quinta-feira, 23 de julho de 2009

Que bichos vivem na Antártida?

por Yuri Vasconcelos

Os mais famosos moradores do continente gelado são os pingüins, mas a Antártida também é o lar de outras aves, baleias, focas, peixes e crustáceos. Milhões de animais vivem nessa região, no extremo sul do planeta, e não estão nem aí com o frio de rachar - são menos de 80 ºC negativos no inverno! A explicação para uma fauna tão rica, mesmo nessas condições adversas, é a abundância de comida, principalmente do krill, um pequeno crustáceo que é a principal "iguaria" da Antártida. Além disso, boa parte das espécies, principalmente aves e mamíferos marinhos, não passa o ano todo no continente. Durante o inverno, quando a região congela, muitos animais migram para o norte e só voltam no final da estação. "Eles não deixam a Antártida por causa do frio em si, mas devido ao congelamento da superfície da água, que impede a busca de comida já que a maior parte dos alimentos vem do mar", diz o biólogo Martin Sander, do Laboratório de Ornitologia e Animais Marinhos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo (RS). Até por conta dessa dependência do rango retirado do mar, no Pólo Sul geográfico propriamente dito quase não há vida. Os bichos geralmente habitam a periferia da Antártida, onde as condições não são tão inóspitas. Não se sabe precisamente qual é a população de animais que vivem no continente, mas os cientistas já se preocupam com a redução da vida selvagem. "Isso está ocorrendo fortemente nas regiões mais ao norte, que têm sofrido um crescente degelo", afirma Martin Sander. Além disso, a presença cada vez mais intensiva do homem por lá está desequilibrando o frágil ecossistema local.

Fonte: Mundo estranho

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Como os cães escolhem para quem vão latir?

Afinal, o que leva um cão a latir ou não para uma pessoa?

Você está passando em frente a uma casa com cachorro. Não faz nenhum gesto brusco, nada que deveria chamar a atenção do animal, mas ele começa a latir. Em seguida, outras pessoas passam por ali e o bicho fica quieto. Afinal, o que leva um cão a latir ou não para uma pessoa?

A veterinária e terapeuta Rúbia Burnier explica que latir é um dos recursos que o cão usa para se comunicar e expressar suas intenções, servindo também como mecanismo de defesa, para afastar intrusos e evitar conflitos diretos. "Pode ser um aviso, um sinal de alerta, diante de algo considerado como ameaça para o cão", resume.

Rúbia diz ainda que os cães interpretam gestos corporais dos humanos de maneiras diferentes, dependendo do contexto e das experiências vividas pelo animal. Um modo de caminhar, um balançar dos braços os dos ombros podem significar ameaça, levando-o a latir.

"Um cão medroso ou tímido pode se sentir ameaçado na presença de pessoas que gesticulam muito e falam alto. Outros 'invocam' com pessoas usando chapéu e guarda-chuva. Olhar diretamente nos olhos do cachorro ou tocar o corpo do seu dono podem induzir o cão a latir", exemplifica. A veterinária reforça ainda que o contexto é importante na reação do animal: "Se ele está na guia, com o dono, tende a latir mais. Se está descontraído, ele reage menos".

Fonte: Terra

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Os peixes são capazes de dormir?

Os peixes dormem, mas não como os seres humanos, pois, já que não possuem pálpebras, eles não fecham os olhos. O "sono" dos peixes é caracterizado pela redução de seus movimentos vitais durante um certo período do dia.

"Alguns peixes gostam de 'dormir', ou seja, descansar durante a noite ou quando a água está bem fria. Outros peixes descansam até mesmo durante o dia", segundo o professor Athiê Jorge Guerra, do Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Mesmo durante esse período de "descanso", os peixes forçam a passagem de oxigênio em suas brânquias com o abrir e o fechar das bocas. Assim, eles continuam respirando enquanto "cochilam".

Fonte: Terra

quinta-feira, 9 de julho de 2009

terça-feira, 7 de julho de 2009

Existe bicho que ronca?

por Yuri Vasconcelos

Sim, e o gato é um deles. "Assim como nós, humanos, os bichanos também roncam, principalmente quando estão dormindo com a cabeça junto ao peito", afirma o médico veterinário Gelson Genaro, de São Paulo. Nessa posição, o animal acaba obstruindo parcialmente suas vias aéreas, o que causa o barulho. Outro bicho chegado a um ronco é o cachorro. Cães de certas raças, como o pug, o sharpei e o pequinês, possuem o palato (céu da boca) mole e alongado, pendendo no início da garganta. Durante o sono, esse tecido pode bloquear a traquéia e vibrar com a respiração, produzindo ruído. Alguns bichos selvagens, como ursos e gorilas, também já foram flagrados roncando. Entre os animais, assim como nos humanos, a obesidade agrava o problema, pois o acúmulo de gordura provoca um estreitamento ainda maior da passagem do ar. Mas, apesar de ser uma sinfonia incômoda, o ronco não indica que o animal tenha, necessariamente, um problema de saúde.

