domingo, 31 de maio de 2009

Homem ainda é principal algoz desses animais

As atividades humanas continuam prejudicando a sobrevivência das populações de tartarugas marinhas. Trânsito de veículos na praia e iluminação artifical estão entre os motivos para a morte de filhotes no litoral brasileiro.

“Casas ou hotéis na beira da praia precisam entrar com pedido de anuência no Centro Tamar para serem contruídos. Negociamos a mudança de coisas que coloquem em risco os filhotes. Cadeiras deixadas na praia podem atrapalhar as fêmeas quando elas vêm desovar, iluminação artificial desvia o caminho dos filhotes em direção ao mar. Sugerimos a troca do tipo de iluminação, retirada das cadeiras à noite, dentre outras soluções”, explica Eduardo Saliés, executor de base do Projeto Tamar em Arembepe.

É importante também que os banhistas não retirem estacas colocadas pelo Projeto Tamar nas praias. Elas sinalizam onde estão os ninhos e servem para manter um controle da sobrevivência dos filhotes. “Tem gente que pega as estacas para fazer trave de futebol”, diz Eduardo.

Origem – As tartarugas marinhas são animais pré-históricos, cuja forma pouco mudou desde seu surgimento, há milhões de anos. o casco duro compõe seu esqueleto, formado de escamas e estrutura óssea. Costumam viver uma média de 80 anos, mas elas demoram cerca de 30 anos para entrar na idade reprodutiva.

Informações sobre o projeto:
www.tamar.org.br

sábado, 30 de maio de 2009

Os animais sonham?

Você alguma vez já percebeu que seu cachorro ou gato se mexe enquanto dorme, ou emite sons durante o sono? Pois saiba que o bichinho pode estar sonhando. "O sonho de um gato ou cachorro pode ser influenciado pelo ambiente em que ele convive. Se o animal vive em um ambiente barulhento e onde ele não recebe atenção, poderá dormir pouco, se tornando estressado e solitário", avisa a psicobióloga Silvia Helena Cardoso.

Por outro lado, os bichos que vivem em um ambiente tranqüilo e recebem carinho e atenção tendem a ter o sono mais tranqüilo. De acordo com Silvia, as afirmações levam em conta registros de exames feitos em diversos animais.

Conforme a especialista, é importante ainda respeitar os animais durante o descanso e deixar que eles durmam tranqüilamente. "O momento em que o sono é mais profundo, conhecido como REM, é necessário para o equilíbrio e bem-estar dos bichos", salienta. Ela ressalta que estudos mostram que o sono REM só se apresenta em aves e mamíferos, ou seja, animais de sangue quente. Entre eles estão ratos, gatos, cães, macacos e elefantes. "Experimentos com animais como répteis, por exemplo, não apresentaram indícios de sono REM", destaca Silvia.

Já o Massachusetts Institute of Technology (MIT) publicou um estudo no qual se tentou investigar o conteúdo dos sonhos dos animais. Analisando os padrões cerebrais de ratos em estado de alerta e depois quando os bichos estão dormindo, os cientistas do MIT conseguiram criar uma base de comparação de dados. Conforme o experimento, realizado em 2001, foi possível identificar que os ratos sonham com atividades ligadas à rotina do dia-a-dia como, por exemplo, correr em um labirinto, ou então com comida.

Conforme a pesquisadora Silvia, a quantidade de sono nos animais é inversamente relacionada ao grau pelo qual as espécies devem lidar com o perigo predatório, ou seja, as espécies vulneráveis a predadores tendem a dormir menos. "Alguns animais grandes como elefantes, vacas e cavalos também dormem pouco, pois gastam grande quantidade de tempo fazendo estocagem de alimentos", explica.

Fonte: Terra

sexta-feira, 29 de maio de 2009

A zebra é branca com listras pretas ou o contrário?

O biólogo Guilherme Domenichelli, da Fundação Parque Zoológico de São Paulo, confirma que as zebras são realmente brancas com listras pretas, e não o contrário. "Observando-se a zebra de grevy (Eqqus grevyi) é possível confirmar esta hipótese, pois barriga do animal é toda branca, com as estreitas listras pretas cobrindo o resto do corpo", explicou.

Segundo ele, os exemplares da espécie não são iguais e cada uma tem o seu padrão diferente de listras, similares às digitais dos seres humanos, às pintas das girafas ou às listras dos tigres. Além de ter uma crina curta e ereta, também possuem sentidos como visão, audição e paladar bastante desenvolvidos.

As listras das zebras também funcionam como uma excelente adaptação para camuflagem quando elas andam em grupo, dificultando a visão do seu principal predador, o leão.

"Assim que percebem a presença do predador, elas correm em grupo de um lado para o outro, fazendo com que o leão, que enxerga em preto e branco, não consiga determinar a sua posição, sem saber onde começa ou termina uma zebra. Em razão disso, normalmente eles acabam errando o bote por não identificar o animal que irá atacar", informou.

Para o biólogo, assim como o cavalo, seu parente próximo, a zebra é muito ágil, o que lhe facilita a fuga do seu predador, que precisa atacar direto em seu pescoço para imobilizá-la. "No contato com outros animais ou pessoas, elas são bem selvagens, podendo até morder ou dar coices, mas a primeira reação é fugir".
Harém

De acordo com Domenichelli, algumas espécies, como a já citada zebra de grevy, não ficam em grupos sociais permanentes, e os machos vivem geralmente sozinhos em um grande território, cuidando de até dez fêmeas e acasalando com todas elas. "Se outro macho entra no grupo, ele só não é expulso ou atacado se não concorrer com o líder", destacou.

Fonte: Terra

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Rio prepara lista de espécies nativas para substituir animais e plantas invasores

Estado firma pacto com oito prefeituras para recuperação da mata nativa. Secretaria do Ambiente vai estudar como controlar espécies invasoras.


O mico estrela pode ser considerado uma espécie invasora: competição com espécies locais (Foto: Divulgação/Secretaria estadual do Ambiente)

Depois de analisar a lista com 226 espécies animais e plantas invasores e exóticos que estão destruindo a flora e a fauna do estado, e de promover uma série de ações para conter o crescimento dessas espécies, a Secretaria estadual do Ambiente vai preparar uma "lista verde", que vai relacionar as plantas e animais nativos para substituir as espécies de fora.

“Vamos estudar a lista e promover programas para a retirada das espécies invasoras que estão degradando nosso ambiente. A intenção não é sair por aí matando micos ou derrubando jaqueiras. O que a gente quer é controlar o crescimento dessas espécies para que elas não se transformem numa praga”, disse a secretária do Ambiente Marilene Ramos.

Segundo a coordenadora da pesquisa, a bióloga Helena de Godoy Bergallo, o objetivo da “lista verde” será estimular e incentivar o cultivo e a criação de espécies nativas, como, como aroeira, jacarandá, ipê, paineira e pau-brasil.

“As plantas e os animais não conhecem os limites geográficos e, por não terem predadores ou parasitas naturais, estão acabando com as espécies nativas, levando algumas à extinção. É claro que as pessoas vão poder continuar plantando uma mangueira no seu quintal. Mas se puderem substituir por um ipê, tanto melhor”, disse a coordenadora da pesquisa.

A lista das espécies invasoras e exóticas preparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e o Instituto Biomas foi entregue oficialmente nesta quarta-feira (27) à secretária do Ambiente, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, no evento que celebrou o Dia Nacional da Mata Atlântica. No evento também foi firmado um pacto para a recuperação da Mata Atlântica e lançado um livro com estratégias para a conservação da biodiversidade fluminense.

Pacto pela Mata Atlântica

O pacto de restauração da Mata Atlântica foi firmado entre o governo do Estado, entidades de pesquisas, ONGs, universidades e oito prefeituras: Paracambi, Pati do Alferes, Engenheiro Paulo de Frontin, Macaé, Teresópolis, Petrópolis, Cachoeiras de Macacu e Varre-Sai. Segundo Marilene Ramos, trata-se da internalização no Rio do pacto firmado há cerca de um mês entre seis estados e o governo federal.

“A meta é recuperar 15 milhões de hectares em todo o Brasil, até 2050. Cabe ao Rio recuperar um milhão de hectares. O objetivo é promover um trabalho integrado em todo o estado. Vamos aproveitar programas que já estão em andamento como o ICMS ecológico, que deve arrecadar até 2011 cerca de R$ 100 milhões, que serão destinados às ações ambientais”, disse Marilene.

