sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Cão sobrevivente fica dentro de pára-choque após colisão a 110 km/h

Se os gatos têm sete vidas, quantas têm os cães? Este aqui, da Itália, deve ter mais de uma.

O cachorro sobreviveu a um impacto de 110 km/h. Ele atravessou uma rua em Cozze pela qual passava Marco Menozzi, informa o jornal "Daily Mail".

Inusitadamente, o animal foi parar dentro do pára-choque do Peugeot 207, logo abaixo do capô.

O motorista só notou que sua vítima havia pegado uma "carona" quando parou o carro, 24 quilômetros depois.

O cão quebrou uma perna e teve outros ferimentos de menor gravidade.

Fonte: Folha Online

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Papagaio toma antidepressivo após morte de dono na Inglaterra

Um papagaio-cinza da Inglaterra está sendo medicado com antidepressivo após a morte do dono. A ave parece não ter superado a perda, ocorrida nove meses atrás.

Segundo o jornal "The Sun", Glum Fred foi criado por George Dance em Somerset desde que era um filhote. Com o trauma, o papagaio passou a arrancar as penas do pescoço e a balançar a cabeça incessantemente.

De acordo com especialistas, o animal entrou em depressão, pois não conseguiu entender por que o dono simplesmente desapareceu.

"Fred era muito ligado a George", contou a viúva, Helen, ao jornal. Agora, a ave toma duas doses diárias de antidepressivo líquido e já apresentou melhora em seu comportamento.

Fonte: Folha Online

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Labrador dispara espingarda e dono é hospitalizado nos EUA

Drake é um bom cachorro. E também é tão querido que, mesmo depois disparar uma espingarda contra o dono, continua recebendo afagos e mimos.

No último sábado (22), Matthew Marcum se preparava para sair de barco na baía de Tillamook, no Oregon (EUA). Ele iria caçar patos, e por isso levava na embarcação uma arma calibre 12, cuja carga é geralmente composta por pequenas esferas de chumbo que se dispersam na deflagração.

Quando o labrador pulou no barco, acidentalmente disparou a espingarda, informa o jornal "The Oregonian".

O tiro acertou as nádegas e as pernas do dono, que teve de ser levado para o Legacy Emanuel Hospital & Health Center, em Portland.

Henry Marcum, pai de Matthew, afirmou que Drake continua sendo muito querido na família e que "essas coisas acontecem".

O dono do labrador não corre risco de morrer e concluirá sua recuperação em casa.

Fonte: Folha Online

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Extinção e desmatamento ameaçam dispersão de sementes

Há 15 mil anos, as sementes do jatobá eram dispersas por mamíferos que foram extintos com a chegada do homem à América. Para substituí-los, a cutia, uma dispersora secundária da planta, passou lentamente a assumir essa função. Mas como o desmatamento e o risco de extinção de animais podem afetar essa relação hoje? Um estudo do professor Mauro Galetti, do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), busca uma resposta para a questão. A equipe de Galetti está montando um banco de dados sobre a interação de animais frugívoros (que comem frutas) com os vegetais da Mata Atlântica e de Bonito (MS).

Segundo Galetti, a dispersão de sementes é um fenômeno da natureza que ocorre desde a época dos dinossauros, que foram os primeiros dispersores. Hoje, são os animais frugívoros - aves, mamíferos e peixes - que comem a polpa dos frutos, engolem as sementes e devolvem-nas à terra por meio das fezes. Assim, elas podem brotar e garantir a continuidade da espécie. "Apenas 10% das plantas utilizam os fatores abióticos (chuvas, ventos e rios) na dispersão", afirma Galetti. "90% delas aproveitam os animais frugívoros."

Acooperação é essencial para que as plantas mantenham determinadas espécies de animais na região. Os animais dependem das plantas para se alimentar, e elas deles para se reproduzir. Segundo Galetti, a relação é ameaçada pelo desmatamento e pelo risco de extinção de animais como a anta, monos-carvoeiros e cutias. "Ao contrário do que ocorreu com os dinossauros, os animais estão desaparecendo de forma brusca na natureza, e muitas espécies de plantas não conseguem dispersar suas sementes. Sem essa dispersão, a floresta não tem como se regenerar."

Com caderneta de campo e binóculo, o pesquisador observa os animais que dispersam e os que predam as sementes. O método observacional é aplicado em duas regiões: em matas de encosta fragmentadas na Mata Atlântica, que sofrem grande impacto com a caça de animais, e em áreas fragmentadas de florestas secas do estado de São Paulo. Os pesquisadores comparam o impacto do desmatamento no processo predatório e na dispersão nos dois ecossistemas. "Além da perda de dispersores, observamos um crescimento no número de predadores de sementes, como pombas ou esquilos", aponta Galetti.

Para montar o banco de dados, os pesquisadores estão catalogando cerca de 1400 espécies de plantas da Mata Atlântica para verificar os processos de dispersão em diferentes tipos de árvores e relacioná-los com as características típicas da região (clima e solo), que determinam as espécies de animais locais. Segundo Galetti, as primeiras conclusões do estudo revelam que a maioria das áreas analisadas precisa sofrer interferência humana para manter a biodiversidade. "Algumas espécies vegetais não têm mais seus dispersores, que desapareceram da região ou foram extintos", explica. "O impacto é um efeito-dominó que já atinge várias camadas da cadeia alimentar."

Cristina Souto

sábado, 22 de novembro de 2008

Filhos de porca fosforescente brilham como a mãe

Uma porca transgênica com várias partes de seu corpo fosforescentes deu à luz dois leitões que herdaram esta característica após o cruzamento com um macho comum, anunciou hoje o responsável da pesquisa, elaborada por uma universidade da província chinesa de Heilongjiang.

