terça-feira, 12 de agosto de 2008

Spaniel Tibetano

Origem: Tibete

Porte: P

Função: Os Spaniels Tibetanos eram usados como cães de companhia, mas devido a habilidade de enxergar a longas distâncias e ao insistente latido, eles se tornaram bons guardiões.

Personalidade: Inteligente e calmo, o Tibetan Spaniel tem bom relacionamento com crianças. Alerta, leal mas independente. Autoconfiente e arredio com estranhos.

História: A região do Tibet sempre esteve isolada do resto do mundo, exceto pelos seus vizinhos China e Índia. A vida solitária do seu povo nômade, mesmo nas mais remotas vilas do país, aliada ao crescimento do Budismo, que não permite o abate de animais, são fatores que elevaram a importância dos cães na vida dos Tibetanos. Acredita-se que os pequenos cães dos monastérios eram os antigos antepassados do Spaniel Tibetano. Eram fiéis seguidores de seus mestres Lama e ficaram conhecidos como “pequenos leões”. O leão representava o poder do Buda sobre a violência e agressão. Devido às trocas dos Spaniels Tibetanos entre palácios e monastérios a raça provavelmente tenha ancestrais comuns com várias raças orientais, incluindo o Japanese Chin e o Pequinês. De todas as raças Tibetanas, o Spaniel Tibetano é o único a ter pés de lebre em vez dos pés arredondados. Os Budistas tinham grande fé na reencarnação e acreditavam que em vidas passadas eles poderiam ter sido animais e poderiam voltar a ser em vidas vindouras, daí o carinho pelos animais no Tibet. Em tumbas Chinesas podia-se encontrar representações dessa raça feitas de cerâmica ou argila. Eles acreditavam que os cães ajudariam no que seriam as vidas vindouras. Representantes da raça podem ser vistos em peças de bronze da época da Dinastia Shang em 1100 A.C. Acredita-se que tenha sido originado do cruzamento de cães como Shih Tzu e Pequinês com cães nativos do Tibet. O Pug também pode ter entrado na sua composição. O primeiro Spaniel Tibetano a ser conhecido no mundo ocidental foi levado à Inglaterra por F. Wormald em 1905

Saúde: O Tibetan Spaniel pode apresentar luxação de patela, quadro em que ocorre um deslocamento da patela (osso correspondente ao nosso joelho). É muito dolorosa ao animal, mas costuma ter uma regressão espontânea. Em casos graves é necessário procedimento cirúrgico. O tratamento varia de descanso absoluto até reconstrução cirúrgica da articulação. Pode sofrer problemas respiratórios devido ao seu focinho curto.

Atividades: Requer a prática de exercícios moderados. Apreciam uma boa e longa caminhada. Além disso, se adapta bem tanto ao convívio com adultos como com crianças.

Pelagem: A pelagem é dupla com subpêlo fino e denso. O pêlo é sedoso, liso nas faces e região anterior dos membros, de comprimento moderado no tronco e caindo reto. Orelhas, região posterior dos membros bem franjados e cauda e culotes guarnecidos de pêlos mais longos. Todas a cores e misturas delas são permitidas. Precisa de cuidados quanto à escovação, que pode ser feita três vezes por semana.

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