, sob a ótica do cão." Ou seja, lá tem muitas casas, ruas arborizadas e pet shops.

No Campo Belo vivem cerca de 63 mil paulistanos, segundo dados do Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), o que dá ao bairro a densidade de sete pessoas por km2. Perdizes, por exemplo, tem 16.

O trânsito, fora horários de pico, é tranquilo. E, apesar dos novos edifícios, segundo pesquisa do Datafolha no ano passado para o especial "DNA Paulistano", 63% dos habitantes moram em casas. Campo Belo mantém um certo clima de vila. O resultado: 85,3% dos cães vivem em casas com quintal.

A julgar pela receptividade do casal de rottweillers Kaiser Fanton, 1, e Dona, 5, que lambem com festa até mesmo um desconhecido, parece que estão felizes. Pudera. Os cães vivem com a aposentada Tancy Aguiar, 52, numa ampla casa com quintal, gramado, piscina e até salão de festas. Adestrados, eles passeiam todo dia pelo bairro e ainda fazem natação duas vezes por semana.

Além dos rottweillers, Tancy também tem uma beagle, Katucha, 13, herança do período em que morava num apartamento. "Quando mudei para cá, quis comprar um golden retriever. Mas vi o rottweiller, me apaixonei e decidi ter dois." E ela já faz planos. "Quero uma casa ainda maior para eles correrem e, claro, aqui mesmo, no Campo Belo."

Cocô pelo caminho

Tanto cachorro se reflete no comércio especializado. A Revista percorreu o bairro e contou 17 pet shops (muitos são clínicas ao mesmo tempo). Seus donos afirmam: cerca de 50 animais passam diariamente por cada um deles. E as raças mais populares, dizem eles, são labrador e golden retriever (das grandes) e shitsu, poodle, lhasa, schnauzer e maltês (entre as pequenas).

Para eles, há até serviços de creche com direito a "dog-walker", que cobram mensalidades de R$ 400/mês e passeiam até duas vezes por dia. Caso de Shiva, um spitz alemão de oito meses que passa o dia numa delas. Só vê a dona à noite, quando faz o terceiro passeio do dia (dois são na creche). "O problema é que ele está se achando meu dono. Vive irritado com os outros cães", diz a executiva Maria Angélica Gonçalves, 49, dona do cãozinho.

Mas Shiva está no lugar errado para ser antissocial. Num bairro como o Campo Belo, em apenas dez minutos de passeio, o spitz alemão chega a cruzar com dez cães (um por minuto) pelo caminho. Veterinários da creche acham que a solução para Shiva é a homeopatia. Maria consente.

Colegas de rua

A falta de harmonia entre os cães é apenas um dos problemas da superpopulação canina do Campo Belo. Nem todos os moradores têm educação para recolher as fezes dos animais. "Não há dúvida de que a nossa maior preocupação é o cocô", diz a veterinária Fabianne Nahra, 31, do Pet Club. Ela distribui, gratuitamente, saquinhos higiênicos aos moradores. "Mas não adianta. O volume de cães traz consequências", queixa-se. A veterinária faz um alerta: casos de zoonoses têm aparecido com frequência no consultório. "Num bairro como o Campo Belo, onde a maioria dos cães é bem-cuidada, não deveríamos registrar esse tipo de problema", afirma.

Segundo Marco Antônio Vigilato, do CCZ, nem todo cão responde à vacina. "Mesmo com cuidado, ele vai lamber o chão e pode levar doenças para casa", diz. Para complicar, no Campo Belo fica a favela do Piolho, onde há (muitos) cães não vacinados que transitam pelo bairro.

"Volta e meia vem cachorro de madame aqui, mas os nossos correm com eles", ironiza o carroceiro e morador da favela Francisco Ferreira, 24, dono de Capitu, 12, sem raça definida.
Mas se cães como Capitu têm vida longa é porque há, no bairro, gente que ama tanto os bichos que não se contenta em cuidar só dos seus. É para reduzir a população de animais abandonados no Campo Belo que a aposentada Maria Helena Brummer, 68, sai às ruas com um grupo de dez senhoras que recolhe os bichos, leva-os para serem castrados e vermifugados. Depois, eles são deixados no lugar de origem.

"Até queria ter mais, só que a casa é pequena", diz Maria, dona de três vira-latas, que correm pelo quintal do sobrado florido onde vive. Mas ela está tranquila. Sabe que, de uma maneira ou de outra, na rua ou não, os cães do Campo Belo estão em casa.