As patas, os focinhos e as línguas dos dois leitões, que fazem parte de uma ninhada de onze, brilham no escuro, assim como ocorre com sua mãe, explicou Efe Liu Zhonghua, diretor da pesquisa realizada na Universidade de Agricultura Nordeste.

"Isto significa que a tecnologia para reproduzir porcos transgênicos através da transferência nuclear somática (transferência de material genético de uma célula a um óvulo) amadureceu", acrescentou.

O experimento começou no final de 2006, quando os cientistas criaram três porcos, entre eles a mãe dos filhotes, com partes de seu corpo capazes de brilhar no escuro. Para isso, eles injetaram nos embriões uma proteína procedente de medusas, uma das poucas espécies fosforescentes do reino animal.

Segundo Liu, o nascimento demonstra que os animais transgênicos "são normais", pois se reproduzem e transmitem o gene implantado geneticamente a seus descendentes. Isto terá uma aplicação prática, primeiro na própria espécie, pois permitirá criar porcos "com uma carne mais nutritiva".

Mas também representa grandes esperanças para o ser humano no campo dos transplantes ou da resistência às doenças, segundo o cientista. A China defende a pesquisa da tecnologia transgênica porque acredita que, no caso das espécies vegetais, pode ajudar a garantir a provisão alimentar, e nos animais, a lutar contra doenças humanas hereditárias.

Fonte: EFE

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Parque na Austrália permite que visitantes 'nadem' com crocodilos

Atração de parque permite que visitante fique cara a cara com répteis.


Os turistas mais corajosos podem agora mergulhar com crocodilos de água salgada de até cinco metros e meio de comprimento na cidade de Darwin, considerada a capital dos crocodilos, no nordeste da Austrália.

A nova atração do Parque Crocosaurus Cove, apelidada de "Jaula da Morte", pode deixar o turista cara a cara com os répteis durante 15 minutos na água.

Apenas uma caixa transparente de acrílico com espessura de quatro centímetros e com 2,8 metros de altura protege o turista das mandíbulas dos crocodilos gigantes.

Os arranhões feitos pelos dentes desses répteis são visíveis no acrílico.

"Mas é seguro", segundo o diretor do parque, Michael Scott. "As barreiras entre os mergulhadores e os crocodilos são muito fortes."

Apenas maiores de 16 anos podem entrar na "jaula", que comporta duas pessoas por vez.

O parque abriga seis adultos machos de 4,6 metros a 5,5 metros e uma fêmea de 2,8 metros. Há também cerca de 200 crocodilos juvenis no parque.


Crocodilo Dundee

O crocodilo mais popular é Burt, que participou do famoso filme australiano Crocodilo Dundee.

O diretor do Crocosaurus Cove, Mike Scott, explicou que muitos dos crocodilos do parque vivem em cativeiro há muito tempo depois de terem sido removidos de áreas habitadas. Ele considera Darwin a "capital dos crocodilos".


"Apenas na nossa fazenda temos 52 mil crocodilos. Nós também coletamos cerca de 30 mil ovos da natureza todo ano para serem cultivados em várias fazendas do nordeste australiano", diz Scott.

A atração turística gerou críticas de ambientalistas. Para a ativista de direito dos animais, Patty Mark, a atração "é repugnante".

"Nós deveríamos respeitar esses animais, principalmente animais inteligentes como os crocodilos. Eles pertencem à natureza, não ao nosso entretenimento."

Os répteis são ícones e parte das notícias do dia-a-dia do Território do Norte, na Austrália.

O crocodilo de água salgada é a maior e a mais agressiva das 22 espécies de crocodilos no mundo.

A Austrália tem cerca de 150 mil deles, metade da população mundial. A espécie também pode ser encontrada no sudeste asiático.

Mesmo sendo animais perigosos, ataques fatais a humanos são raros, com registros de apenas um ou dois casos anualmente no país.

Fonte: G1

Toyota Venza prioriza transporte de animais

Perua japonesa conta com vários acessórios para cães e gatos

Para fazer sucesso hoje em dia, as marcas precisam se preocupar em agradar toda a família. E não basta apenas pais e filhos, mas os animais de estimação também. E esse último grupo recebeu atenção especial da Toyota no desenvolvimento do novo Venza. O modelo conta com uma série de acessórios que priorizam o conforto e o transporte seguro de cães e gatos.

"Para muitos de nossos clientes os animais ocupam o lugar de filhos. Nós queriamos nos certificar que o Venza fosse capaz de acomodar este importante membro da família e companheiro de viagens", declara Bob Zeinstra, chefe de marketing da Toyota nos EUA.