Segundo a secretária, atualmente o Estado tem 178 mil hectares de mata preservada. Como uma série de ações ambientais que já estão sendo desenvolvidas, ela acredita que até 2010, o Rio possa contabilizar 200 mil hectares restaurados de Mata Atlântica.

O secretário de Meio Ambiente de Teresópolis, na Região Serrana, Flávio Castro, disse que o pacto vai impulsionar ainda mais os programas de restauração do bioma na cidade.

“Nos próximos quatro anos, temos como meta recuperar mil hectares de mata nativa, com programas de erradicação de ocupação irregular de encostas e política de reassentamento dessas famílias. Com o pacto, podemos ampliar nossos projetos”, afirmou Castro.

Guia para a preservação

Para dar incentivo ao pacto, Marilene disse que todos deverão se valer das informações do livro “Estratégias e ações de conservação da biodiversidade no estado do Rio de Janeiro”, feito por pesquisadores da Uerj e do Instituto Biomas, em parceria com a Embrapa, Ceperj e Instituto BioAtlântica.

“Esse livro será como um guia que vai nos ajudar a conhecer e nortear as ações de recuperação da Mata Atlântica da maneira mais técnica e precisa”, concluiu Marilene.

Fonte: G1

terça-feira, 26 de maio de 2009

Britânico é condenado por deixar cachorro engordar

Réu corre risco de ser sentenciado a seis meses de prisão; cão estava 15 kg acima do peso.

- O britânico Ronald West, de 62 anos de idade, foi considerado culpado sob o Ato de Bem Estar dos Animais por deixar seu cachorro - um cão pastor - engordar.

Taz estava pesando 40kg, 15 a mais do que seu peso ideal, quando foi encontrado por funcionárias do departamento de bem estar dos animais do governo local de Brighton e Hove.

West ainda foi acusado de manter o cão Taz, de cinco anos de idade, em um apartamento imundo, com fezes em vários quartos, e por não exercitá-lo o suficiente.

A corte de Brighton e Hove ainda não determinou a sentença de West, que pode chegar a uma multa de 5 mil libras (cerca de R$ 16 mil) ou seis meses de prisão. Ele ainda pode ser proibido de manter outro animal.

Fezes

As funcionárias do serviço de bem-estar animal visitaram o apartamento de West no início do ano, quando encontraram pilhas de fezes do animal no chão de todos os cômodos.

Segundo as funcionárias, algumas pareciam estar lá há meses. O cachorro também estava obeso e apresentava unhas longas, um sinal de que ele não se exercitava regularmente.

Na ocasião, as funcionárias aconselharam West a levar o cão a um veterinário para pedir conselhos sobre uma dieta adequada, e ordenaram que ele limpasse o apartamento e levasse Taz para se exercitar com mais frequência.

Em outras duas visitas posteriores, no entanto, o governo local considerou a situação ainda pior, e em março passado Taz foi levado para um canil público.

West, que não compareceu ao julgamento nesta semana, afirma que esteve doente durante os meses do inverno e por isso não conseguiu limpar o apartamento.

Ele disse também que dava apenas uma lata de comida para o cão, diariamente, mas que ele e os amigos davam "guloseimas" constantemente para o animal.

Ele afirmou amar o cão e disse que jamais prejudicaria o animal conscientemente.

Desde que foi levado para o canil do governo local, Taz já perdeu sete quilos e estaria se recuperando bem, segundo as autoridades.

"Esperamos que este caso faça as pessoas pensarem duas vezes antes de decidir ter um cachorro. Todos os cães, mas particularmente pastores como Taz, precisam de uma dieta saudável e exercícios", disse o parlamentar local Geoffrey Theobald, secretário local para o meio ambiente.

"Manter um cão de grande porte dentro de casa, em um espaço pequeno, e alimentá-lo em excesso é uma forma de crueldade", completou. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte :BBC Brasil

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Suspeito de matar 58 animais com crueldade é preso na Alemanha

Polícia de Dortmund havia criado força-tarefa para investigar assassinatos em série iniciados no ano passado.

- A polícia de Dortmund, no oeste da Alemanha, prendeu na madrugada desta sexta-feira um rapaz de 26 anos suspeito de matar pelo menos 58 animais, tendo invadido 23 criadouros da região em torno da cidade nos últimos 16 meses.

Desde o começo do ano passado, uma série de criadouros, principalmente de coelhos, vinha sendo assaltada de madrugada. O criminoso roubava vários animais e deixava outros sem cabeça. Frequentemente, o sangue também era drenado dos bichos.

A série de crimes, com requintes de crueldade, vinha assustando a região de Dortmund e fez com que a polícia criasse uma força-tarefa especial para investigar o caso.

A polícia investigou os torsos dos animais na tentativa de encontrar traços de DNA e os policiais chegaram a entrevistar mais de 300 pessoas sobre os casos. Os policiais temiam que o responsável pelo ataque contra os animais pudesse começar a atacar pessoas.Até mesmo uma possível ligação com a prática ritos satânicos vinha sendo cogitada pelos investigadores, devido às características brutais dos crimes.

O suspeito recebeu voz de prisão quando entrava em casa com duas caixas contendo 11 porquinhos da Índia roubados.

Na residência do suspeito, a polícia encontrou diversos animais vivos e mortos. Devido ao estado e ao cheiro de putrefação do apartamento, bombeiros tiveram que desinfetar o local vestindo máscaras e roupas especiais.

A mãe e a irmã do suspeito, que moravam com o rapaz, foram levadas a um hospital para fazer exames de saúde. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: BBC Brasil

domingo, 24 de maio de 2009

Homem é flagrado jogando cão para o mar

Polícia foi chamada para investigar o ato. Caso aconteceu em litoral inglês.

Um homem é flagrado jogando um de seus dois cães no mar em Hove, em East Sussex, na Inglaterra. (Foto: Reprodução/Daily Mail)

A pessoa que tirou as fotos preferiu se manter no anonimato, mas avisou as autoridades locais, que vão tentar descobrir quem foi o autor do ato. (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Após jogar o cão no mar, o homem puxou o mesmo pelo pescoço e orelhas. “Temos que investigar o ato para saber se o homem estava brincando com os bichos e ver se os bichos se divertem dessa maneira”, afirmou uma fonte oficial para o jornal 'Daily Mail' (Foto: Reprodução/Daily Mail)

sábado, 23 de maio de 2009

Escola transforma animais de estimação de alunos em salsichas

Escola diz que objetivo é ensinar aos alunos de onde vêm os alimentos. 'As crianças têm de aprender, mas isso parece ser insensível', disse mãe.

Uma escola de Thurmaston, no Reino Unido, tem sido alvo de críticas por criar porcos como animais de estimação para, depois, transformá-los em salsichas, que são vendidas aos pais, segundo reportagem do tabloide "The Sun".

As crianças ajudam a alimentar os leitões, dão carinho e chegam a dar nomes para os bichos, conforme o periódico. Mas, posteriormente, os porquinhos viram salsichas que são vendidas por 3,25 libras (cerca de R$ 10) o pacote.

Segundo a escola primária Eastfield, o objetivo é ensinar para os alunos de onde vêm os alimentos. Mas a iniciativa preocupa alguns pais. "As crianças têm de aprender de onde a comida vem, mas isso parece ser insensível", disse uma mãe.

A britânica Deborah White, 44 anos, cujo neto está na pré-escolar, disse que ficou chocada quando soube que os porquinhos de estimação viravam salsichas. "Falei com alguns pais, que estavam perturbados com esse fato", disse ela.

Segundo o "The Sun", a escola também cria ovelhas, patos e galinhas, além de cultivar frutas e legumes. No ano passado, o estabelecimento recebeu um prêmio por sua campanha para promover uma vida saudável.

Fonte: G1

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Cuidados simples livram animais de estimação de parasitoses

A giardíase é uma das moléstias intestinais mais freqüentes nos animais domésticos, tendo mostrado altos índices de contaminação em várias regiões do país atingindo cerca de 50% de filhotes de cães em quase todos os canis.

Em gatos, a incidência é menor. Apenas 11% ocasionalmente se infectam. A doença costuma se manifestar com maior gravidade em filhotes, nos animais com baixa de imunidade, e naqueles que apresentam outros quadros infecciosos que comprometem o bem-estar do animal.

