quinta-feira, 31 de julho de 2008

Spa atrai clientes com massagem feita por cobras em Israel

No norte de Israel, há um spa que quebra todas as definições da expressão 'massagem relaxante'. Em vez de mãos cuidadosas, o cliente é massageado por... cobras!

A dona do hotel, Ada Barak, garante que é possível relaxar com o contato com os animais, que provocam medo e aflição para a maioria das pessoas.

Ada utiliza cobras dos estados americanos da Califórnia e da Flórida, e garante que quem consegue superar o estranhamento inicial, acaba gostando - e muito - da massagem feita pelos répteis.

Seis cobras - todas não-venenosas - participam da sessão de massagem, que custa 300 shekels, o equivalente a cerca de R$ 140.

"É muito relaxante. Tem um efeito terapêutico fantástico, tirando a dor dos músculos e facilitando a movimentação", afirma Ada.

"Tenho medo de cobras, mas realmente é muito gostoso", confirmou uma das clientes do spa, Liz Cohen, em entrevista à Reuters.

Fonte: G1

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Max precisa de um novo lar!

Atenção pessoal, nosso amigo ai na foto é o Max, sua pelagem é curta e tigrada, ele é uma mistura de raças com predominância de boxer.

O Max é um cachorro de porte médio para grande, manso e carinhoso e precisa de um novo lar urgentemente!

Ricardo Morello, o adestrador que responde as dúvidas da nossa comunidade no fórum PlugPet, encontrou o cão em condições lamentáveis e o recolheu temporariamente.

“Quando vi o Max abandonado resolvi abrigá-lo imediatamente, mesmo sem ter espaço no meu apartamento.” Disse Morello. “O cão da raça boxer é dócil no meio familiar, ele não é um cão de um único dono, festeja a todos com muita alegria. Com crianças, sua dedicação é incrível.” Completou Morello.

Agora precisamos providenciar um lar adequado para ser alegrado com a presença do grande Max, para dar a este cão uma nova chance escreva para: rbmorello@hotmail.com .

Por favor divulguem ao máximo essa reportagem!

'Colecionadora' de bichos amontoava 117 gatos em casa

Uma mulher de 54 anos foi detida na quarta-feira (23) sob acusação de roubar ração para gatos. A polícia de Council Bluffs (Iowa, EUA) chegou então à casa dessa mulher, que tinha 117 gatos, um guaxinim e um coelho.

Segundo os oficiais que estiveram no local, a residência cheirava a urina de gato e o chão estava coberto de fezes. Alguns dos animais estavam doentes e outros, mortos.

Essa não é a primeira vez que essa mesma mulher enfrenta problemas por ter muitos gatos. Em outra ocasião, foram resgatados de sua casa 200 desses bichos.

Ela responderá na Justiça por maus tratos a animais e também a outras acusações.

Fonte: G1

terça-feira, 29 de julho de 2008

'Achei que tivesse acontecido o pior', diz mãe de garoto que mordeu Pit Bull

Garoto de 11 anos mordeu o animal para se defender de ataque. Mãe diz que cão sempre teve comportamento tranqüilo.

A mãe do garoto de 11 anos que mordeu um pit bull para se defender de um ataque, na tarde de terça-feira (22), em Sabará (MG), diz ter levado um choque quando soube o que havia acontecido com o filho. “O cachorro sempre conviveu com as crianças e era muito tranqüilo. Ele tinha um bom comportamento. Não imaginava que isso pudesse acontecer”, afirma Sirlene de Almeida, que trabalha como vendedora autônoma.

O ataque do cão chamado Titã aconteceu na casa do tio do garoto. “Eu segurei ele pelo pescoço e mordi”, diz Gabriel. A mordida foi tão forte que o menino quebrou um dente.

Gabriel levou quatro pontos no braço e já recebeu alta hospitalar. “Achei que tivesse acontecido o pior. Meu filho é muito magrelo”, afirma Sirlene.

O animal foi levado para o Centro de Controle de Zoonoses de Sabará. O órgão informou que o cachorro vai ficar em observação durante dez dias para a realização de exames. Depois desse período, a família pode pedir o cão de volta. Caso contrário, ele poderá ser sacrificado.

Fonte: G1

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Reação de cães farejadores tornou casal McCann suspeito, diz relatório da polícia

Chance de Kate ter tido contato com cadáver tornou-a suspeita do sumiço de Madeleine.
Chefe da Polícia Judicial diz ainda buscar pistas do desaparecimento da menina britânica.