Entre os 12 produtos oferecidos atualmente pela Toyota para o Venza, estão rampas que facilitam o acesso para os amigos de quatro patas, um prendedor de coleira, uma capa de assento, um apoio de banco que dá mais firmeza, uma barreira que deixa o animal seguro na área de carga.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

15 vantagens de um cão em relação às esposas

1. Quanto mais atrasado você chegar em casa, mais feliz o seu cão ficará quando te ver.
2. Cães não se importam quando você os chama pelo nome de outro cão.
3. Cães adoram se você deixa objetos espalhados pelo chão.
4. Os pais do seu cão nunca o visitam.
5. Os cães concordam que você deve elevar seu tom de voz para estabelecer sua vontade ou ponto de vista.
6. Você nunca tem que esperar um cão ficar pronto. Eles estão prontos para sair 24h por dia.
7. Cães acham o máximo quando você está bêbado.
8. Cães adoram caçar e pescar.
9. Um cão não acorda no meio da noite para perguntar: “Se eu morrer, você pegaria outro cão?”.
10. Se um cão tiver filhos, você pode anunciar no jornal, doá-los ou até mesmo vendê-los.
11. Um cão deixa você colocar uma coleira nele, sem chamá-lo de pervertido.
12. Se um cão sentir o cheiro de outro cão em você, não vai ficar bravo. Ele vai achar interessante.
13. Cães adoram andar na carroceria de uma caminhonete.
14. Um cão não se importa se você ficar trocando o canal da TV. E nem briga pelo controle remoto.
15. Se um cão for embora, não vai levar metade dos seus bens.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Projeto proíbe uso de animais em circo no Paraná

Proposta está em discussão na Assembléia Legislativa

A exibição de animais em circos pode passar a ser proibida no Paraná, caso seja aprovado o projeto de lei apresentado pelo deputado Luiz Nishimori (PSDB) na Assembléia Legislativa. A matéria está em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), porque recebeu uma emenda quando da votação plenária, entretanto a própria Câmara Federal já discute a possibilidade da proibição em todo o País.

De um lado, várias entidades ambientais defendem a proibição dos bichos nas apresentações circenses. De outro, os donos de circos reivindicam a criação de regras para os cuidados com os animais. Os ambientalistas revelam que os animais não recebem tratamento adequado nos circos, porém os circenses se defendem dizendo que a proibição é injusta para com aqueles que tratam bem os bichos. Os donos de circo alegam que a medida prejudicará os mais de 2.500 circos existentes no Brasil.

Caso a proposta seja aprovada, os circos que usarem animais nos espetáculos terão que pagar multa e correm o risco de perderem a licença de funcionamento. A nova norma não altera os programas de proteção aos animais ou legislações específicas sobre o tema que tenham sido adotadas pelos municípios.

O deputado explicou que em muitos casos, as exibições podem colocar em risco a vida das pessoas que acompanham o espetáculo, especialmente quando os animais ficam agressivos durante a apresentação. O risco da transmissão de doenças também é apontado pelo deputado, inclusive as zoonoses (doenças de animais transmissíveis aos homens).

Na cidade de Curitiba, o uso de animais para espetáculos circenses já é proibido, pois foi aprovada na Câmara Municipal no dia 11 de outubro proposta do vereador Jair César (PSDB), que determina multa de 3 mil Ufirs, hoje equivalente a R$ 3.180, aos circos que descumprirem a nova norma. A capital paranaense é uma das 50 cidades brasileiras que proibiu o uso de animais nas apresentações circenses.

Fonte: Jornale

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Doenças de pele são as que mais atingem os cães

Sarnas e micoses incomodam cachorros de diferentes raças. Doenças do aparelho digestivo estão na segunda colocação.

Muitos donos de cães ficam preocupados com os problemas de pele de seu bichinho de estimação. No entanto, este tipo de doença é mais comum do que muitas pessoas imaginam.

De acordo com Aparecido Antônio Camacho, professor titular de clínica de cães e gatos da Universidade Estadual Paulista (Unesp), doenças de pele são as mais recorrentes em cachorros.

“Sarnas e micoses incomodam cães de diferentes raças. Problemas de pele são os mais comuns em cachorros”, afirma. Segundo Camacho, os poodles, por exemplo, desenvolvem diferentes tipos de alergia.

Na seqüência, Camacho aponta que doenças do aparelho digestivo estão na segunda colocação entre as incidentes nos cachorros. “Distúrbios gastrointestinais podem afetar cães de todas as raças”, diz.

Em terceiro lugar, segundo Camacho, estão os problemas no aparelho urinário, que atingem todas as raças. Em quarta colocação estão os problemas cardíacos, que afetam cães de pequeno e grande porte.

Fonte: G1

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Móveis de quarto para cachorro são novidade em SP

Cama, colchão, cômoda, lençol, almofadas e até cortina fazem parte de kit. Móveis são fabricado em SP e vendidos para todo o Brasil.

Donos de pets que curtem comprar roupinhas e brinquedinhos para os seus bichos de estimação sabem que nem sempre é fácil achar um lugar apropriado para guardar tanto treco. Foi em um momento de necessidade, para tirar os pertences de seus três cachorros da vista dos convidados, que a empresária Patrícia Pires se deu conta de que tinha encontrado um filão: o comércio de mobília pra cachorro.

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“Eu procurei em vários lugares, até pela internet, mas não encontrei nada que fosse fabricado no Brasil”, relembra Patrícia, que resolveu desenhar a mobília para os mascotes e começou a vender há menos de um mês.

A mobília completa criada pela empresária tem cama, colchão, cômoda, base para comedouro e kit com lençol e três almofadas, além de uma cortina combinando. “O jogo de cama é todo de algodão 150 fios”, afirma.

Apesar de ser para cachorro, o preço dos móveis chega perto do que é cobrado em mobília de gente. A caminha, por exemplo, sai a partir de R$ 230, e a cômoda, R$ 400. O quarto completo, diz a empresária, sai por pouco mais de R$ 1.000.

“As pessoas que têm cachorro que convive dentro de casa gostam de ter um canto preparado para o pet. No meu caso, eu tenho um ‘quartinho’ para os meus cães dentro do meu próprio quarto. Fica tudo no canto e acaba sendo discreto”, diz.