Nos cães e gatos esta enfermidade provoca uma enterite, ou seja, diarréia com odor fétido, com presença de fezes moles, às vezes com muco e estrias de sangue. Desidratação, cansaço e falta de apetite também são outros sintomas que devem ser levados em consideração. Os surtos ocorrem principalmente no verão.

Segundo os veterinários Fernanda Malatesta e José Pedro Nogueira Estrella, responsáveis pela Clinica Veterinária Pro – Animal, essa doença é causada pelo protozoário Giardia. “O agente causador é o parasita protozoário Giardia lamblia que vive no trato digestivo dos animais. Por ser uma zoonose, pode ser transmissível para os seres humanos, principalmente para as crianças que tenham mantido contato com animais doentes”, alegam.

Feito o diagnóstico, é possível tratar a doença com medicamentos específicos. Outro cuidado que deve ser tomado é em relação à qualidade da água consumida.

“Os animais se infectam quando ingerem cistos de animais infectados, o que ocorre através da água. Portanto, é necessária higienização ambiental, vacinação e exame de fezes periodicamente”, alerta Fernanda.

A veterinária considera que é importante eliminar os sinais clínicos associados com a infecção. “Nos animais, sempre ocorre novamente a manifestação, se os cistos infectantes não são retirados do ambiente. Isto implica em uma limpeza e desinfecção profundas sempre que possível, além de assegurar que a água e o alimento não se contaminem com as fezes”, explica.

De acordo com José Pedro, a moléstia é diagnosticada pelo encontro do agente nas fezes frescas. “Pelo menos três exames devem ser realizados durante o curso de sete a dez dias antes de descartar o diagnóstico de vez que o cisto da Giardia lamblia (forma infectante do parasita) se instale no meio ambiente dificultando a eliminação, pois esta forma pode resistir por longos períodos, mesmo em climas frios e úmidos. Mesmo em cães e gatos saudáveis, que não representa sintomas, podem ser feitos exames de fezes como controle”, recomenda.

Os veterinários ressaltam que existem diversos medicamentos no mercado para o tratamento da Giardia, entretanto, nenhum é eficaz em 100% dos casos, o que significa que a falha na resposta ao tratamento com a droga não exclui o diagnóstico. “Se os animais estiverem debilitados ou desidratados, medidas de suporte devem ser tomadas”, advertem.

Os agentes quimioterápicos incluem os nitroimidazóis (metronidazol, tinidazol), furadolizona, benzimidazóis (febendazol, albendazol), além da vacina. “Está provado que a vacina estimula o animal a resistir ao parasito, sendo uma solução efetiva em longo prazo para o controle desta enfermidade parasitária, já que a imunidade natural contra Giardia é de curta duração”, esclarece Estrella.

Mesmo que os tratamentos se mostrem eficazes, a reinfecção em animais é muito freqüente, devido à dificuldade de se eliminar os cistos infectantes do ambiente. “Um animal vacinado, além de protegido contra giardíase, não representará mais uma fonte de infecção a outros animais e até mesmo a seres humanos contactantes”, finalizam.

Fonte: Ana Carolina Arruda / Office 3

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Aquecimento ameaça mais da metade dos anfíbios, dizem especialistas

O aquecimento global, a poluição e um fungo que infecta células na pele são as principais ameaças a mais da metade das seis mil espécies de anfíbios registradas no mundo que, atualmente, estão ameaçadas de desaparecer --o que seria a maior extinção desde a dos dinossauros.

Segundo dados de especialistas presentes à inauguração de um centro de exibição dessas espécies no Panamá, entre 60% e 75% das rãs, sapos, salamandras e cecílias (um anfíbio sem extremidades, parecido a uma serpente) estão ameaçados de desaparecer.

"Estamos perdendo, agora, mais da metade deste grupo de vertebrados. O planeta nunca viu algo desta magnitude desde a extinção dos dinossauros", disse Kevin Zippel, diretor do programa Arca dos Anfíbios da União Internacional para a Conservação da Natureza.

"Nos últimos 35 anos, assistimos a uma diminuição das precipitações e a um aumento da temperatura. A mudança do clima está atingindo de forma negativa os anfíbios", disse Zippel.

Zippel recordou que, desde 1980, foram extintas 122 espécies de anfíbios, contra 5 espécies de aves e nenhuma de mamíferos.

Segundo os cientistas, o maior número dos anfíbios fica nos trópicos, particularmente na América Latina, região na qual vivem 60% das espécies existentes no mundo.

"Das espécies de anfíbios em risco de extinção, 75% estão presentes na América Latina", disse.

O principal problema é a perda do habitat "já que, se lhes tiramos o espaço natural, não lhes damos nenhuma oportunidade de sobrevivência", disse Edgardo Griffth, cientista associado ao departamento de conservação do Zoológico de Houston (EUA).

Griffth inaugurou o Centro de Conservação de Anfíbios de El Valle na semana passada, em Valle de Antón (150 km da capital panamenha). O centro é uma área de exposição e estudo para proteger algumas das mais singulares espécies de anfíbios do mundo, como a rã dourada do Panamá, a rã-de-chifre do Equador, a rã mascarada, o sapo coral o e o sapo trepador, entre outras 60 espécies.

"Por suas características, os anfíbios são indicadores da qualidade do habitat e se eles estão desaparecendo significa que o ser humano está fazendo coisas terrivelmente mal", disse Griffth.

Fonte: France Presse / Folha Online

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Registro de morcegos com vírus da raiva cresce 44% em São Paulo e Ribeirão Preto lidera casos

SÃO PAULO - A cidade de Ribeirão Preto, a 319 km de São Paulo, tem o maior número de casos de raiva em morcegos confirmados este ano: 13. De acordo com o Instituto Pasteur, o registro de morcegos com o vírus da raiva aumentou 44% em um ano. De janeiro a abril foram 42 casos em 2009 contra 29 em 2008. Ribeirão Preto é responsável por 31% dos casos. Em média, de cada cem morcegos capturados no estado, um tem o vírus da raiva.

No Brasil existem 160 espécies diferentes de morcegos. Nas cidades, o animal procura abrigo no telhado das casas porque, geralmente, são locais quentes, úmidos e longe dos predadores.

Segundo o biólogo e pesquisador da USP de Ribeirão Preto, Hertz Figueiredo, o contato cada vez mais comum com o ser humano é resultado da destruição do habitat desses animais.

Para evitar o contágio, a principal orientação do especialista é nunca tocar nos morcegos. A outra dica é manter a vacinação dos animais domésticos em dia, uma vez que eles podem ser contaminados e depois retransmitir a doença para o ser humano.

Nos animais, a raiva pode causar sintomas bem diferentes dependendo do tipo de doença.

- A raiva pode ter duas formas: a furiosa e a muda. A furiosa deixa o animal excitado, agressivo. A muda pode deixar o animal paralítico, medroso e acuado, sem vontade de se alimentar e tomar água - explica a chefe controle zoonoses de Ribeirão Preto, Eliana Collucci.

Devido ao alto grau de contaminação na cidade, agentes de controle de zoonoses vão capturar alguns morcegos em regiões onde foram registrados animais contaminados para verificar se eles têm raiva.

Em abril passado, técnicos da Defesa Agropecuária começaram buscas em 10 municípios da região de Jaú para exterminar morcegos da espécie hematófaga, a que se alimenta de sangue. O motivo são ataques de morcegos contra gado em fazendas da região. A maioria dos morcegos, porém, é frugívora, que se alimenta de frutas.

Em Bauru, foi confirmado um caso da doença em morcego e o animal foi capturado num apartamento. Como medida de segurança, a equipe de Vigilância e Saúde Ambiental fez um bloqueio na área onde o animal infectado estava. Todos os cães e gatos num raio de 500 metros foram vacinados.

O controle é feito apenas com os hematófagos, transmissores do vírus da raiva e os únicos autorizados por lei a serem exterminados. O veterinário do Escritório de Defesa Agropecuária, Paulo Roberto, lembra que a raiva é uma doenaça contagiosa e mortal. Os morcegos capturados recebem a aplicação de uma pasta anticoagulante, são soltos e retornam aos abrigos. Como eles têm o hábito de se lamber, o produto acaba matando colônias inteiras.

Os morcegos são os únicos mamíferos capazes de voar. São cerca de mil espécies. Num outro animal apresenta hábitos alimentares tão diversificados. Dependendo da espécie, eles comem até peixes. Porém, apenas três espécies de morcegos se alimentam de sangue e são encontradas justamente na América Latina e no Sul do México.