Fonte: Folha Online

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Animais em apartamentos

Se você mora em uma casa espaçosa, é muito fácil ter um animal de estimação. Mas para quem reside em um apartamento, nem sempre as condições são tão favoráveis. Para ter um bicho de estimação, é preciso saber primeiro quais são as necessidades da espécie escolhida.

Os cães, por exemplo, possuem regras básicas para se conviver com eles:

1- Cães precisam de Espaço, pois necessitam se exercitar, gastar energia e, originalmente, são animais andarilhos.

2- Cães precisam de companhia, porque a espécie vive em matilha e cachorros são sociáveis, não gostam de ficar sozinhos muito tempo. Quem mora em um apartamento grande não deve pensar que poderá ter um cão de raça grande para combinar com o ambiente.

Lembre-se da regra 1: cães precisam de espaço! E o seu conceito de espaço e o do seu cão pode ser bem diferente. A maioria das raças grandes serve para a caça, guarda ou trabalho, ou estar ocupado a maior parte do tempo. O modismo também atinge o mundo animal. Periodicamente aparecem a raças que estão no auge. E nem sempre elas combinam com a vida num apartamento. Um exemplo disso são os cães da raça labrador. Muitos se entusiasmaram pela simpatia da raça e a exposição incansável desses cães em propagandas. Mas poucos que resolveram se aventurar a ter um labrador em um apartamento, conseguiram manter seus animais por muito tempo.

Labradores são muito ativos e precisam de espaço. Cães, mesmo os bem pequenos, que vivem confinados em áreas de serviço ou varandas não podem ser felizes. Para esses falta tudo... Espaço, companhia... E é muito fácil encontrar animais nessas condições porque os donos não querem que eles sujem a casa.

Um apartamento não é o melhor lugar para criar um cão, mas ele pode se adaptar caso lhe forem oferecidas condições para o seu bem-estar. E para isso, existem alguns pontos fundamentais que são:

1 - Escolha raças pequenas ou médias. As mais adaptadas são: poodle, yorkshire, maltês, fox terrier, shnauzer, pinscher, dachshund, etc.
2 - Mesmo que seu cão tenha livre acesso ao apartamento, ele precisa passear e se exercitar. Leve-o para a rua 3 vezes ao dia, por 30 minutos, no mínimo. Cansado seu cão ficará mais tranqüilo.
3 - Ofereça a ele brinquedos ou ossos de couro para roer. Isso evita o tédio e problemas comportamentais, além de diminuir a chance dele roer os móveis da casa ou desenvolver dermatites psicogênicas, como lamber as patas incessantemente por falta do que fazer.
4 - Ter companhia não significa deixar o cão aos cuidados de uma pessoa que sequer olha para ele. O cão quer atenção e gosta de brincar. Tire um tempo para brincar com seu cão diariamente.
5 - Não deixe o cachorro sozinho o dia todo. Ele pode e deve ficar algumas horas sozinhas, desde filhote, para se acostumar com a ausência do dono e para não se tornar um cão dependente. Mas ele não deve ficar isolado o dia todo.
6 - Se houver um parque ou praça perto de sua casa, leve seu cão para passear por lá. O contato com plantas e outros cães fará bem ao seu animal. Você não tem amigos? Seu cão também gosta de fazer amizades!
7 - Não esqueça que você tem vizinhos! E eles não têm a obrigação de ouvir seu cão latir o tempo todo. Há muitas maneiras de tratar o cão que late compulsivamente. Muitos cachorros que latem em excesso estão infelizes, pois os donos não seguem as regras anteriores.

É mais saudável que um cão poderia ser bem mais feliz morando numa casa com muito espaço, ou então em um sítio ou chácara, onde pudesse correr e brincar à vontade. Se você não pode oferecer isso, pense bem antes de ter um cão e, caso decida ter, saiba que você precisa assumir o compromisso de dar uma boa qualidade de vida a ele. Para o cão se adaptar a vida em apartamento, você terá que se adaptar ao modo de vida dos cães.

Fonte: Conteúdo Animal - Texto de Heloísa Helena Amaro

domingo, 5 de abril de 2009

Animais tomam conta de estações de trem no Japão

Quem viaja desinformado pelas estações ferroviárias do Japão, surpreende-se com os novos funcionários. Dois gatos e um cachorro receberam o cargo simbólico de “comandante de estação”, com o objetivo de reativar o uso dos trens regionais no País.

