terça-feira, 29 de setembro de 2009

"Uma Boa Iniciativa Mobiliza" incentiva a adoção de animais

Meio Ambiente - A Fundação Animal Livre promove o prêmio "Uma Boa Iniciativa Mobiliza", visando incentivar o intercâmbio de informações e experiências das atividades promovidas no Dia Nacional de Adotar um Animal, a ser comemorado em 4 de outubro.

Pretende mobilizar e estimular a disseminação de ações interessantes vivenciadas por organizações sem fins lucrativos e protetoras independentes com trabalho comprovado e idôneo .

Para participar, basta enviar um texto com até 5 mil caracteres relatando, de modo simples e atraente, acompanhado de no mínimo 6 fotos, sua experiência, ressaltando aspectos positivos, como resultados concretos obtidos com a iniciativa e repercussão da ação desenvolvida.

Durante os meses que antecedem o término das inscrições, será possível acompanhar a adaptação dos animais adotados em seu novo lar. Os critérios avaliados são mérito, efetividade e resultados alcançados.

As inscrições podem ser feitas até dia 31 de março de 2010. É importante destacar que inscrições enviadas com dados incompletos ou que não estejam alinhadas aos objetivos da premiação serão desclassificadas. As inscrições válidas serão analisadas até 30 de agosto de 2010, quando serão anunciadas as iniciativas vencedoras.

Instruções para o envio :

.Ao enviar o arquivo , assegure-se que ele está livre da presença de vírus. Arquivo contendo vírus será recusado.

.Autor ou autores devem ser listados com o nome completo , endereço , telefone, CNPJ (entidade) ou RG e CPF ( pessoa fisica). A formação profissional , site ( opcional) e o e-mail deverão ser mencionados.

.Enviar para : assessoria@animalivre.com.br

Vencedores:

As cinco melhores iniciativas serão premiadas com uma divulgação de seu trabalho no Portal Animal Livre (www.animalivre.com.br)e apoio financeiro para realização de esterilização de um total de 100 animais a serem indicados.


Editoria: Vininha F.Carvalho - diretora da Del Valle Editoria

4 de outubro - Dia Nacional de Adotar um Animal ...www.animalivre.com.br

Contato: vininha@vininha.com

sábado, 26 de setembro de 2009

PM treina 16 filhotes de cães para a Copa de 2014

Durante preparativos, animais têm que mostrar aptidão para a caça. Comandante explica por que um bicho é considerado apto para o serviço.

De olho na Copa do Mundo de 2014, que terá como sede o Brasil, a Companhia Independente de Policiamento com Cães da Polícia Militar está treinando 16 filhotes de cinco raças diferentes para atuar no patrulhamento da cidade do Rio.

Os filhotes, que têm entre 1 e 8 meses de vida, recebem treinamento diário de adestramento e condicionamento na sede da Companhia, em Olaria, no subúrbio, e devem ir para as ruas no final de 2010.

Entre as raças há um pastor holandês, seis dobermans, cinco pastores alemães, dois pastores belgas e dois rottweillers. Normalmente, os animais são cruzamentos de outros cães que já pertencem à corporação.

“Um dos dois é sempre nosso. O macho ou a fêmea. Estamos tendo cuidado de procriar cães com estrutura e temperamentos bons. Não é todo cão que podemos tirar uma cria dele”, explica o comandante, major Marcelo Nogueira, há 3 anos na Companhia e há 20 na PM.

Animais destemidos

Os cães, segundo Nogueira, são treinados para obedecer a comandos. “O cão tem que ser controlado. Filhote medroso, que não tem aptidão e que atua com medo, não serve”.

A partir dos 45 dias de vida, o animal começa a ser avaliado. “A gente começa a ver a caça dele, se ele tem ímpeto para o trabalho e vontade de buscar um objeto”. O objeto, segundo o comandante, é um brinquedo. “O animal tem que mostrar interesse pelo brinquedo. Isso significa que ele tem uma caça boa. A cadela Fúria, por exemplo, de 6 meses, é uma excelente cadela de busca”. Fúria é da raça pastor holandês.

Atualmente, a Companhia tem 73 cães que atuam no policiamento do estado. Eles trabalham principalmente na busca de armas, drogas, pessoas perdidas ou mortas e explosivos. “Atuamos no Pan, antes do evento começar, na busca de explosivos”.