Em São Paulo, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária foi criada no fim de 1998. Houve ocorrência de um grande surto de raiva em herbívoros entre 1999 e 2001. A vacinação tornou-se obrigatória nas áreas de risco a partir de novembro de 2001. O controle do morcego hematófago foi intensificado nas áreas de maior ocorrência da doença, com o cadastramento de abrigos e controle populacional desse transmissor.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Pets podem sofrer com problemas de tireoide

Assim como nos humanos, os hormônios também são essenciais para a harmonia no funcionamento do organismo dos animais. Dentre todos os desequilíbrios hormonais, os localizados na glândula tireoide são os mais comuns para os cães. “Os hormônios tiroxina (T4) e triidotironina (T3), são produzidos pela glândula tireoide, localizada no pescoço em ambos os lados da traquéia”, explica o Diretor Clinico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani. “Os hormônios tiroidianos influenciam o metabolismo de importantes funções do corpo como a frequência cardíaca, o controle da temperatura corporal e funções mentais. A deficiência desses hormônios leva a uma diminuição da taxa metabólica, o que significa uma redução na velocidade que a células trabalham.”

A redução dos níveis dos hormônios tiroidianos pode ocorrer por uma série de fatores, conforme explica Quinzani, e levam a um quadro conhecido como hipotiroidismo. “Inflamações na glândula, uma falha crônica com a atrofia, por exemplo e, em casos raros, tumores podem ser os responsáveis pela diminuição da secreção desses hormônios”, cita. “É comum os donos de cães esquecerem que várias funções do organismo de seu animal são comuns às suas e podem sofrer alterações. Por isso muitas vezes o animal apresenta sintomas de problemas hormonais, por exemplo, e o proprietário não tem idéia do que está causando as alterações.”

O médico veterinário explica ainda que os sintomas mais comuns do hipotireoidismo são: ganho de peso, intolerância ao frio, sonolência ou apatia e uma variedade de alterações da pele ou pelos. “As alterações cutâneas mais comuns são perda de pêlos, mudanças na cor e qualidade do pêlo, e predisposição a infecções cutâneas. Os sinais menos comuns incluem alterações reprodutivas e neurológicas”, alerta. O diagnóstico de hipotireoidismo é feito dosando a concentração dos hormônios tiroidianos (T3, T4 e T4 livre) no sangue. Se as concentrações desses hormônios estiverem baixas, outros testes podem ser realizados para determinar se a diminuição é por problema na tiróide ou por outras doenças ou medicamentos. “É preciso estar atento a animais que apresentam alterações de peso mesmo quando uma dieta balanceada é mantida. É importante sempre buscar atendimento veterinário em locais que possuam estrutura adequada para solicitar ou oferecer os exames laboratoriais necessários para diagnosticar quadros como o de hipotiroidismo.”

O hipotiroidismo é mais comum em cães de médio e grande porte e muito raro em gatos. As raças predispostas a apresentar o problema são: Labrador, Golden Retriever, Dobermann, Boxer, Cocker e Sheepdog. “Todas as patologias apresentam raças mais ou menos propensas e não há uma explicação genética para esse fator”, destaca Quinzani. “Os estudiosos acreditam que é uma característica dos cruzamentos e da seleção natural que aconteceu ao longo dos anos.” Quinzani esclarece ainda que, felizmente, a doença pode ser facilmente tratada com medicação oral e geralmente as alterações provocadas por ela começam a melhorar após as duas primeiras semanas de cuidados. “Na maioria dos casos, o tratamento e acompanhamento do animal que apresenta hipotiroidismo são mantidos pela vida toda”.

Fonte: Itu.com.br

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Bichos dão exemplo de maternidade

Beto Magalhães/EM/D.A Press
Amor de mãe não tem limites. Chega sempre na hora certa, dá carinho na medida exata e protege contra todos os perigos. Debaixo das suas asas, no calor do seu colo e sob o olhar atento do seu coração, os pequenos encontram o melhor caminho para sair do ninho e conquistar o seu espaço no mundo. Neste domingo dedicado a elas, vale, mais do que nunca, uma homenagem também à mãe natureza, que tem sido tão maltratada, mas que ainda consegue dar a volta por cima e se derramar em afeto pelos filhos da Terra. Em Belo Horizonte, há bons exemplos do zelo e dedicação de parte desse universo natural. Macacas com as crias, passarinhos defendendo os filhotes, cadelas alimentando a prole e outros bichos mostram que a biodiversidade sabe encantar com a sua harmonia familiar.


Na Fundação Zoobotânica de BH, na Região da Pampulha, sobram provas de que coração de mãe desconhece cara, cor, tamanho e espécie. Conhecida como uma das espécies mais protetoras da floresta, a primata cuxiú, chamada de Anauá, se desdobra em mimos para o filho nascido há quatro meses. No lugar do xampu e do sabonete cheiroso, uma boa lambida para começar o dia. Em vez da toalha felpuda, os braços peludos da mãe. Para um passeio de galho em galho, só mesmo se for em suas costas fortes e aconchegantes. E não pense que os cuidados param por aí. Depois de coçar a barriga do filhote e ajeitar seu negro topete, ela mantém os olhos arregalados para acompanhar cada salto e até mesmo os menores movimentos da cria.

No recinto dos macacos-prego, a estrela é a pequena Maíra. Mesmo depois de completar um ano e um mês de vida, ela luta para manter o vínculo com a mãe, Iraci. Vira e mexe, a filha corre para os seus braços à procura do peito. Mas, gulosa, não se contenta apenas com o leite materno. Entre uma brincadeira e outra, Iraci quebra sementes, descasca frutas e rasga as folhas de alface em pequenos pedaços, tudo para saciar o apetite de Maíra. Ainda no reino dos primatas, a encantadora Fusquinha, uma macaca bugio de 14 anos, emociona com uma história de superação. Os pais foram pegos por caçadores quando ela tinha apenas poucos dias de vida e, por isso, cresceu no zoológico longe de parentes próximos. O pouco convívio familiar fez da bugio uma mãe inicialmente desastrada, com muita dificuldade de proteger os filhotes.

“Fusquinha perdeu a primeira cria por não saber cuidar dela e aquecê-la bem. Com o tempo, ela foi adquirindo habilidade e agora que está com o quinto filhote, a Mel, é uma mãe exemplar. O mais bonito é que ela ensina a filha mais velha, a Florzinha, a cuidar da irmã caçula. Chega a ser engraçado ver a Fusquinha pôr a Mel nas costas da irmã. Mas os primatas têm o costume, assim como os humanos, de transmitir conhecimentos essenciais aos filhos. É uma forma de garantir a sobrevivência da espécie”, explica a bióloga Valéria Pereira, responsável pela seção de mamíferos da Fundação Zoobotânica.

No viveiro dos turacos, um exuberante pássaro africano, proteger o filhote é palavra de ordem. Com pouco mais de 20 dias de vida, o pequeno já não vive exclusivamente no ninho e não recebe mais os alimentos no bico, regurgitados pela mãe. E, enquanto ele ganha as primeiras penas e ensaia pequenos saltos entre os puleiros, ela não mede esforços para escondê-los entre folhas de árvores e até mesmo debaixo das próprias asas.

Instinto

O ditado cara de um, focinho do outro parece ter sido feito para a labradora Diana e seus cinco filhotes recém-nascidos. Cópias fiéis da mãe, os pequenos cães ainda não abriram os olhos nem descobriram o mundo à sua volta. Mas nem por isso erram o caminho da sobrevivência. Cheios de instinto, eles acertam ao procurar pelo leite farto de Diana. A ninhada divide espaço com cerca de 60 cães no Canil Zuo’s, em Itabirito, na Região Central de Minas, e recebe atenção especial de uma outra mãe protetora, a cadela Minie, da raça Shar-Pei, e sua única cria, nascida há uma semana.