Fonte: Mundo Estranho

Zôo de Londres expõe "animal mais destrutivo do mundo"

Paul Hutton, funcionário do zôo, representa a vida do ser humano em um recinto construído especialmente

O animal mais destrutivo do mundo, como é considerado por muitas pessoas, está exposto no Zoológico de Londres, na Inglaterra. O homem é o protagonista da mais nova atração da instituição, batizada de "Quarto com Zoológico". As informações são da agência AP.

Paul Hutton, funcionário do zôo, foi trancado em um recinto - como os animais que vivem no local - construído de forma personalizada, onde mostrará a vida do ser humano no habitat natural. Além do quarto com mobiliário completo, o recinto possui uma espécie de pátio ao ar livre para Hutton representar as atividades diárias do homem, entre elas, a alimentação.

A exposição permite que os visitantes, formados principalmente por crianças e estudantes, conheçam mais sobre os efeitos que a espécie dominante pode provocar no planeta.

Fonte: Terra

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Animais de estimação: um complemento familiar

Paixão à primeira vista, companhia, amor e muita brincadeira. São motivos de sobra para as pessoas ao olharem a garagem do vizinho com um bichinho de estimação, um cachorrinho na rua, um gatinho em cima da árvore, ou atrás dos tapumes das feiras de animais, desejarem um igualzinho, de preferência, bem fofinho para alegrar o lar e a vida. Este é o encantamento que os apaixonados por gatos e cachorros sentem ao se depararem com aqueles olhinhos carentes ou estusiasmáticos expressados pelas criaturas.

Essa sensação que a universitária Maíza Souza sente quando vê um pet. Ela, que cresceu na companhia de animais, hoje em dia cria três gatos Persas: Benjamim, Meg e o filhote Soneca, e uma cachorra vira lata, Julie. Para ela, viver rodeada de bichinhos sempre foi mais que uma vontade, mas, principalmente, por serem seus grandes amigos durante a infância. “Sou filha única e quase não saia de casa para brincar. Então a minha diversão quando criança era com meus gatos e cachorros, eles eram os meus amiguinhos. Desse contato nasceu um relação de amor pelos animais, e não consigo imaginar vivendo sem tê-los ao meu lado”, declara Maíza.

Na visão da psicóloga Wanderléa Mattos, está nos genes humanos apreciar a interação com animais. Isso porque ao longo dos tempos o bicho, que antes servia apenas de suporte, evoluiu também para animal de estimação. “A relação dos animais com o ser humano tornou-se tão complexa que, ao entrar para uma família, ele é capaz de provocar alterações no comportamento de todos os seus membros. Ele passa a compartilhar hábitos humanos e muitas vezes adquire o status de uma pessoa. No caso do desaparecimento do bichinho, a falta é sentida com muita intensidade”, explica a profissional.

Quem nota esse fascínio das pessoas pelos pets é o diretor da Associação de Criadores Independentes de Pequenos Animais (Acipa), José Carvalho. Ele, junto a Acipa, é organizador da Feira de Pequenos Animais, realizada todos os sábados no Cuiabá Lar Shopping.

Em razão dessa feira, Carvalho afirma que a cada fim de semana o número de pessoas que frequentam o local, em busca de um animalzinho para levar para casa, aumenta. “São crianças, jovens e idosos. Entretanto, a faixa etária dos 25 aos 40 anos é a que mais compra um cão ou gato. Acredito que não só pela companhia, mas por ser um sentimento natural do ser humano cuidar de algo”, revela.

ELES TOMAM CONTA

Este amor pelos animais no Brasil cresce cada vez mais. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação, a Anfal-Pet, o Brasil é o segundo do mundo com maior população de animais domésticos, perdendo somente para os Estados Unidos: são 31 milhões de cães e 15 milhões de gatos. Outra estimativa que confirma esse crescimento é do IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), em que cerca de 59% dos domicílios têm algum animal de estimação, sendo que em 44% deles há pelo menos um cachorro e em 16% pelo menos um gato.

Opções para aqueles que querem mais um animalzinho ou pretendem começar a criação não faltam. Uma boa alternativa para realizar esse sonho é a Feira de Pequenos Animais do Cuiabá Lar Shopping. Todos os sábados, das 8h às 18h, o 1º piso do lugar fica repleto de pets e de apaixonados em busca de um bichinho. O evento conta com a parceria da Acipa. No local é possível encontrar mais de 30 cachorros, sendo cerca de 10 raças nacionais e internacionais, de pequeno e médio porte, que podem ser criados em casas e apartamentos, como Yorkshire, Shi Tzu, Labrador, entre outras. Os gatos também fazem a festa, com as raças Persas e Siameses.

O diretor de eventos da Acipa, José Carvalho, ressalta que todos os animais são registrados e só vão para a feira com mais de 45 dias. São vacinados e já receberam duas doses de vermífugos, inclusive, todos são de criadores de Mato Grosso.

Fonte: Circuito Mato Grosso

Dono esconde material de pesca, mas cão acha e engole 12 anzóis

Raio-X mostra os vários anzóis no estômago do cão 'Toby'.Por sorte, objetos não ficaram presos na garganta do animal.