Segundo Patrícia, a mobília pode ser feita sob medida, de acordo com o porte do animal, e há quatro opções de cores: salmão, chocolate, creme e caramelo. Apesar ter um show room na Barra Funda, região central de São Paulo, a empresária só trabalha com vendas pela internet. Até sexta-feira (31), Patrícia já tinha conquistado três clientes: um do interior de São Paulo, um de Brasília e outro do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

As baleias e os golfinhos dormem?


Baleias e golfinhos são mamíferos; portanto, em vários aspectos, eles são como os humanos. Entre outras coisas, eles têm estrutura óssea similar à nossa, sangue quente, e dão à luz a "bebês". As maiores diferenças entre estes animais e os seres humanos estão relacionadas aos seus respectivos ambientes. Baleias e golfinhos têm um sistema respiratório diferente que permite que passem longos períodos de tempo (às vezes 30 minutos ou mais) debaixo d'água, sem inalar oxigênio.

Em terra, os seres humanos e outros mamíferos respiram involuntariamente: Se não decidirmos respirar ou não, nosso corpo captará o ar automaticamente. Como vivem em um ambiente submarino, baleias e golfinhos precisam ser respiradores conscientes: Têm de decidir quando respirar. Conseqüentemente, para respirar precisam ser conscientes. O problema está aí, já que cérebros de mamíferos precisam entrar em um estado inconsciente de tempos em tempos para funcionar corretamente.

Os golfinhos têm muito tempo para tirar uma soneca entre suas viagens à superfície do oceano, claro, mas não é uma opção viável. Quando se é um respirador consciente, é impossível ficar completamente inconsciente - e se você não acorda a tempo? A solução para baleias e golfinhos é deixar metade do cérebro dormir enquanto a outra permanece acordada. Assim, o animal nunca está completamente inconsciente, mas ainda assim tem o repouso necessário.

Cientistas estudaram este fenômeno em golfinhos, usando a eletroencefalografia. Neste processo, eletrodos presos à cabeça medem os níveis de eletricidade no cérebro. Os eletroencefalogramas (EEGs) dos cérebros dos golfinhos mostram que no ciclo do sono, metade do cérebro do golfinho de fato "desliga" enquanto a outra metade ainda está ativa. Os pesquisadores observaram que os golfinhos ficam neste estado por aproximadamente oito horas por dia.

Não sabemos como eles se sentem neste estado de repouso, mas podemos adivinhar. É provavelmente algo como o estado de semiconsciência que experimentamos quando começamos a dormir. Ficamos muito próximo da falta de consciência, mas ainda estamos cientes o bastante do que acontece à nossa volta para acordarmos por completo se precisarmos.

E onde as baleias e os golfinhos dormem? Eles provavelmente poderiam dormir em qualquer lugar, mas faz mais sentido se eles dormirem próximos à superfície do oceano para que possam subir para respirar com mais facilidade. É comum ver os golfinhos nadando devagar na superfície, com muito pouco movimento. Aparentemente, estes golfinhos estão em repouso.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Empregada doméstica é atacada por 11 cães em MT

Segundo bombeiros, vítima de 50 anos ficou gravemente ferida. Ela já recebeu alta, mas deve retornar ao hospital para novas cirurgias.

Uma empregada doméstica de 50 anos foi atacada por 11 cães na cidade de Jaciara (MT). O ataque aconteceu na manhã de sábado (8), quando ela chegou para trabalhar.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a empregada doméstica relatou que estava acostumada com os animais, mas não imaginava encontrá-los soltos.

Segundo os bombeiros, a vítima ficou gravemente ferida. Ela foi levada para o Hospital Regional de Rondonópolis e passou por algumas cirurgias.

De acordo com o hospital, ela recebeu alta na terça-feira (11), mas deve retornar para novas cirurgias de reconstrução.

Fonte: G1

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Gus, eleito como o "cão mais feio do mundo", morreu de câncer nos EUA

cristado chinês Gus, eleito como o "cão mais feio do mundo" em concurso tradicional na Califórnia (EUA), morreu aos nove anos. O cãozinho tinha tinha três pernas e era cego de um olho.

Segundo o jornal St. Petersburg Times, da Flórida, estado onde o cão vivia com sua dona, o motivo da morte foi câncer. A saúde de Gus já havia sido declarada como frágil durante o concurso, realizado em junho deste ano na feira anual de Sonoma-Marin.

Segundo a dona, Jeanenne Teed, ele tinha tumor de pele, doença que o levou a perder uma das pernas. O prêmio de US$ 16 mil conquistado no concurso seria usado para o tratamento de saúde do animal. Já o olho, foi ferido durante uma briga com um gato.

O concurso de "feiúra" é uma das principais atrações da feira de Sonoma-Marin e acontece há vinte anos. O vencedor doente deste ano, segundo a dona de Gus, poderia aumentar a "conscientização sobre animais diagnosticados com câncer". "Nosso coração vai para todos os donos de animais com doenças sérias e o dilema de escolher entre a qualidade de vida e as conseqüências do tratamento", disse Jeanenne na premiação do concurso.

Fonte: Uol

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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Com 1,2 mi de litros d'água, Aquário de São Paulo comporta 1.200 animais

"Quantas espécies têm aqui?", questiona Mariana Piccini, 11, tentando decifrar a quantidade de peixes do Aquário de São Paulo. Enquanto a mãe se dirige a um monitor, a menina se deslumbra com a variedade de animais. "São 1.200 exemplares de 150 espécies diferentes", informa Ricardo Cardoso, oceanógrafo e gerente do departamento técnico, ao radiografar o dia-a-dia do espaço que recebe 7.000 visitantes por mês.

