Origem: França
Porte: G
Função: Utilizado para assegurar, sozinho,a proteção do rebanho contra os ataques dos predadores, sua seleção foi feita sobresuas aptidões para a guarda e seu apego ao rebanho.
Personalidade: Temperamento de devoção e fidelidade. Elegante e imponente, o Cão dos Pireneus é também muito versátil. Pode ser agressivo com estranhos e tende a latir, o que lhe torna um bom cão de guarda. Inteligente e independente, deve ser treinado. Relaciona-se bem com crianças.
História: O Cão dos Pirineus ou “Le Grande Chien des Montagnes” ou ainda “Le Chien des Pyrenees” é um cão de origem muito antiga (estima-se entre 1800 e 1000 A. C.). Restos de animais semelhantes foram encontrados em depósitos de fósseis da Idade do Bronze, embora alguns acreditem que ele tinha vindo da Ásia Central ou Sibéria, seguindo a migração ariana na Europa. Outros ainda acham que ele descenda de Mastifes, pois restos de cães foram encontrados em sambaquis (sítios arqueológicos) nas costas do Báltico e Mar do Norte e em pinturas e objetos de arte babilônica de 3000 A.C. aparece um cão de tamanho e aparência do Grande Pirineu. Na forma atual é um cão de origem francesa e era muito apreciado, tendo sido também usado como cão pastor nas Montanhas dos Pirineus. Nas Ilhas da Terra Nova eles eram os protetores e amigos dos primeiros colonos que viviam da pesca. Em 1662, a primeira colônia permanente foi criada e os ingleses trouxeram com eles Retrievers Pretos Ingleses. Do cruzamento desses animais com os Pirineus resultou os cães, hoje conhecidos como Terranova (Newfoundland) sendo criados até hoje por fazendeiros na sua região de origem. Com a diminuição dos animais selvagens nos Pirineus, a raça parecia destinada à extinção, mas graças aos esforços de alguns fazendeiros amantes desses cães pastores, a raça não só continuou a existir, como também aumentou muito. Ele é um cão gentil afetivo, mas protege o rebanho e a família sem preguiça ou medo.
Saúde: O Cão dos Pireneus pode apresentar as seguintes doenças: Displasia coxo-femural - alteração física de caráter hereditário na articulação entre o fêmur e a bacia do cão, que causa problemas de locomoção, dor e incômodo ao animal. Deve-se tomar cuidado para não confundir a displasia coxo-femural com a miolopatia degenerativa, também caracterizada por dificuldades de locomoção. Luxação de patela - ocorre um deslocamento da patela (osso correspondente ao nosso joelho). É muito dolorosa ao animal, mas costuma ter uma regressão espontânea. Em casos graves é necessário procedimento cirúrgico. O tratamento varia de descanso absoluto até reconstrução cirúrgica da articulação. Além disso, podem sofrer ainda de Ectropio (eversão das pálpebras, geralmente irrita os olhos), Osteosarcoma (tumor maligno nos ossos) e problemas dermatológicos.
Atividades: Ativo, o Cão dos Pireneus precisa praticar exercícios diariamente para manter sua saúde física e mental.
Pelagem: Sua pelagem é farta, reta, bastante longa e flexível de cores branco ou branco com manchas cinza, castor ou em tons de dourado na cabeça, orelhas e raiz da cauda.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Cão dos Pirineus
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