“Os cachorros são muito ligados aos filhotes. Além de amamentar o dia todo, a mãe tem cuidados essenciais para o crescimento do filho. É ela quem lambe os filhotes e os estimula a fazer xixi e cocô. É uma proteção bonita de se ver”, conta o dono do canil, Daniel Oliveira. Nos jardins do sítio em Itabirito, a natureza esbanja fertilidade e exuberância. Ao lado das ninhadas de cães, a égua Serena não cansa de amamentar a potrinha Brisa, com seis meses de vida, a vaca Risoleta vive cercada pela filha Violeta e até a porca Dorotéia, sem crias recentes, adotou o jovem Bacon, um porquinho que até tenta mamar nela.

sábado, 16 de maio de 2009

Venda e exibição pública de animais poderão ser proibidas em todo o Estado do RJ

A venda de animais em locais públicos poderá ser proibida. A Assembléia Legislativa do Rio votará, em primeira discussão, Projeto de Lei 2.855, de 2005, do deputado Edson Albertassi (PMDB), que proíbe o comércio e a exposição de animais nestas condições. Ele diz que a exposição e A venda só poderão ser feitos com a presença de um médico veterinário, veda a exposição em áreas externas - exceto em caso de animais de grande porte -, e determina que a temperatura seja adequada.

- A venda e a exposição dos animais em locais impróprios têm causado grande sofrimento, pois eles não recebem o tratamento adequado. Na maioria das vezes, ficam expostos a chuva, vento, frio, sol, calor, falta de higiene e de alimentação adequada. O nosso objetivo é garantir que os direitos dos animais sejam respeitados, pois são seres vivos e devem ser tratados com dignidade - diz o autor da proposta na justificativa ao projeto.

Fonte: Monitor Mercantil

sexta-feira, 15 de maio de 2009

41 gatos esperam por uma família no CCZ

Maíra Soares Bichanos brancos, pretos, malhados, filhotes, adultos, castrados ou não, siameses e sem raça definida estão disponíveis para adoção no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Bauru. Devidamente vacinados contra a raiva, bem alimentados e com avaliação veterinária em dia, os gatos esperam por uma nova família.

Segundo Diogo Carvalho, agente de controle do CCZ, a maioria dos animais é deixada no órgão por donos que não os querem mais. “Gatos são mais difíceis de pegar na rua. A maioria dos que estão aqui foi deixada aqui por pessoas que não queriam mais os bichos”, explica.

Para adotar um gatinho basta comparecer ao CCZ portando documentos pessoais e comprovante de residência. Além disso, os interessados nos animais assinam um termo de responsabilidade no qual se comprometem a cuidar bem do bicho que está levando para casa, o que inclui dar todas as vacinas, alimentar, dar banho e, claro, muito carinho.

Diogo salienta que as adoções são acompanhadas por fiscais que podem inclusive fazer visitas às residências para garantir o bom tratamento dos animais. “Em caso de maus-tratos pode ainda ser lavrado um auto de infração e o bicho pode ser trazido de volta para o CCZ”, afirma.

Em abril, 38 cães e 31 gatos conseguiram um novo lar. De acordo com Diogo, a média de adoção na instituição é de dois cães e um gato por dia. Atualmente, existem 30 gatos adultos e 11 filhotes que podem ser adotados no CCZ, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na rua Henrique Hunziker, sem número, no Jardim Redentor. Mais informações pelo telefone 3281-2646.

20% dos exames feitos em cães dão positivo

Érica Ferreira

Dois em cada dez exames para detectar leishmaniose visceral canina têm resultados positivos em Goiânia, onde, por mês, são realizadas cerca de 20 análises clínicas. As informações são do laboratório veterinário Vetlab, responsável pelo diagnóstico da doença em toda a capital. “A leishmaniose é uma enfermidade grave causada pelo protozoário Leishmania, transmitido por meio de picadas de insetos infectados. Esta doença pode ser transmitida para o homem e quando identificada no cão, o animal precisa ser sacrificado. Porém, existem formas de prevenção”, explica o veterinário Rodrigo Cezar Ferreira, da clínica e pet shop Pet Place.

Também conhecida como doença de bauru, a leishmaniose apresenta sintomas como lesões de pele acompanhada de descamações e, eventualmente, úlceras, perda de peso, lesões oculares e atrofia muscular, conforme o veterinário. “Em alguns casos existe o crescimento exagerado de unhas, que é uma forma de não confundir a leishmaniose com a sarna negra, já que esta tem sintomas semelhantes”, esclarece Ferreira.

O combate ao inseto vetor (lutzomyia longgipalpis, flebótomo ou mosquito palha) pode ser feito por meio de aplicações de inseticida ou uso de repelente no ambiente, explica o especialista. Outra maneira de prevenção, segundo Ferreira, é a educação da população quanto à taxa de natalidade dos cães e também sobre as medidas de saneamento básico.

No entanto, a forma mais eficiente de prevenção é a vacina, que protege os cães, evitando o desenvolvimento e a transmissão da doença. De acordo com o veterinário, a leishmune é uma vacina inativada, que utiliza glicoproteínas (FML) da leishmânia e apresenta resultados seguros. “A vacina oferece proteção entre 90% e 95%, porém os cachorros só podem ser vacinados após os quatro meses de vida”, destaca Ferreira.

Como o período de incubação da doença de bauru pode variar entre dois meses e anos, o veterinário Fredericko de Paula Xavier Mendonça orienta aos donos de cães que apresentam os sintomas da doença a fazer o teste sorológico o quanto antes. “O diagnóstico pode ser feito através do teste de Elisa, do raspado das lesões da pele e da biopsia (punção de medula ou linfonodos).”

A importância da vacinação, reforça a veterinária Yara Inácio Fonsceca, deve ser disseminada entre a comunidade. “Só ela (vacina) pode garantir a proteção do animal. Muitos donos de cão infectado não aceitam o sacrifício, desaparecem e toda a comunidade sai prejudicada”, conta.

A veterinária destaca que é imprescindível exterminar os mosquitos transmissores. “Diferente do mosquito da dengue, o flebótomo não se reproduz somente na água. Matas úmidas, margens de rios e locais com matéria orgânica são lugares onde os insetos colocam seus ovos”, ilustra. Portanto, limpar terrenos, evitar acumular lixo e usar inseticidas ou repelentes são boas dicas para acabar com o mosquito.

Mudança climática causará mais desastres naturais, diz ONU

Um funcionário de alto escalão das Nações Unidas informou que a mudança climática vai gerar mais desastres naturais, e por isso pediu mais cooperação internacional quanto ao assunto. A afirmação foi feita na quarta-feira (22), em Pequim, durante o Dia Mundial da Terra.

"A mudança climática vai produzir cada vez mais e mais intensos desastres, por isso precisamos trabalhar juntos como um sistema internacional para reduzir o efeito destes desastres antes que eles aconteçam", afirmou John Holmes, subsecretário-geral da ONU para assuntos humanitários e coordenador de ajuda de emergência.

Citado pela agência oficial de notícias chinesa "Xinhua", Holmes afirmou que a China deve se envolver mais em projetos humanitários multilaterais.

Neste sentido, lembrou a "grande resposta da comunidade internacional no terremoto de Sichuan", que está a ponto de completar um ano.

Energia limpa

Durante o Dia Mundial da Terra, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promoveu seu plano energético e uma "nova era de prospecção de energias", a fim de estimular a economia e proteger o meio ambiente.

"É hora de assentarmos uma nova base para o crescimento econômico, começando com uma nova era de prospecção energética nos Estados Unidos", disse Obama.

"A nação que liderar o mundo na criação de novas fontes de energia será a nação que liderará a economia global do século 21. Os Estados Unidos podem e devem ser essa nação, mas isto não será fácil", afirmou o presidente norte-americano.

Como em outros discursos, Obama destacou que, embora os Estados Unidos representem menos de 5% da população mundial, são responsáveis por 25% da demanda total de petróleo.

"Este apetite tem um custo tremendo para nossa economia", disse Obama, ao destacar que a compra de petróleo, por exemplo, representa 20% do total das importações.

O presidente americano fez o discurso sobre energia renovável em Trinity Structural Towers, uma usina manufatureira de energia eólica em Newton, cidade ao leste da capital que enfrenta grandes problemas econômicos.

Obama afirmou hoje que esse tipo de energia poderia suprir até 20% da demanda de luz elétrica nos Estados Unidos até 2030 e criaria até 250 mil empregos.

Obama lamentou que os Estados Unidos produzam menos de 3% da eletricidade através de fontes renováveis, abaixo dos 20% fabricados pela Dinamarca em energia eólica, e menos do que produzem Alemanha e Japão em energia solar.

"Não aceito que as coisas tenham que ser assim. No que se refere à energia renovável, não acho que devamos ser seguidores. Acho que é hora de liderarmos", disse Obama.

