Origem: Tibete
Porte: M
Função: É empregado até hoje como pastor de rebanhos no Tibete. É muito querido como vigia e cão de compnahia.
Personalidade: É muito alegre e carinhoso com seu proprietário, porém, convive melhor com os adultos do que com as crianças.
História: Como o nome revela este cão é oriundo do Tibet onde já eram criados pelos Lamas há 2.000 anos atrás nos monastérios. A raça é originária do “Vale Perdido” (o nome é resultado de um grande terremoto que isolou o local no século XIV), onde a crença dizia que eles traziam sorte para quem os possuísse. Em torno de 1920 uma médica indiana (Dra. Greig) foi presenteada com um desses cães por ter salvo a vida de um tibetano. Dra. Greig a partir daí passou a criar um grande número de cães da raça na Índia, muitos deles de ninhadas enviadas a ela por Sua Santidade o Dalai Lama, devido ao seu carinho pela raça. Quando Dra. Greig retornou à Inglaterra, ela estabeleceu o famoso Lamleh Kennel. O reconhecimento da raça na Índia se deu ainda na década de 1920 e na Inglaterra em 1937, quando foi apresentada em exposições em quase todo o mundo. Na verdade o Tibetan Terrier não é atualmente considerado um Terrier (ele não faz tocas na terra) e herdou esse nome por ter um tamanho associado com os dos terriers. O povo tibetano os chamavam de “Luck Bringers” ou “Holy Dogs”, algo como “talismãs” ou “cachorros da sorte”.
Saúde: O Terrier do Tibet pode apresentar as seguintes doenças: Atrofia progressiva da retina - perda gradativa da visão, que acontece a partir dos primeiros seis meses de idade e para a qual não existe tratamento. Caracterizada pela degeneração progressiva da retina, pode levar à cegueira. Luxação de patela - quadro em que ocorre um deslocamento da patela (osso correspondente ao nosso joelho). É muito dolorosa ao animal, mas costuma ter uma regressão espontânea. Em casos graves é necessário procedimento cirúrgico. O tratamento varia de descanso absoluto até reconstrução cirúrgica da articulação. Catarata - alteração do cristalino do globo ocular, que se torna opaco, diminuindo a capacidade visual do animal portador da doença.
Atividades: É um cão que necessita exercícios diários. Gosta de explorar o ambiente que o cerca
Pelagem: Terrier Tibetano tem a pelagem dupla: a exterior é profusa e fina, nem sedosa, nem lanosa, e o subpêlo é fino e lanoso. Há um abundante e longo chumaço de pêlos na cabeça cobrindo os olhos. Todas as cores e combinações de cores são aceitáveis. A única restrição é o fígado ou chocolate. Requer escovação semanal para evitar a formação de nós.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Terrier Tibetano
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário