segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Akita-Inu

Origem: Japão

Porte: G

Função: Além de caça e luta entre cães e cão de guarda, o Akita também já foi usado como cão policial, como cão de terapia para doentes e no trabalho de puxar trenós. Hoje em dia eles são mais conhecidos pela sua capacidade de tornar-se uma excelente companhia e cão de família.

Personalidade Leal, devotado, protetor, vigilante e responsável. Pode ser agressivo diante outros cães. Muito reservado no comportamento e com instinto de proteção, ele está sempre pronto para defender seus entes queridos contra pessoas ou animais ameaçadores. Deve ser socializado e treinado desde pequeno.

História: É uma raça bastante antiga, sendo seu nome originário da região de Akita, Japão, onde eram utilizados na caça pesada. Devido a seu temperamento, extrema coragem e compleição física forte e robusta foram muito utilizados em rinhas e como cães de combate, particularmente durante o período Tokugawa (1603 a 1925). Os Akitas eram cães de porte pequeno para médio e para aumentar o tamanho houve a influência de outras raças. Uma julgava-se ser um Mastife e outra de nome “Tosa” que seria um cruzamento do Shikoku, Mastife, Braco Alemão de Pêlo Curto, São Bernardo e Dogue Alemão. Com isso os animais realmente ganharam porte mas perderam muito de suas características originais. A partir de 1919 a raça passou a ser desenvolvida com o apoio de cinófilos e em 1931, nove cães ganharam muita notoriedade. No final da 2ª Guerra Mundial, grandes esforços foram feitos para eliminar o sangue de Mastifes e de outras raças estranhas dos poucos exemplares remanescentes. Dessa forma, conseguiu-se chegar ao Akita puro, de grande porte conhecido hoje em dia.

Saúde: O Akita pode sofrer de atrofia progressiva da retina que é a perda gradativa da visão, que acontece a partir dos primeiros seis meses de idade e para a qual não existe tratamento. Caraterizada pela degeneração progressiva da retina, pode levar à cegueira. Outra doença, de caráter hereditário, é displasia coxo-femural. Caracteriza-se pela alteração física na articulação entre o fêmur e a bacia do cão, que causa problemas de locomoção, dor e incômodo ao animal. Deve-se tomar cuidado para não confundir a displasia coxo-femural com a miolopatia degenerativa, também caracterizada por dificuldades de locomoção. E a torção gástrica, que caracteriza-se pela torção do estômago, causando compressão da circulação na região abdominal. Pode levar à morte, se o cão não for operado o mais rápido possível.

Atividades: Exercícios como pular, correr e nadar são igualmente bons para o cão.

Pelagem: A pelagem é dupla, com pêlo duro e reto e subpêlo macio e denso. A troca de pêlo é freqüente. A cor é ruivo, sésamo (gergelim), tigrado e branco. Com exceção do branco, todas essas cores deverão ter “Urajiro” (pelagem esbranquiçada nas laterais do focinho, bochechas, sob o queixo, pescoço, peito, toda a linha inferior e face medial dos membros).

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