Fonte: Efe

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Descoberto "elo perdido" entre foca e antepassado terrestre

Concepção artística mostra como seria a "foca de quatro patas", possível ancestral terrestre das focas

O fóssil de um tipo de "foca de quatro patas", apresentado como o elo perdido na evolução de alguns mamíferos terrestres para os animais marinhos carnívoros atuais, foi encontrado no Ártico canadense, anunciou nesta quarta-feira uma equipe de cientistas do Canadá.

O esqueleto deste animal, de 110 cm de largura do focinho à calda, foi descoberto no local de um antigo lago formado em uma cratera de meteorito na ilha Devon, no território canadense de Nunavut, a 1,5 mil km do Pólo Norte. A descoberta, de cerca de 20 a 24 milhões de anos, é o fóssil mais antigo de um pinípede (mamíferos marinhos de vida anfíbia, como as focas, os leões marinhos e as morsas), indicaram os cientistas. O relatório será divulgado nesta quinta-feira na revista científica Science.

Os cientistas recuperaram 65% do esqueleto desse animal, de crânio parecido com o de uma foca e corpo similar ao de uma nútria, e cuja conservação foi favorecida pelos sedimentos do antigo lago de água doce. Esta descoberta "mudou nosso conhecimento de como e onde ocorreu a evolução desse animal", disse Natalia Rybczynski, paleontóloga do Museu da Natureza canadense e chefe da equipe de cientistas.

"Sabíamos que os pinípedes descendiam de um antepassado terrestre, mas não tínhamos ideia de como havia ocorrido essa transição da terra para o mar", indicou. Segundo a cientista, a descoberta, realizada em 2007, refuta a teoria que prevalecia até agora, segundo a qual as focas eram originárias da costa noroeste da América do Norte.

Também leva a crer que as focas possuem grandes olhos para caçar na escuridão do inverno ártico, e não para enxergar melhor nas profundezas do mar, como se pensava. A "foca de quatro patas" foi batizada Puijila darwini, com a associação de uma palavra que significa jovem mamífero marinho em inuktitut, língua dos esquimós, com o nome do pai da teoria da evolução, Charles Darwin.

Darwin havia mencionado a existência de "uma forma animal de transição entre a terra firme e o mar" em seu livro "A origem das espécies", publicado há 150 anos, destacou a equipe científica em um comunicado.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Cão que teve de comer as próprias patas para fugir de armadilha ganha prótese

Animal foi preso por armadilha para criaturas selvagens no Alasca.
Para escapar, foi obrigado a morder suas próprias patas.


Andre passou por uma experiência traumática. Caminhando pelas terras selvagens do Alasca, o cãozinho pisou por acidente numa armadinha de animais ilegal. Para escapar da enrascada, teve de mastigar suas próprias patas. O resultado foi a perda de duas delas.

Encontrado em frangalhos pelo serviço de resgate de cães do Alasca, ele não conseguia nem ficar em pé. Mas uma empresa de Denver, no Colocado, mudou sua vida.

Sensibilizada com a história de Andre, a OrthoPets criou próteses para o cão. Com dois dias de uso, Andre voltou a ficar em pé.

"Essa é a primeira vez que Andre foi capaz de ficar sobre quatro patas em um ano e alguns meses", disse Martin Kaufmann, da empresa responsável pelas próteses.

Após algumas semanas de adaptação às novas patas, Andre será colocado para adoção.

A história foi reportada por um canal local da rede americana NBC.

Fonte: G1

terça-feira, 12 de maio de 2009

Cadela mais velha do mundo faz 21 anos

A cadela considerada a mais velha do mundo completou 21 anos na quarta-feira (6).

A dachshund Chanel, de 21 anos, de óculos escuros por causa da catarata. (Foto: BBC)

A dachshund Chanel ganhou uma festa em Nova York, com direito a bolo e registro no Livro Guinness dos Recordes.

Segundo cientistas, a idade do animal corresponde a 147 anos no ciclo de vida humano.
Denice Shaugnessey, dona de Chanel, conta que o segredo da longevidade da cadela está na maneira como ela é tratada.
Chanel 'assopra as velinhas' em Nova York. (Foto: BBC)

"Eu cuido muito bem dela e trato-a como um membro da família, como uma pessoa", afirmou.
O único problema de saúde de Chanel é uma catarata, manifestada no ano passado. Por isso, a cadela está sempre de óculos escuros.

G1 - Ciência e Saúde

Pedreiros britânicos encontram gato de "400 anos" em parede

Restos do felino, quase intactos, foram encontrados em um dos banheiros de uma casa no vilarejo de Ugborough

Pedreiros que trabalhavam em uma reforma numa casa antiga da região de Devon, no sudoeste da Grã-Bretanha, encontraram os restos mortais de um gato que possivelmente tem centenas de anos, escondidos dentro de uma parede. Os restos do felino, quase intactos, foram descobertos em um dos banheiros da casa no vilarejo de Ugborough na segunda-feira.

Richard Parson, o dono da casa, afirmou que o gato será colocado de volta onde foi encontrado. "Os pedreiros estavam retirando um dos banheiros no andar de cima e este amiguinho apareceu", disse. "Tínhamos uma noção de que havia um gato aqui, havia um mito local, uma lenda de que existia um gato enterrado na casa, mas, claro, não sabíamos onde estava."

"A primeira coisa que pensei foi que não precisávamos (do gato) na casa, mas, na verdade, dá um certo charme ao vilarejo, então vamos colocar de volta", acrescentou. Parson afirmou que não sabe há quanto tempo o gato estava na parede da casa, mas os moradores do vilarejo alegam que o animal pode ter 400 anos de idade.

Bruxas
Marion Gibson, especialista em folclore e magia na Universidade de Exeter, afirmou que centenas de anos atrás gatos eram colocados nas paredes das casas para afastar a "má sorte". "Freqüentemente os gatos eram colocados nas paredes como um amuleto da sorte. Eles poderiam ser usados para afastar bruxas, mau-olhado, má sorte, insetos ou qualquer outra coisa que pudesse ser vista como ameaça à casa", disse.

"Esta parece ter sido uma prática comum em todo o continente europeu." Mas o pedreiro Kevin Read, um dos que encontrou o gato, não gostou muito da surpresa. "Acho que não fiquei muito feliz, para ser honesto. Não é algo que você encontra todo dia", afirmou.

Fonte: Terra

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Carrapato vira dor de cabeça para donos de pets que passeiam por SP

Quando resolveu tirar uma semana de férias e levar Nik, um golden retriever de oito anos, para gastar energia no parque Ibirapuera, Beth Bacchini, 48, não sabia que aquele simples passeio lhe custaria caro. Voltou para casa com um cão alegre e exausto, mas que trazia, a galope, carrapatos e pulgas.

"Sempre ouvi dizer que o Ibirapuera era infestado, mas achei que era lenda", afirma a arquiteta. "Um parque desse porte não poderia estar descuidado assim."

Cerca de três dias depois do passeio, o animal manifestava os incômodos de carregar tantos parasitas. "Nik estava com uma coceira excessiva", relata ela, que viu a praga se espalhar da pelagem do bicho para as paredes. "Ou seja, meu cachorro e minha casa estavam doentes."

Veterinária especializada em parasitose, Silvia Monteiro alerta que não é mesmo seguro andar com os pets em vias e praças da cidade. Segundo ela, os espaços públicos, de um modo geral, estão à mercê de pulgas e carrapatos, que ali se reproduzem vertiginosamente. "Em um inocente passeio podemos levar vários desses insetos e ácaros para casa", constata. "Se não tratados precocemente, em questão de dias, residências e animais ficam tomados por eles."

O veterinário-clínico Rodrigo Santos pondera que, detectada a presença de pulgas ou carrapato no animal, não há motivo para desespero. A primeira coisa a fazer é levar o pet a uma clínica para banho com produtos carrapaticidas. Em seguida, ficar atento para doenças que possam aparecer depois da infestação.

Marco Antonio Vigilato, gerente do Centro de Controle de Zoonoses, argumenta que não é apenas em praças que os animais estão propícios a serem infestados. "Pulgas e carrapatos estão por toda parte." Por isso, ele chama a atenção para o papel da posse responsável. "Recolher as fezes dos animais é obrigação de todos", ressalta. "O que previne qualquer tipo de infestação."

Em São Paulo, o parasita mais comum é o carrapato-estrela. Apesar dos riscos, não dá para privar o animal dos passeios diários. Cabe escolher espaços limpos, como praças de bairros tuteladas pelos moradores.