Além da diversidade, chama a atenção o oceanário de tubarões, com seus 5 m de profundidade e 1 milhão de litros de água salgada. Produzida ali mesmo pelos biólogos, a água recebe uma mistura de diversos sais elaborados especialmente para aquário.

O oceanário é, na verdade, uma enorme cabine subaquática com paredes e teto de acrílico, que dá ao visitante a sensação de estar dentro de um submarino no fundo do mar. Ali, além dos tubarões-lixa, nadam livremente garoupas, arraias-prego, miraguaias e tainhas, entre outros peixes.

Por volta das 13h, é hora de alimentar os animais. No dia da reportagem, a tarefa coube ao monitor Carlos Belizoti. Ele coloca a roupa de mergulho e prepara a cesta, onde cabem 2,5 kg de peixes congelados, entre pescadas e sardinhas. A vasilha é tampada para evitar que os peixes entrem e devorem tudo. "Não teríamos controle de que todos foram alimentados", explica Carlos, que vai "servindo" o almoço com as próprias mãos.

Diariamente, é oferecido um banquete às atrações do aquário: são aproximadamente 10 kg de peixe, 2 kg de carne, 5 kg de frutas, verduras e legumes e 3 kg de rações, além de minhocas, grilos e lambaris vivos.

Os tubarões são os que mais têm apetite. Comem cerca de 1,5 kg de peixe por dia. As espécies de pequeno porte são as que consomem menos: de quatro a cinco grãos ou flocos de ração. As bombinas, espécie de perereca asiática, se alimentam de apenas uma minhoca ou um grilo pequeno por dia.

Munido de tanque de oxigênio e máscara, o biólogo sobe as escadas que levam ao topo do grande aquário. Lá de cima, luzes artificiais iluminam o ambiente. É como estar no alto de um trampolim de uma piscina repleta de peixes e, lá no fundo, um aquário humano, formado pelas pessoas que passavam por dentro da edícula submersa.

Já dentro do tanque de vidro, o especialista e "garçom" vira entretenimento. Os visitantes param para observá-lo, enquanto alimenta os peixes. Um a um, Carlos Belizoti entrega a comida congelada na boca dos peixes -sejam pequenos, sejam grandões. O procedimento leva cerca de uma hora. Os tubarões, desconfiados, se arriscam aos poucos na aproximação em busca do alimento.

Tanques e filtros

O tanque maior, no centro, fica rodeado de outros 39 menores. No total, são 29 de água doce e 11 de água salgada, moradia de dourados, pintados, pacus, piaus e piaparas, entre outros peixes.

Para dar conta de tantos moradores, o Aquário de São Paulo conta com um reservatório de cerca de 1,2 milhão de litros de água, renovado a cada semana. A água doce utilizada no aquário provém da rede de abastecimento municipal, e o restante, de fornecedores de água potável.

Nenhum dos recintos é desmontado completamente para a troca do líquido. Os peixes ficam nadando sossegadamente, enquanto o sistema de filtragem suga de 5% a 10% da água suja para ser jogada no esgoto.

Para garantir a saúde dos animais, são controlados e limpos diariamente os pré-filtros das bombas e os retentores de sólidos das cascatas biológicas. Toda semana, os biólogos fazem uma "aspiração" do substrato de fundo, com mangueiras e bombas de sucção e uma retrolavagem dos filtros de sólidos. "Não há problema em fazer tudo isso com os animais dentro, porque eles se afastam durante o procedimento", explica o oceanógrafo.

Todos os animais foram adquiridos com autorização do Ibama, mesmo procedimento válido para o Jardim Zoológico. Alguns vêm de criadores comerciais ou conservacionistas, outros de distribuidores comerciais autorizados. "Restringimos a captura na natureza apenas aos que não se reproduzem em cativeiro", afirma Ricardo.

Cobra ferida


A sucuri, por exemplo, foi capturada. Depois de aparecer numa fazenda, em Bauru, foi esfaqueada e largada à morte. Policiais ambientais encontraram o bicho quase sem vida e o levaram ao zoológico da cidade, onde ficou por um ano até a recuperação. "Ela não podia voltar à natureza, porque os ferimentos causaram seqüelas musculares graves que acreditamos ter afetado sua habilidade em capturar alimentos", explica o oceanógrafo.

A sucuri hoje é o maior animal do aquário, com seus impressionantes 6 m. O menor é um peixinho amazônico, o neon, com aproximadamente 3 cm de comprimento.

As cobras são os animais que têm alimentação mais curiosa. De madrugada, enquanto alguns peixes dormem, as jibóias são alimentadas com um ou dois ratos, e só comem uma vez por semana. Já a sucuri, a cada 15 dias, é alimentada de aves de grande porte, como patos e gansos vivos.

Os répteis comem de duas a três vezes por semana. O cardápio é composto de fígado, coração e língua de boi, além de frango. Dois biólogos fazem o procedimento: enquanto um observa os bichos, o outro coloca a alimentação dentro do recinto.

Os animais também não se livram dos exames médicos. A cada semestre, todos passam por testes biomédicos, como a verificação do peso e tamanho. Cuidados para se mostrarem saudáveis e belos aos visitantes.