Bope usa cães em resgate de reféns

Segundo Nogueira, os animais também dão apoio a operações do Batalhão de Operações Especiais (Bope), no resgate de reféns em áreas confinadas, e até à Receita Federal, quando os cães fazem buscas em contêineres. Na Rodoviária Novo Rio também é comum os cães ajudarem no patrulhamento.

Recentemente, os animais foram usados numa operação da Polícia Civil. “No início do mês, ajudamos a Delegacia de Homicídios e encontramos o cemitério clandestino na Zona Oeste”.

Os cães comem 200 g de ração três vezes por dia, têm, em média, 8 anos de vida útil na polícia e, normalmente, são conduzidos por uma pessoa. “Eles estão sempre sendo avaliados e a vida útil pode se estender até 10 anos. Depois, vão para a reserva remunerada e normalmente são adotados por seu condutor”.

Segundo Nogueira, não há registros recentes de acidentes envolvendo os animais.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PF e Ibama prendem cinco por tráfico de animais

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira cinco pessoas no Rio Grande do Sul em operação contra o tráfico de animais silvestres.

Em ação conjunta com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), 66 aves criadas ilegalmente foram localizadas em Porto Alegre e em quatro cidades da região metropolitana.

Os pássaros apreendidos eram das espécies trinca-ferro, cardeal-do-sul e azulão, alvo de colecionadores por causa do canto.

De acordo com o Ibama, alguns exemplares chegam a ser negociados por até R$ 50 mil, dentro do mercado de criadores que participam de torneios de canto de pássaros.

De acordo com a PF, os suspeitos presos falsificaram documentos de origem dos animais. Os anéis de identificação presos às patas dos pássaros eram réplicas de aparatos instalados legalmente em outros pássaros.

A PF não revelou a identidade dos presos. Além de crime ambiental, eles responderão por adulteração de documento público, falsificação de selo da União e formação de quadrilha. Somadas, as penas previstas vão de 4 a 14 anos de prisão.

Eles também serão multados pela posse ilegal dos animais e por dificultar a fiscalização. O Ibama não divulgou o valor das multas.

Fonte: Folha online

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Iniciada audiência pública sobre clonagem de animais

O senador Valter Pereira (PMDB-MS) acaba de iniciar a reunião conjunta de quatro comissões do Senado destinada a discutir a regulamentação das atividades de pesquisa, produção, importação, liberação no ambiente e comercialização de clones de mamíferos - exceto humanos -, peixes, anfíbios, répteis e aves. Estão presentes especialistas em genética, veterinária, agricultura e meio ambiente.

No início da reunião, o relator do projeto da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) que propõe a regulamentação da matéria, senador Gilberto Goellner (DEM-MT), disse estar confiante de que a audiência sirva para auxiliá-lo na elaboração de seu parecer. O primeiro expositor, Flávio Meirelles, professor da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNbio), já fala aos parlamentares. Estão reunidos senadores das comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), Ciência, Tecnlogia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Fonte: Senado Federal

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ONG protesta contra mortes de animais em zoos indianos


Ativistas da ONG Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta, na sigla em inglês) realizaram uma manifestação nesta quarta-feira em frente ao escritório da Autoridade Central de Zoológicos de Nova Délhi, na Índia, para protestar contra as trágicas mortes de animais selvagens em parques do país. Os manifestantes pintaram os corpos com cores diferentes e utilizaram perucas e faixas para questionar o número avançado de óbitos nos zoos. As informações são da agência AFP.

Recentemente, 13 guepardos, 13 antílopes, 12 veados e 5 cervos morreram de forma não natural em jardins zoológicos indianos. O Peta pede mais atenção das autoridades e do público para os perigos que as espécies selvagens enfrentam em cativeiro.

Fonte: Terra

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Como e por que os camaleões mudam de cor?

Répteis da ordem dos lacertílios os camaleões se alimentam basicamente de insetos

Répteis da ordem dos lacertílios, a mesma dos lagartos e lagartixas, os camaleões se alimentam basicamente de insetos. Na hora da caça, ele se movimenta lentamente para não assustar sua presa, conta o professor de Biologia Daniel Pereira Rocha: "O sucesso da captura depende de sua língua protáctil, que pode atingir quase um metro na velocidade de um piscar de olhos", conta. Esta lentidão, porém, facilita o ataque de seus predadores, motivo pelo qual o camaleão imita a cor do ambiente onde se encontra, processo conhecido como camuflagem.

