A lei teve origem em projeto do deputado estadual Feliciano Filho (PV), aprovado em dezembro pela Assembléia Legislativa. Os cães e gatos pegos nas ruas serão castrados e depois ficarão à disposição dos donos ou de adoção. Só podem ser sacrificados animais com doenças graves ou contagiosas, atestadas por um veterinário. Feliciano garante que a proibição não levará ao aumento do número de cães e gatos nas ruas.
- Esta é uma visão equivocada. Há experiências em vários países mostrando o contrário - diz.
Segundo Feliciano, o sacrifício de cães e gatos diminui a competição por alimentos que os animais travam no dia-a-dia das ruas.
- Com isso, os animais que continuam soltos se alimentam melhor, tornando-se mais fortes e, portanto, mais férteis. Aí a população aumenta - afirma.
Gerente da Associação de Proteção aos Animais São Francisco, Luiz Scalea concorda com o deputado e elogia a proibição. O Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura não quis comentar a nova lei nem informou o número de animais que abate. Segundo Scalea, são sacrificados em média 50 por dia.
Fonte: Diário de S.Paulo
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