Curiosidades

Quantidade de aquários:40
Número de peixes: 1.200
Número de espécies: 150
Número de funcionários: 15
Volume de água: 1,2 milhão de litros
Alimentação diária: 10 kg de peixe, 2 kg de carne, 5 kg de frutas, verduras e legumes e 3 kg de rações
Maior aquário: oceanário com capacidade para 1 milhão de litros de água salgada
Menor aquário: reservado para os tritões ibéricos, com apenas 5 litros de água doce
Maior animal: sucuri de 6 m
Menor animal: o neon, peixe amazônico de 3 cm

Aquário de São Paulo
Quando: De segunda a domingo, das 9h às 18h
Onde: R. Huet Bacelar, 407, Ipiranga, tel. 0/xx/11 2273-5500
Quanto: R$ 20 por pessoa. Crianças menores de 3 anos não pagam. Maiores de 60 anos pagam R$ 10. Às segundas-feiras, todos pagam meia-entrada (R$ 10)

Fonte: Folha Online

domingo, 9 de novembro de 2008

Mensagem

"Um zoológico reduz a selva, a savana, enfim a natureza, a alguns metros quadrados de crueldade consentida e programada".

Autor desconhecido

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Baleias filhotes deixam o Brasil para aulas na Antártida

Neste ano, as baleias francas anteciparam sua passagem pelo Brasil. Elas já estão deixando as águas brasileiras rumo à Antártida com seus filhotes, que estarão nas águas geladas pela primeira vez e aprenderão a buscar alimento.

De acordo com o projeto Baleia Franca, no último dia 23 foram avistados apenas 26 animais em 240 quilômetros monitorados na região Sul, entre Imbituba (SC) e Xangri-lá (RS). No mesmo período do ano passado, havia mais que o dobro (58 mamíferos).

As baleias que ainda se encontram no litoral brasileiro são 13 pares de mães e filhotes, todos concentrados na enseada de Ibiraquera-Ribanceira, em Imbituba (município onde fica a famosa praia do Rosa).

Segundo a bióloga Karina Groch, coordenadora do projeto, a partida antecipada já era esperada, devido à chegada mais cedo ao Brasil.

"Este período de permanência das francas em Santa Catarina foi essencial para o desenvolvimento dos filhotes", afirma Karina. "No sobrevôo, observamos que a maioria deles já está bem nutrido e em tamanho suficiente para enfrentar os 3.000 quilômetros de viagem para conhecer as águas geladas da Antártida, onde aprenderão as primeiras lições para a busca do alimento, assim que desmamarem."

Em setembro, o projeto registrou 156 baleias no Sul do Brasil e 32 no Uruguai.

Fonte: Folha Online

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Ministério do Meio Ambiente é radicalmente contra animais em circos

BRASÍLIA - O assessor do Ministério do Meio Ambiente José Maurício Padroni afirmou hoje que a pasta é radicalmente contra a exposição de animais em circos. A declaração foi feita após encontro com representantes de diversas entidades e de organizações não-governamentais, que entregaram a Padroni o vídeo Stop Circus Suffering, com imagens de maus-tratos a animais usados em apresentações circenses no Brasil e em outros países.

- Nós não precisamos ser convencidos de que isso é ruim, porque já sabemos. Apoiamos essa causa e estamos fazendo esforços para convencer os outros ministérios também - disse o assessor.

O material faz parte da campanha internacional que defende o fim do uso de animais em circos no Brasil. As entidades que apóiam a iniciativa pedem a aprovação do Projeto de Lei nº 7291/06, que prevê a proibição de circos com animais em todo o território nacional.

Produzido pela ONG Animal Defenders International, o vídeo também foi entregue a representantes do Ministério da Cultura. Segundo a representante da ONG World Society for the Protection of Animals Ana Junqueira, maus-tratos não se limitam a atos voluntários de ferimento e mutilação.

- É preciso lembrar que a própria situação em que os animais se encontram, como confinamento e transporte constantes, também confirgura maus-tratos - lembrou.

A presidente da Aliança Internacional do Animal, Ila Franco, reforçou que a campanha não é contra os circos. - De forma alguma queremos o fim da cultura circense em nosso país, isso deve continuar. Já há circos sem animais, como é o caso do Circo de Moscou, que é um sucesso - afirmou.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

A triste imagem do tráfico de animais

Passarinho nasceu para voar e cantar; mico-leão-dourado nasceu para pular de árvore em árvore; jaguatirica nasceu para andar na floresta. Cada bicho tem um papel importante na natureza e direito à vida e à liberdade.

Entretanto, muitos desses animais são retirados de seu habitat e encontrados em caixas apertadas, tubos de PVC, sacolas, meias de nylon. Estão estressados, mutilados ou mortos.

Esse é o saldo do tráfico de animais silvestres, que movimenta bilhões de dólares em todo o mundo. Recentemente, para combater o tráfico, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) lançou uma campanha com fortes imagens para sensibilizar quem pensa em comprar um animal silvestre. De cada dez animais que são retirados da natureza, nove não sobrevivem.

Esse mercado baseia-se na cultura do aprisionamento de animais. "Antes, não se percebia como inadequado o aprisionamento de animais. Eram bichos de estimação. Hoje, se alguém realmente estima, tem que deixá-los livres. Esta mudança é relativamente recente. As campanhas são necessárias até chegar o momento que não haja mais tráfico. Até lá, será um caminho muito difícil", comenta o superintendente do Ibama no Paraná, José Álvaro da Silva Carneiro.

O Estado é considerado uma rota conhecida do tráfico de animais silvestres. O município de Foz do Iguaçu, por fazer fronteira com Paraguai e Argentina, tornou-se um relevante ponto de passagem.

Na captura, os locais mais críticos no Paraná são o litoral e áreas com grandes extensões de florestas, como a Serra da Esperança, na região dos Campos Gerais. As espécies mais visadas são papagaios e aves de canto.