Ser confundido com o ambiente é uma estratégia de caça e de defesa. Ao assumir a cor do local onde está - como uma folhagem, um galho ou tronco de uma árvore - o camaleão se camufla para capturar insetos e não ser visto por seus predadores, como cobras e aves de rapina.

Rocha explica que cérebro do animal interpreta as cores do ambiente, por meio da visão, e libera hormônios que atuarão nos cromatóforos da pele, as células que dão cor ao animal, ocasionando a mudança. O professor diz ainda que a camuflagem ocorre involuntariamente, e que cada uma das mais de 80 espécies de camaleão possui um gama de pigmentos própria, em geral nos tons amarelos, marrons ou avermelhados.

Rocha ressalta que um camaleão cego provavelmente não sobreviveria na floresta, já que não poderia ver a caça ou o predador: "Ele morreria de fome ou seria comido rapidamente por outros animais logo após a eclosão do ovo. Se ficar cego depois de adulto, morrerá pelo mesmo motivo. Sem ver a luz, o cérebro não dá comandos para imitar o ambiente".

Fonte: Terra

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Por que morcegos ficam de cabeça para baixo?

Essa posição facilita a saída dos morcegos para o vôo. A característica tem a ver com o fato de que eles são os únicos mamíferos que voam. Várias estruturas desses animais sofreram mudanças durante sua evolução, em um período de cerca de 50 milhões de anos, para que eles adquirissem o hábito de voar.

Os morcegos se desprendem do local onde estão, abrem as asas, planam e em seguida, batem as asas. "Para que esses animais possam ficar de cabeça para baixo por longos períodos, houve a rotação em 180 graus dos seus membros inferiores: isto é, as plantas dos pés desses animais se voltaram para frente", disse a bióloga Susi Missel Pacheco.

A circulação do sangue também foi modificada. Artérias e veias têm válvulas que, ao serem contraídas, fazem o sangue circular para cima, o que garante que todos os órgãos do corpo recebam oxigênio mesmo quando ele está de cabeça para baixo, explicou a bióloga.

Além disso, os tendões - cordões fibrosos que se ligam aos ossos e músculos e têm a função de flexionar as articulações - permitem que os morcegos prendam-se firmemente pelas garras dos pés a qualquer lugar. Os morcegos podem ser encontrados pendurados de cabeça para baixo até quando estão mortos. "A musculatura e a força imposta pelos tendões permanece mesmo após a morte", afirmou a bióloga. É também nessa posição que morcegos têm seus filhotes.

Fonte: Terra

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Por que os gatos "gritam" quando acasalam?

Você sabe qual o significado dos miados e brigas dos gatos?

Quando os gritos dos gatos da vizinhança da sua casa não deixam seu sono em paz de madrugada, não adianta sonhar com o dia em que eles vão largar a vida boêmia ou desistir de montar um improvável coral de felinos. Os barulhos de miados e brigas desses animais na verdade são manifestações naturais que acompanham o namoro dos bichanos, que têm nos sons altos um dos principais elementos dos seus romances.

Tudo começa quando uma gata entra no cio. Para atrair machos da espécie, ela começa a emitir um miado característico para chamar atenção dos gatos, segundo o professor Ricardo Vilani, professor da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná (Ufpr).

A partir daí, o volume de barulho só cresce, acrescenta o professor. Os machos atraídos miam em resposta e se concentram em torno da gata. Inicia-se, então, uma disputa pela fêmea, o que leva os machos a produzirem mais miados.

Nesse caso, gritos específicos de confronto. "Os machos freqüentemente brigam entre si para acasalar com a fêmea, o resultado pode ser vários gatos miando simultaneamente", diz o professor Luciano Mendes Castanho, da Faculdade de Ciências Biológicas da PUC/SP.

O barulho crescente se agrava pelo fato de os gatos naturalmente serem mais ativos à noite, de acordo com Mendes. A hora em que a maioria das pessoas quer dormir é a mesma em que os gatos se dedicam às suas atividades sociais como a defesa de território e o acasalamento.

E é na hora do acasalmento que a sinfonia felina chega ao seu ápice, com os gritos de dor da fêmea provocados por pequenas estruturas semelhantes a "espinhos" presentes no pênis dos gatos machos. De acordo com Vilani, esses espinhos têm a função de estimular a ovulação da gata no momento certo, aumentando as chances de fecundação.

Fonte: Terra