Beth aprendeu a lição, que lhe custou R$ 1.500 entre banhos, remédios e desinfetantes químicos para a casa. "Seleciono os lugares aos quais levo Nik. Existem muitos bons por aí", afirma. "Fui atrás também de alguns repelentes naturais para não expô-lo tanto à química dos remédios contra pulgas e carrapatos. Vem dando certo."

A Secretaria do Verde e Meio Ambiente, responsável por alguns parques da cidade, entre eles o Ibirapuera, alega que "o local passa por limpeza diária, inclusive no espaço reservado aos cães". Além disso, a grama é cortada regularmente. É bom ficar de olho: gramado bem cuidado é uma boa forma de prevenção.

Males no caminho
Algumas doenças que podem ser transmitidas por parasitas e pelas fezes de animais:

Erliquiose
O que é: causada pela bactéria Ehrlichia canis, que destrói as células sanguíneas (hemácias, plaquetas e leucócitos)
Como se pega: pela picada do carrapato-estrela
Sinais clínicos: perda de peso, cansaço, anemia, manchas hemorrágicas na pele, febre alta. Em casos crônicos, pode haver insuficiência renal e lesão na medula óssea
Como evitar: medicamentos para controle de pulgas e carrapatos

Babesiose
O que é: causada pelo hemoparasita Babesia canis, que destrói glóbulos vermelhos, levando à anemia grave
Como se pega: pela picada do carrapato-estrela
Sinais clínicos: febre alta, tristeza, perda de peso
Como evitar: usar medicamentos para controle de carrapato

Giárdia
O que é: protozoário que se aloja no intestino delgado
Como se pega: pelo contato com fezes, animais, água e ambientes contaminados
Sinais clínicos: diarreia, desconforto intestinal, perda de peso e vômito
Como evitar: com vacinação anual

Fonte: Dr. Rodrigo Santos, veterinário-clínico de pequenos animais

Fonte: Folha Online

domingo, 10 de maio de 2009

Justiça manda dona de 26 animais ficar só com 4 no interior de SP

da Folha Ribeirão

O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo determinou que a professora universitária Wendy Ann Carwell se desfizesse de seus cães e gatos.

Segundo a decisão, publicada na última terça-feira, a professora mantinha 26 animais na casa em que mora no bairro Parque das Andorinhas, em Ribeirão Preto, sendo oito cachorros e 18 gatos.

Agora, ela poderá ter apenas dois gatos e dois cachorros sob pena de pagar multa diária de R$ 100. Carwell foi processada pela ex-vizinha Carmen Balbino Bernardino, com quem a Folha não conseguiu contato ontem.

Cinco vizinhos ouvidos pela reportagem ontem, dois que moram nos fundos da casa da professora e um que mora ao lado, disseram que os animais são bem tratados e nunca incomodaram. "Acho isso muita injustiça. Se fizessem comigo, não sei o que eu faria, porque eu não vivo sem eles", disse a estudante Fabrícia Maria de Paula, 25, que tem três cachorros em casa e é vizinha da professora.

Outra vizinha que mora na frente da casa alvo do processo disse que a professora até construiu muros altos com alambrado nas laterais e no fundo de sua propriedade para evitar que os gatos entrassem nos imóveis próximos.

"Esses animais não incomodam. Ela cuida muito bem deles, é tudo muito limpo. Se incomodava, era a outra vizinha que já nem mora mais aqui", disse uma moradora, que não quis se identificar.

À Justiça, a professora universitária alegou que fez melhoramentos em sua casa para reduzir o odor e o barulho provocados pelos animais e os castrou, para evitar a reprodução, além de ter construído um gatil e manter o local dos bichos limpo.

O TJ, entretanto, entendeu que ela faz uso anormal de sua propriedade e interfere na vida alheia. "Não há como negar que, em regra, um animal doméstico contribui decisivamente para a felicidade do ser humano. Há, porém, quem assim não entenda e que deve e precisa ter sua posição respeitada", afirma um dos trechos da decisão, do relator Sá Duarte.

Segundo Vânia Cantarella, chefe da divisão de Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, reclamações de moradores sobre animais de estimação de vizinhos são comuns. No ano passado, foram 185 registros.

"Não existe uma regra no Estado sobre quantos animais uma pessoa pode ter. Isso passa a ser um problema de saúde pública quando há risco de transmissão de toxoplasmose, por exemplo." A Folha foi à casa da professora ontem à tarde, mas não havia ninguém. Também a contatou em seu local de trabalho, mas foi informada de que ela estava em aula até as 21h, após o fechamento da edição.

sábado, 9 de maio de 2009

Formigas procuram alimento segundo exigências da colônia

Formigas ajustam a coleta de alimento e processamento de nutrientes de acordo com as exigências da situação da colônia

Para a maioria das criaturas, comer direito é uma busca solitária. Mas como os insetos sociais, em cujas colônias apenas alguns membros do grupo são responsáveis pelo abastecimento de comida, mantêm níveis de nutrientes para todos? Em um estudo da formiga Rhytidoponera metallica, Audrey Dussutour e Stephen J. Simpson, da Universidade de Sydney, Austrália, dão uma resposta.

As caçadoras de comida da colônia ajustam sua coleta de alimento e processamento de nutrientes de acordo com as exigências da situação, eles relatam na revista Current Biology. Os pesquisadores deram às colônias a escolha de dois alimentos com proporções complementares de proteína e carboidratos.

Eles descobriram que em colônias com larvas, as coletoras de comida eram capazes de manter níveis consistentes de proteína e carboidrato a despeito das opções e que o nível de proteína era mais alto do que em colônias sem larvas. "As formigas foram capazes de ouvir as necessidades nutricionais das larvas," que necessitam de mais proteína, disse Dussutour, agora na Universidade Paul Sabatier, França.

Os pesquisadores então forçaram as colônias a consumir dietas não balanceadas. Nas colônias com larvas, se o alimento era pobre em proteína, as formigas coletavam mais dele para manter um certo nível de proteína. Inversamente, elas coletavam menor quantidade de alimentos ricos em proteína.

Mas os pesquisadores também descobriram que as formigas removiam o excesso de proteína, descartando-o depois de digerir os carboidratos no alimento. No geral, Dussutour disse, a colônia age como boca e intestino coletivos, manipulando os nutrientes disponíveis.

Tradução: Amy Traduções

Fonte: Terra

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Atarracado, buldogue ganha concurso de beleza nos EUA

da Associated Press, em Des Moines (Iowa)

Atarracado, de olhos esbugalhados e com pernas tão arqueadas que fariam frente a Garrincha. Porterhouse pode ser considerado um orgulho da raça.

O buldogue ganhou um concurso de beleza canino promovido na cidade de Des Moines pela Universidade Drake.

Ele foi considerado o melhor da raça neste ano, após ter levado em anos anteriores o vice-campeonato e o título de "senhor simpatia", informa a agência Associated Press.

O cão marrom e branco bateu 49 concorrentes na disputa, ocorrida ontem (20). Ele "combateu" os adversários vestido a caráter, com direito a capacete camuflado.

Premiado, recebeu coroa e manto para posar ao lado de sua dona, Erin Bell.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Cães matam menino de nove anos em Volta Redonda

O corpo de Fábio Coutinho da Silva, de 9 anos, foi encontrado por volta das 20h30m desta quarta-feira no quintal da casa na Avenida Francisco Torres, com a Rua Mauro Francisco Torres, no bairro São Luiz, em Volta Redonda, após ser atacado por cães da raça pastor alemão.

Foi o próprio dono do imóvel, Ariovaldo Ferezine da Silveira, de 62 anos, quem encontrou o menino morto. Segundo um perito do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), a vítima apresentava ferimentos por todo o corpo.

- Na casa tem três cachorros, todos da raça pastor alemão. Não deu para precisar se a criança foi atacada por um ou por todos os cães. O que posso dizer é que o menino estava muito ferido - disse o perito.

A criança estava desaparecida desde às 15h desta quarta-feira, depois sair de sua casa às margens da Avenida Francisco Torres, também no São Luiz, à procura de seu cachorrinho. Fábio provavelmente entrou na residência de Ariovaldo para pegar o seu cãozinho, quando foi atacado pelos pastores alemães.

Fonte: O Globo

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Conheça 6 candidatos ao título de cão mais feio do mundo

Campeão levará prêmio de US$ 1 mil em feira nos Estados Unidos. Cachorro mais feio do mundo será conhecido no dia 26 de junho.