O britânico Brian Sales, de 57 anos, havia guardado seu equipamento de pesca em uma prateleira na garagem a 1,8 metro de altura, mas, mesmo assim, seu cão de estimação conseguiu derrubar tudo no chão e engoliu 12 anzóis, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Telegraph". Sales ficou preocupado, já que algum anzol poderia ter ficado preso na garganta de "Toby". Ele levou o cachorro em uma clínica veterinária em Weardale, no Reino Unido.

Na clínica, o cão passou por exames de raio-X, que mostraram que os anzóis haviam passado pela garanta e foram parar em seu estômago. O proprietário de "Toby" disse ter ficado espantado quando viu o raio-X. Sales disse que pretende guardar o material de pesca em local um trancado.
Fonte: G1

domingo, 5 de julho de 2009

Para onde vão os pernilongos no inverno?

por Yuri Vasconcelos

Eles simplesmente morrem nessa época do ano, pois não suportam as baixas temperaturas. Em geral, os pernilongos adultos morrem quando as temperaturas caem para perto dos 15 ºC. A espécie só não entra em extinção porque nem todos os mosquitos estão na fase adulta nessa época do ano. "Durante o inverno, os ovos e as larvas do pernilongo passam a ter um metabolismo muito lento, que retoma seu desenvolvimento normal quando começa a esquentar de novo. Essas fases aquáticas são mais duradouras e resistem ao inverno", diz o bioquímico José Maria Soares Barata, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Em tempo: pernilongo é o nome popular dado a vários mosquitos da família culicidae, sendo os mais conhecidos o Aedes aegypti (transmissor da dengue), o Anopheles sp. (vetor da malária) e o Culex sp. (pernilongo caseiro). Na fase adulta, eles vivem, em média, de 30 a 90 dias.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Como o peixe elétrico dá choque?

Não é lenda, como muitos pensam: alguns peixes têm sim a capacidade de dar choques, alguns com alta voltagem. Os peixes elétricos existem em todo o Brasil, mas aparecem mais na região norte, especialmente na Bacia Amazônica.

O oceanógrafo Ricardo Cardoso, do Aquário de São Paulo, explica que esses animais tiveram uma adaptação da musculatura lateral do corpo. Essa musculatura virou uma grande bateria, que armazena eletricidade.

Mas de onde vem essa eletricidade? "Todo movimento muscular se dá através de sinapses, impulsos elétricos aos músculos. Os peixes elétricos armazenam nos músculos laterais a corrente gerada por essas sinapses, em vez de consumi-la", diz Cardoso. E usam essa energia para reagir a ataques, se comunicar, disputar com outros peixes território ou acasalar.

"Quanto maior o animal, mais forte o choque", diz Cardoso. Alguns, como o puraquê amazônico, chegam a dar descargas de 600 volts. Um choque desses pode paralisar os movimentos e causar afogamento. Apesar disso, o oceanógrafo sabe apenas de um caso de morte por "ataque" de peixe elétrico: em um aquário, um desses animais pulou para fora do tanque e um funcionário agarrou-o para devolvê-lo à água. Com o susto, o peixe liberou a descarga - mas como o homem tinha um marcapasso, o choque terminou por causar um ataque cardíaco.

Fonte: Terra

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pabst foi escolhido o cachorro mais feio de 2009


Pabst foi escolhido o cachorro mais feio de 2009, na sexta-feira (26), durante a feira de Sonoma-Marin, que é realizada em Petaluma, no estado da Califórnia (Estados Unidos).

A vitória do boxer Pabst acabou com a hegemonia dos cães da raça cristado chinês, que tinham levado o título nas últimas sete edições do campeonato e, na final deste ano, representavam a maioria dos candidatos ao título, segundo os organizadores do evento.

Reveja abaixo todos os campeões, desde 2000, e decida quem merece o título de cão mais feio da década.

A cadela Nana foi campeã em 2000 e 2001.

Ainda em ação, Rascal levou o título em 2002.

Recordista, Sam venceu em 2003, 2004 e 2005.

Após a morte de Sam, quem brilhou em 2006 foi Archie.

Em 2007, ninguém foi páreo para Elwood.

Em 2008, nenhum cão foi considerado mais feio do que Gus.

Fonte: PlugPet

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Jabuti

O que você precisa saber para ter esse réptil em casa

Muitas vezes chamado de tartaruga, o jabuti é um excelente animal de estimação, mas precisa de alguns cuidados específicos.

O jabuti é um réptil de sangue frio, por isso, precisa do sol para se aquecer. Em seu habitat natural, é um animal solitário, só encontrando outros de sua espécie na época do acasalamento. A fêmea tem, me média, quinze ovos por período.

Com relação aos seres humanos, o jabuti acostuma-se rapidamente com os seus donos, sendo muito calmo e paciente. Para levá-lo para casa não são necessários grandes empreendimentos: ele precisa de um espaço com terra, grama e plantas e temperaturas que variam entre 26ºC e 32ºC.

Atenção: o jabuti não pode ser exposto a baixas temperaturas, pois pode desenvolver uma pneumonia, e evitar locais úmidos, que facilita a manifestação de fungos e bactérias.

Fonte: Mais Pet