Kate e Gerry McCann, pais de Madeleine, a menina inglesa desaparecida em Portugal em maio de 2007, foram declarados suspeitos pela polícia de Portugal por causa da reação de cães que farejaram seus pertences, informou nesta terça-feira (22) a BBC.

Segundo a rede pública britânica, que teve acesso ao último relatório policial no dia seguinte ao arquivamento do caso, na ocasião os agentes viram-se "obrigados" a considerar Kate McCann suspeita pela "mera possibilidade de ter estado em contato com um cadáver".

O casal, que já não é suspeito oficial, pedirá acesso aos relatórios da investigação portuguesa sobre o desaparecimento de sua filha, da mesma forma que fez no Reino Unido, onde a polícia já aceitou divulgar uma série de documentos.

De acordo com o relatório de 57 páginas a que a BBC diz ter tido acesso, elaborado para a promotoria lusa, os cães, treinados no Reino Unido para achar sangue humano e cadáveres, reagiram em vários pontos do apartamento dos McCann na Praia da Luz, no veículo que eles alugaram depois do desaparecimento de Madeleine e ao farejarem duas peças de roupa de Kate.

Segundo a BBC, um relatório inicial de um laboratório britânico que analisou as amostras obtidas nesses lugares concluiu que continham o DNA da menina, embora esta conclusão tenha sido revisada posteriormente.

Em relação ao inglês Robert Murat, que também deixou de ser considerado averiguado, a polícia o havia considerado suspeito depois que uma jornalista britânica denunciou seu comportamento aparentemente estranho.

Madeleine McCann desapareceu em 3 de maio de 2007, quando estava a nove dias de completar quatro anos, enquanto dormia em um hotel do sul do país com seus dois irmãos e seus pais jantavam nos arredores com um grupo de amigos britânicos.

Polícia segue investigando

A Polícia Judicial portuguesa informou nesta terça que vai continuar "seguindo todas as pistas" sobre a desaparição de Maddie, apesar do arquivamento do caso pela promotoria.

"O importante é que a polícia continuará seguindo todas as pistas que poderiam surgir, em silêncio, sem barulho e, evidentemente, sem a presença da imprensa", disse à agência Lusa o diretor nacional do órgão, Almeida Rodrigues.

Fonte: G1

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A gatinha e a rolinha

Uma crônica que achei bem legal, por LORENZO FALCÃO, Editor do Ilustrado do Diário

Nunca gostei de morar em apartamentos. Sempre preferi casas, já que me sentia como um passarinho na gaiola dentro de um apartamento. Ter um quintal, poder pisar na terra, plantar árvores, arbustos etc, quem sabe até cultivar uma pequena horta, são coisas que sempre curti, embora não curta mais com tanta intensidade.

Uma das vantagens de se morar numa casa é a de poder ter animais de estimação. Lógico que pra quem gosta. Eu, como tive o privilégio de ter tido muita convivência, durante a infância e adolescência, com o meio rural, sempre gostei dessas coisas. Animais, plantas... Cheiro de terra molhada, ah, que gostoso o cheiro da terra molhada quando caem as primeiras chuvas depois da longa estiagem que arrebenta com a gente aqui do Centro Oeste.

Mas voltemos aos animais de estimação. Já tive muitos, vários... Principalmente cães e gatos. Criar animais é bom, mas tem lá seus contras também. A sujeira que fazem é pouca e nem me importa. O pior é quando ficam doentes ou mesmo morrem. Que tristeza!

Ultimamente tenho me prendido mais aos bichanos. Dão menos trabalho e são animais de rara beleza. Não estão nem aí pra gente. A não ser quando bate a fome. Aí eles se achegam e dão um jeito de se comunicar. Só faltam falar... Parece que viram meio que gente, mostram-se interesseiros e comunicativos. Assim, pelo menos, são Zé Preto e Nikita, um casal de gatos que crio atualmente.

Os gatos dormem cerca de 16 horas por dia, entre cochilos leves e sonos mais profundos. Vida boa. E estive lendo numa dessas revistas estilo Super Interessante, que são os mais terríveis predadores que a natureza conhece. Matam e comem desde insetos até pássaros e pequenos mamíferos. São implacáveis diante dessa lei da natureza.

Outro dia eis que minha filha me chama na cozinha meio apurada. Atendi e também me alterei: Nikita tinha apanhado uma rolinha, uma dessas pequenas pombas, meio marrom e inofensiva totalmente. A varanda externa que sai da cozinha estava que era só pena pra tudo quanto é lado.