O cão mais feio do mundo será conhecido no dia 26 de junho durante a feira de Sonoma-Marin, em Petaluma, no estado da Califórnia (EUA), mas o site oficial do evento já divulgou a lista de seis dos candidatos ao prêmio de US$ 1 mil, além de troféu.


Durante o evento também serão premiados o cão "mais feio de 2009" (US$ 500) e outros cães que tiverem um bom desempenho em qualificatórias. Em 2008, o vencedor foi o crestado chinês Gus. Em 2007, o campeão foi Elwood, uma mistura das raças cristado chinês e chihuahua.

O último campeão, porém, não poderá defender seu título. Gus morreu em novembro por complicações causadas por um câncer de pele. Gus, que tinha 9 anos de idade, vivia na cidade de Tampa, no estado da Flórida, com Jeanenne Teed.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Cães infectados por leishmaniose são sacrificados e revoltam cidade do interior paulista

SÃO PAULO - O Ministério Público de Urânia precisou agir para evitar o que os moradores chamam de matança indiscriminada de cães em Urânia, a 594 quilômetros da capital paulista. Segundo a Vigilância Epidemiológica dos municípios, foram registrados mais de cem casos de leishmaniose canina na cidade. Os animais estão sendo sacrificados sem que um exame de contraprova seja feito, afirmam os donos dos animais. A leishmaniose é uma doença não contagiosa, causada por parasitas (protozoário Leishmania) e transmitida por meio da picada de mosquitos. O mosquito transmissor normalmente pica os animais silvestres hospedeiros da doença e depois transmite a doença para cães e homens. Para conter o surto da doença, a Vigilância Epidemiológica está recolhe os cães que podem estar contaminados e submetendo-os à eutanásia.

Para sensibilizar as autoridades contra a medida, cerca de 400 pessoas já assinaram um abaixo-assinado. A auxiliar de serviços gerais Cleuza Munhoz conta que, mesmo sem ter condições, vai pagar R$ 50 para fazer um segundo exame. Urânia possui aproximadamente 2,6 mil cães, o equivalente a um animal para cada três habitantes. Desse total, a doença foi diagnosticada em 120 animais, 90 já foram sacrificados.

Outra reclamação dos moradores é que o município ainda não tem um centro de Zoonoses, para controlar a epidemia e dar condições de manejo. Por isso, quando o primeiro exame é positivo para a doença, os animais já são retirados dos donos, sacrificados e depois encaminhados para a o lixão municipal, onde são queimados. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, os trabalhos de combate a leishmaniose são realizados desde fevereiro deste ano. O chefe do controle de vetores Osmar Tozarini, nega a matança indiscriminada. Para evitar a matança dos animais, um grupo de moradores pediu a intervenção do Ministério Público no caso.

Depois de reuniões, o promotor de Urânia, André Luis de Souza, e a prefeitura firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta, para garantir que as leis do Estado e os direitos do cidadão sejam cumpridos.

Fonte: O Globo

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Pets podem sofrer com problemas de tireoide

Assim como nos humanos, os hormônios também são essenciais para a harmonia no funcionamento do organismo dos animais. Dentre todos os desequilíbrios hormonais, os localizados na glândula tireoide são os mais comuns para os cães. “Os hormônios tiroxina (T4) e triidotironina (T3), são produzidos pela glândula tireoide, localizada no pescoço em ambos os lados da traquéia”, explica o Diretor Clinico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani. “Os hormônios tiroidianos influenciam o metabolismo de importantes funções do corpo como a frequência cardíaca, o controle da temperatura corporal e funções mentais. A deficiência desses hormônios leva a uma diminuição da taxa metabólica, o que significa uma redução na velocidade que a células trabalham.”

A redução dos níveis dos hormônios tiroidianos pode ocorrer por uma série de fatores, conforme explica Quinzani, e levam a um quadro conhecido como hipotiroidismo. “Inflamações na glândula, uma falha crônica com a atrofia, por exemplo e, em casos raros, tumores podem ser os responsáveis pela diminuição da secreção desses hormônios”, cita. “É comum os donos de cães esquecerem que várias funções do organismo de seu animal são comuns às suas e podem sofrer alterações. Por isso muitas vezes o animal apresenta sintomas de problemas hormonais, por exemplo, e o proprietário não tem idéia do que está causando as alterações.”

O médico veterinário explica ainda que os sintomas mais comuns do hipotireoidismo são: ganho de peso, intolerância ao frio, sonolência ou apatia e uma variedade de alterações da pele ou pelos. “As alterações cutâneas mais comuns são perda de pêlos, mudanças na cor e qualidade do pêlo, e predisposição a infecções cutâneas. Os sinais menos comuns incluem alterações reprodutivas e neurológicas”, alerta. O diagnóstico de hipotireoidismo é feito dosando a concentração dos hormônios tiroidianos (T3, T4 e T4 livre) no sangue. Se as concentrações desses hormônios estiverem baixas, outros testes podem ser realizados para determinar se a diminuição é por problema na tiróide ou por outras doenças ou medicamentos. “É preciso estar atento a animais que apresentam alterações de peso mesmo quando uma dieta balanceada é mantida. É importante sempre buscar atendimento veterinário em locais que possuam estrutura adequada para solicitar ou oferecer os exames laboratoriais necessários para diagnosticar quadros como o de hipotiroidismo.”

O hipotiroidismo é mais comum em cães de médio e grande porte e muito raro em gatos. As raças predispostas a apresentar o problema são: Labrador, Golden Retriever, Dobermann, Boxer, Cocker e Sheepdog. “Todas as patologias apresentam raças mais ou menos propensas e não há uma explicação genética para esse fator”, destaca Quinzani. “Os estudiosos acreditam que é uma característica dos cruzamentos e da seleção natural que aconteceu ao longo dos anos.” Quinzani esclarece ainda que, felizmente, a doença pode ser facilmente tratada com medicação oral e geralmente as alterações provocadas por ela começam a melhorar após as duas primeiras semanas de cuidados. “Na maioria dos casos, o tratamento e acompanhamento do animal que apresenta hipotiroidismo são mantidos pela vida toda”.

Publicado por Guilherme Martins

Fonte: Itu.com.br

sábado, 2 de maio de 2009

Quem não leva seu cão pra passear pode ter que pagar multa de R$ 1.400,00

Pena que isso vale somente na cidade espanhola de Girona, lá foi criada uma lei cujo objetivo é diminuir as brigas entre vizinhos por causa de latidos multando quem deixar seu cachorro trancado em casa por muito tempo.

Segundo informou o jornal britânico The Telegraph nesta segunda, a cidade recebeu mais de 300 denúncias no ano passado de pessoas reclamando do comportamento dos animais dos vizinhos.

As multas serão aplicadas a quem deixar seus cachorros trancados por mais de seis horas por dia ou em condições não apropriadas por longos períodos. Mas também serão multados quem não passear com seu mascote na coleira e quem permitir que o animal “tome banho” em fontes públicas. Para esses casos o valor pode chegar a 500 euros (cerca de R$ 1.430). Já quem alimentar cães e gatos das ruas pode ter de pagar até 150 euros (cerca de R$ 430).

Apesar de alguns donos de cachorros da cidade catalã terem classificado a nova lei como “absurda”, as autoridades municipais acreditam que ela só será aplicada em casos de disputas. “Nós não iremos de casa em casa para obrigar as pessoas a cumprirem as regras”, disse Enric Pardo, responsável pelo departamento de meio ambiente na prefeitura. “Mas agora nós temos meios de penalizar os donos de cachorros negligentes seguindo uma denúncia de um vizinho”.

Com informações do Portal Terra.

Fêmea de hipopótamo morre um mês após perder companheiro em Goiás

O hipopótamo fêmea conhecido como Fofinha morreu em Goiânia, nesta quinta-feira (23), pouco mais de um mês após perder seu companheiro, o hipopótamo Fofão.

De acordo com o veterinário Raphael Cupertino, diretor do Parque Zoológico de Goiânia, o animal estava no zoológico há 27 anos e estima-se que ele tivesse 30 anos de idade. Cupertino afirma que Fofinha deixou de comer depois da morte de Fofão. Além disso, exames detectaram um tumor na mama do animal e um edema pulmonar.

O hipopótamo foi doado para a Universidade Católica de Goiás, onde será empalhado. O esqueleto de Fofão, que morreu há 40 dias, ficará exposto no próprio zoológico.

Fonte: G1