Origem: Ilha de Malta
Porte: M
Função: É um cão de caça, utlizado na caça à lebre, coelhos e animais com penas. O Cão do Faraó é um excelente cão de companhia.
Personalidade: Cão alerta, inteligente, amigável, afetuoso e brincalhão. Esta raça possui uma grande tolerância com crianças e dizem que são criaturas criadas por Deus para entretê-las. Possui uma extrema afabilidade e muito leal ao dono. Possui porte altivo, elegância, força e velocidade. Cão de excelente personalidade, independência, fácil de lidar e gentil. O treinamento do Pharaoh Hound necessita de uma certa paciência e muito bom humor. Assim, eles podem ser treinados para fazer qualquer coisa e, uma vez aprendida, não é mais esquecida.
História: O Pharaoh Hound, ou Cão do Faraó, é uma das raças mais antigas de cães domesticados, com origem em torno de 3000 A. C. Graças às histórias egípcias que são bem documentadas através de pinturas e hieróglifos, esse tesouro vivo com habilidades fantásticas para a caça e afetividade com a família foi preservado. O legendário jovem rei Tutancamon era tão apaixonado por seu cão “Abuwitiyuw ” que quando ele morreu, foi enterrado como um nobre. Estátuas de cachorro foram também encontradas em escavações na entrada da tumba de Tutancamon. Tanto o Pharaoh Hound Clube Inglês como o Americano usam como emblema o cachorro estampado na Tumba de Antefa II, da 11ª Dinastia, em torno de 2000 A.C.. Parece certa que a origem desses belos cães seja Egípcia e que foram levados para Malta bem antes do nascimento de Cristo por comerciantes fenícios. Os criadores malteses mantiveram sua pureza por de 2000 anos, por isso os cães atuais lembram seus antepassados egípcios. Em Malta eram usados na caçada de coelhos e só os melhores caçadores eram responsáveis pelo programa de seleção da raça. O grande apreço por esses animais foi evidenciado em 1979, quando uma moeda de prata com a imagem de um Pharaoh Hound foi cunhada para comemorar a data em que esse cão foi declarado o “Cão Nacional da Malta”. Aparentemente a primeira importação para Inglaterra aconteceu em 1930. A autora foi Pauline Block, que por ter vivido em Malta, tornou-se grande admiradora da raça, voltando para Inglaterra com Bahri of Twinley que foi o primeiro Pharaoh Hound apresentado em exposição lá.
Saúde: O Pharaoh Hound pode apresentar as seguintes doenças: Displasia coxo-femural - A incidência na raça é considerada zero pelos ingleses, que não possuem casos registrados, e baixíssima pelos americanos. O controle é necessário para evitar que a displasia apareça na raça. Coprofagia - No período em que era selvagem, esta raça necessitava apagar seus rastros e isso (assim como na maioria das raças antes de serem domesticadas) os levava a comer suas fezes para não deixar pistas. Esta tendência deve ser cortada com o cão ainda novo, pois é muito difícil retirar este hábito de adultos. Alergia - Este é um problema comum a quase todas as raças. Esteja sempre alerta a qualquer problema que possa encontrar no seu cachorro. Examine-o sempre. Procure saber com o criador se existe predisposição para alergias em parentes próximos na família. Sensibilidade a anestésico - É uma raça bastante sensível a anestésicos. É recomendado pelos clubes de criação americanos que só se use Isoflorane ao anestesiar um Pharaoh Hound para cirurgias.
Atividades: O Pharaoh Hound necessita de muito atividade física e corridas para se manter em forma. Não é um cão bom para viver em apartamento a não ser que o dono esteja pronto para proporcioná-lo muitos exercícios diários.
Pelagem: Pêlo curto e brilhante, variando do fino e denso ao ligeiramente duro. Sem franjas. A cor é castanho ou castanho intenso com manchas brancas permitidas da seguinte forma: a ponta da cauda branca é altamente desejada. Branco no peito (chamado estrela). Branco nos dedos. Uma faixa no centro do focinho é permitida.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Pharaoh Hound
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