Os bichos recuperados, por meio de denúncias ou fiscalização, são encaminhados para centros especializados no tratamento de animais silvestres. No Paraná, existe uma unidade em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, que funciona por meio de uma parceria do Ibama com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Um outro centro está sendo construído em Toledo, na região oeste.

Além do tratamento propriamente dito, os especialistas estudam se os animais recuperados podem voltar para a natureza ou precisam ser encaminhados para zoológicos ou outros locais específicos.

A Lei Federal n.º 9605/98, que dispõe das sanções penais e administrativas para atividades lesivas ao meio ambiente, traz no Artigo 29 que matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre nativa ou em rota migratória sem a devida permissão e autorização do órgão competente dá pena de seis meses a um ano de detenção, mais multa.

O transporte desses animais acontece no próprio veículo do traficante, em ônibus intermunicipais ou interestaduais e até em aviões.

Segundo o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde, coronel Sérgio Filardo, o grande problema é a dificuldade em identificar o tráfico de animais.

"Acabamos pegando em fiscalizações por amostragem ou por meio de denúncias", conta.

O superintendente do Ibama no Paraná, José Álvaro Carneiro, explica que o tráfico é um esquema profissional.

"São organizações criminosas que possuem canais de receptação. Você pode até localizar amadores, que ganham uns trocados com isso, mas às vezes as próprias quadrilhas se aproximam dessas pessoas ou até de comunidades indígenas. No Parque Nacional do Superagüi, houve diversas ocorrências que constataram a indução do índio para capturar. Aí o traficante ficava esperando o bicho chegar. Como o índio não podia ser preso, era fácil para os traficantes." A população pode ajudar no combate ao tráfico.

Basta não comprar animais silvestres sem origem legal, não adquirir artesanatos que possuam partes de animais silvestres e denunciar traficantes. O Ibama orienta as pessoas a não comprarem o bicho, mesmo que fiquem com pena, porque isso incentiva o crime.

Quem quiser saber mais sobre o tráfico de animais silvestres pode encontrar informações nos sites www.ibama.gov.br/fauna-silvestre e www.renctas.org.br, da ONG Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres.

Pena de até um ano de prisão

A Lei Federal n.º 9605/98, que dispõe das sanções penais e administrativas para atividades lesivas ao meio ambiente, traz no Artigo 29 que matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre nativa ou em rota migratória sem a devida permissão e autorização do órgão competente dá pena de seis meses a um ano de detenção, mais multa.

O transporte desses animais acontece no próprio veículo do traficante, em ônibus intermunicipais ou interestaduais e até em aviões.

Segundo o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde, coronel Sérgio Filardo, o grande problema é a dificuldade em identificar o tráfico de animais.

"Acabamos pegando em fiscalizações por amostragem ou por meio de denúncias", conta.

O superintendente do Ibama no Paraná, José Álvaro Carneiro, explica que o tráfico é um esquema profissional.

"São organizações criminosas que possuem canais de receptação. Você pode até localizar amadores, que ganham uns trocados com isso, mas às vezes as próprias quadrilhas se aproximam dessas pessoas ou até de comunidades indígenas. No Parque Nacional do Superagüi, houve diversas ocorrências que constataram a indução do índio para capturar. Aí o traficante ficava esperando o bicho chegar. Como o índio não podia ser preso, era fácil para os traficantes." A população pode ajudar no combate ao tráfico.

Basta não comprar animais silvestres sem origem legal, não adquirir artesanatos que possuam partes de animais silvestres e denunciar traficantes. O Ibama orienta as pessoas a não comprarem o bicho, mesmo que fiquem com pena, porque isso incentiva o crime.

Quem quiser saber mais sobre o tráfico de animais silvestres pode encontrar informações nos sites www.ibama.gov.br/fauna-silvestre e www.renctas.org.br, da ONG Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Fezes de cães não recolhidas oferecem riscos à saúde


Um passeio ao ar livre faz bem tanto para a saúde dos cães quanto para seus donos, e a prática regular de atividades físicas ajuda no combate a doenças e a melhorar a qualidade de vida de ambos. O problema é quando esses passeios se tornam pretexto para que os animais de estimação façam de banheiro as calçadas dos vizinhos.

O diretor do Curso de Veterinária da Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo), José Alberto Pereira da Silva, explica que além de causar mal-estar por conta do odor desagradável, as fezes deixadas nos locais públicos podem transmitir doenças. "As fezes são eliminadas com ovos de parasitas, que podem gerar enfermidades como o bicho geográfico e lombrigas. Correm riscos tanto o homem quanto o próprio animal", alerta.

Segundo Silva, dependendo do grau de infecção, as parasitoses, como são conhecidas essas doenças, podem levar à morte. "E o perigo é muito maior para as crianças, pois, na maioria das vezes, elas têm uma noção de higiene que ainda não é adequada e acabam tocando nas fezes, areia ou grama contaminadas", afirma.

A comerciante Heliomara de Oliveira Pinheiro, 36 anos, moradora do Parque São Vicente, em Mauá, presencia esse risco diariamente. "Na frente da minha casa tem uma praça que acaba sendo usada por muitas pessoas como banheiro de animais. Muitos donos trazem seus cães apenas com o objetivo de transferir a sujeira que seria feita em suas casas", afirma.

De acordo com Heliomara, nos dias quentes, quando há aumento do número de cães circulando pelo local, a praça se transforma em um verdadeiro ''campo minado''. "É exatamente nesses dias de calor que a praça vira ponto de lazer das crianças e elas acabam brincando nas proximidades das fezes. Eu não sou contra os cachorros e acho que eles devem passear, mas os donos têm que se responsabilizar pela sujeira", diz.