Os animais trabalham em locais diferentes e podem ser vistos diariamente usando chapéu e uniformes oficiais. A gata Tama foi a primeira a assumir o posto na estação de trem de Kishi, no centro do Japão, há três anos. Desde então o número de passageiros aumentou de mil para até 6.000 passageiros diários.

O sucesso de Tama abriu caminho para que outros dois bichanos seguissem seus passos. O gato Bus foi colocado na estação de Aizuwakamatsu, na província de Fukushima, e o Yorkshire terrier Maron, nomeado chefe da estação de Okunakayama-kogen, em Iwate.

Os três animais foram uma das soluções encontradas para reverter a redução do número de passageiros que usam o transporte local no país, prejudicado também pela emigração dos mais jovens às grandes cidades

O Japão tem um dos mais altos índices de sentimento de solidão do mundo, um dos fatores que explica o autêntico fervor dos japoneses por animais domésticos, como cães e gatos.

Com informações da EFE

Fonte: Último Segundo

sábado, 4 de abril de 2009

Pet Shop ganha coelhos com narizes duplos nos EUA

O funcionário de uma pet shop em Milford, no Estado americano de Connecticut, teve uma surpresa ao receber do fornecedor uma entrega de coelhos na semana passada, informa a agência AP nesta quarta-feira. Dois dos pequenos filhotes apresentavam narizes duplos por causa de um problema congênito de nascimento.

A mutação genética aparentemente não causa nenhuma dificuldade respiratória aos coelhos. Os animais estão com seis meses de vida.

Fonte: Terra

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Americanos fazem festa on-line para cães e gatos

A norte-americana Deb Boyken com seu cachorro boêmio em sua casa, em Denville, no estado de Nova Jersey (EUA). Cães e gatos estão ganhando festas on-line completas. Segundo Deb, é muito mais fácil reunir um monte de cachorros pela internet. (Foto: Mike Derer/AP)


Deb Boyken organiza festa on-line para seu cão cocker spaniel chamado Chappy. (Foto: Mike Derer/AP)

Fonte: G1

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Cão pequinês pinta quadros que valem US$ 250

Após a égua Cholla, que teve, inclusive, seus quadros exibidos na Itália, outro animal ganhou destaque entre os pincéis. O cão da raça pequinês chamado Ziggy tomou gostou pela pintura e suas obras chegam a valer US$ 250 cada uma, segundo o jornal "
Daily Telegraph".

Ziggy, de três anos, que vive com a proprietária Elizabeth Monacelli em Fallbrook, no estado da Califórnia (EUA), cria suas obras com o auxílio de uma toalha de papel que é anexada a um pincel.

Professora de violino, Elizabeth Monacelli diz que Ziggy tem um dom artístico se comparado com outros cães ou com ela própria. Segundo ela, o dinheiro arrecado com a venda das obras será doado para organizadores de salvamento de animais.

Fonte: G1

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Orangotango pode assobiar como humanos, diz estudo

Um orangotango que vive no Parque Zoológico Nacional Smithsonian, em Washington, Estados Unidos, possui a incomum capacidade de assobiar como os seres humanos, informaram pesquisadores em um estudo divulgado nesta terça-feira no site Live Science. Bonnie, uma fêmea de 32 anos, ainda não reproduz uma melodia, mas consegue imitar os sons que ouve em notas únicas, explicou uma equipe de primatologistas americanos.

De acordo com os cientistas, é a primeira vez que o assobio é documentado em primatas e pode ser o resultado de uma ação espontânea ou para imitar o som de uma outra espécie. Na década de 1980, a orangotango provavelmente deve ter ouvido um tratador produzir sons com a boca e decidiu fazer o mesmo, avaliou o estudo.

Após comparar gravações, os primatologistas confirmaram que as vocalizações de Bonnie não são normais para a espécie e o animal tende a fazê-los para imitar alguém. Por exemplo, quando tratadores assobiam na sua frente, ela geralmente repete a duração e o número de sons (um ou dois).

Apesar da rara habilidade, Bonnie não é o único exemplar a se destacar. Outros primatas que produzem vocalizações incomuns também recebem treinamento extensivo - caso do orangotango Indah, que morreu no Smithsonian antes que seus assobios fossem gravados para análises.

Os resultados da pesquisa também foram divulgadas na revista especializada Primates.

Fonte: Terra