No caso da cabeleireira Rosana Silva, 39 anos, moradora do bairro Jardim, em Santo André, o incômodo é ainda maior, já que as fezes são depositadas na entrada de sua casa. "Tenho grama e árvores na minha calçada e, por isso, algumas pessoas trazem os cães para defecar aqui. Alguns até recolhem, mas outros já chegaram a colocar a sacolinha com o cocô dentro do arbusto", revela. Rosana já pensa em retirar a grama para evitar o abuso dos vizinhos. "Mas não acho justo que eu tenha que tomar tal atitude, já que temos tão pouco verde na cidade. As pessoas acabam violando o meu direito de ter uma calçada ecológica", afirma.

Consciência - Foi exatamente com um alerta de uma vizinha que a dona de casa Joyenzylde Dornelas, 42 anos, moradora do bairro Demarchi, em São Bernardo, mudou seu hábito. Ela costumava passear com seu labrador duas vezes ao dia e não recolhia as fezes do animal. "Um belo dia levei o Maddox a uma praça e percebi que uma moradora das redondezas estava me olhando feio. Até que ela chegou e perguntou se eu não tinha vergonha de não coletar o cocô", lembra.

Joyenzylde conta que a situação foi tão constrangedora que ficou sem argumentos para responder à mulher. "Eu achava que as fezes se decomporiam sozinhas, por isso não recolhia por inocência. Agora sei que a coleta é uma forma de garantir a saúde de todos que passeiam pelo local. No fim, aprendi minha lição e acabei fazendo amizade com a zeladora da praça. Hoje, revezo a limpeza do local com ela", afirma.

Legislação - Nas sete cidades do Grande ABC, não existem leis que determinem punição para os donos que deixam as fezes dos animais nas ruas. Porém, para o veterinário José Alberto Pereira da Silva, a prática de recolher esses dejetos é uma questão de saúde pública. "A posse responsável do animal vai além dos cuidados básicos com alimentação e vacinação, uma vez que o dono deve se atentar também aos atos dos cães, como as fezes, por exemplo", afirma.

Para Silva, as pessoas precisam encarar a prática de coletar os dejetos como forma de exercício da cidadania. "As pessoas só se preocupam quando há mordeduras de animais a crianças, carteiros e leituristas. Nestes casos, os donos são efetivamente responsabilizados, mas por que isso também não se amplia às fezes? Com esse ato, o dono acaba colocando a saúde de todos em risco. As ruas só ficarão livres de doenças para os animais e pessoas quando os donos assumirem seu papel de cidadão", defende.

Fernanda Borges
Do Diário OnLine

domingo, 2 de novembro de 2008

Cão chama serviço de emergência e salva vida do dono nos EUA

Buddy já era o melhor amigo de seu dono. Agora, o policial Joe Stalnaker lhe deve a vida.

O pastor alemão chamou uma ambulância após ver seu dono passar mal em casa, na cidade de Scottsdale, no Arizona (EUA). Buddy, que é adestrado, grunhiu e latiu ao telefone quando o atendente do número de emergência (911, nos Estado Unidos) perguntou se alguém precisava de ajuda.

O cão tem um ano e meio e sabe apertar a tecla programada do telefone referente ao serviço de emergência até escutar um atendente do outro lado da linha.

Na gravação do chamado, pode-se ouvir: "Alô, aqui é 911. Alô... Você pode me ouvir? Há alguém aí para quem você possa passar o telefone?". Diante da reação do animal, uma equipe foi mandada ao local, onde chegou três minutos após a solicitação.

O caso ocorreu na última quarta-feira (10). O policial Mark Clark afirmou que Stalnaker ficou dois dias em um hospital e se recuperou do ataque.

"É realmente incrível", disse Clark à Associated Press. "Mesmo os atendentes mais antigos nunca viram algo assim."

Segundo o policial, uma equipe é enviada sempre que o telefone de emergência é acionado. Neste caso, havia também um aviso sobre o registro de Stalnaker no sistema informando que há um cão apto a chamar o serviço quando o dono estiver incapacitado.

Causa nobre

Buddy foi adotado quando tinha dois meses na entidade Paws with a Cause, que treina cães para prestarem assistência a pessoas com problemas de saúde ou algum tipo de limitação. O pastor alemão foi treinado para pegar o telefone caso o dono apresentasse sinais de um ataque.

Ele já chamou a emergência em duas situações anteriores. Eventualmente, Salnaker tem ataques causados por danos no cérebro resultantes de um exercício militar realizado dez anos atrás.

sábado, 1 de novembro de 2008

Maior inseto do mundo é apresentado em Londres

Um nova espécie de bicho-pau, descoberta na região da ilha de Bornéu que pertence à Malásia, recebeu o título de maior inseto do mundo, segundo informações da agência AP. O Phobaeticus chani, que mede aproximadamente 56 cm, foi apresentado ontem pelo Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido.

Encontrada por Datuk Chan Chew Lun, um naturalista amador malaio, a espécie ganhou o posto do phobaeticus kirby, também de Bornéo, que alcança pouco mais de 53 cm. O exemplar exibido pelo museu foi doado por Chew Lun.

Os pesquisadores ainda não têm informações aprofundadas sobre o animal, já que somente três exemplares foram identificados. George Beccaloni, curador de ortópteros do museu londrino, lamentou que espécies exóticas de insetos estão desaparecendo a medida que seu habitat é destruído antes mesmo de serem encontradas e catalogadas.

Fonte: Notícias Terra