Fiquei daquele jeito. A Nikita com o passarinho na boca e os olhinhos assustados dele, como que pressentindo que sua hora estava chegando. E os gatos são malvados. Gostam de tipo dar uma chance ao bicho, quando sabem que ele, a presa, já tá mais pra lá do que pra cá. Mas, por obra de algum acaso divino, acho que a Nikita errou no cálculo nesse dia. Eu ralhei com ela e a gata soltou a pombinha, para logo em seguida mordê-la novamente. Senti que era a minha chance, abaixei-me rapidamente e a gatinha também se acercou, mas aconteceu o milagre. A rolinha saiu voando rapidamente para longe do nosso alcance e, soberana dos céus, ampliou sua breve longevidade.


quinta-feira, 24 de julho de 2008

Para uma noite tranquila

Seu cãozinho, assim como o Sir Lancelot (na foto), não consegue subir na sua cama? Passa a noite chorando pra você pegá-lo?

Resolva esse problema com essa escadinha desenvolvida especialmente para essa finalidade. Preço: $ 49,90.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

eBay proíbe venda de pele de cães e gatos em três países

BERLIM (AFP) — O site de vendas pela internet eBay anunciou nesta segunda-feira a decisão de proibir a comercialização de pele de cães e gatos na Alemanha, Áustria e Suíça.

Esta proibição começará a vigorar nesta terça-feira, e envolverá todos os produtos fabricados com peles de cães e gatos como roupas, cobertores, brinquedos ou chaveiros, destacou eBay em comunicado publicado na Alemanha.

"A empresa expressa assim sua posição sobre o comércio ligados aos animais e às plantas protegidas", diz o texto.

Admitindo que os gatos e os cães não integram o grupo das espécies animais protegidas, o site afirma defender "os interesses dos amigos dos gatos e dos cães, assim como as organizações de proteção dos animais".

Com a medida, eBay antecipa a aplicação de uma lei européia proibindo o comércio de peles de cães e gatos que entrará em vigor no dia 31 de dezembro de 2008.

Também é proibido disponibilizar no eBay animais ou plantas vivos e protegidos, assim como qualquer produto derivado dos mesmos", segundo o comunicado.

Fonte: AFP

terça-feira, 22 de julho de 2008

Conheça as histórias de cães que se tornaram heróis

Animais de estimação têm lugar garantido na casa de seus donos, mas alguns acabam conquistando a afeição até de desconhecidos. É o caso de cachorros valentes que enfrentam qualquer coisa – até mesmo um cão com o dobro da força e do tamanho – para defender o dono ou a família inteira.

O poodle Beethoven (foto ao lado) ficou famoso em Campinas, cidade a 95 km de São Paulo, após ter enfrentado um pit bull, em junho, para impedir que a família do guarda municipal Paulo de Sá fosse atacada pelo animal que invadiu a casa. A briga entre os cães foi apartada pelo guarda e Beethoven ficou gravemente ferido. Mas, rapidamente, o poodle se recuperou e virou o xodó da família. “Eu considero Beethoven um herói porque, se não fosse ele, o pit bull poderia ter atacado qualquer pessoa, até uma criança”, afirma o dono.

Heroínas também são as cadelas da raça labrador Anny e Dara (foto ao lado), do Corpo de Bombeiros, que se aposentaram com honras depois de oito anos de serviço. As duas participaram de inúmeros salvamentos no Brasil, incluindo o resgate da primeira vítima de desabamento a ser localizada com vida, em 2000.

Os cães da raça de Anny e Dara são considerados mais protetores, segundo o veterinário Rodrigo Caldas. Não é à toa que ele mesmo tem um desses em casa. Mas o especialista pondera: “isso depende muito do instinto do animal, não há uma regra”. Ele aponta que cães de grande porte, como o pastor alemão e o golden retriever, são mais suscetíveis à proteção e defesa.

Orgulho

Para a empresária Adriana Sandonati, dona de um cemitério para animais de estimação na Grande São Paulo, só há um herói no mundo: o cocker spaniel Set, que foi resgatado da rua por ela quando ainda era um filhote.

Adriana conta que, há cinco anos, estava dirigindo com Set (foto ao lado) no carro quando foi abordada por um motoqueiro que anunciou o assalto e enfiou a mão pela janela da motorista. Segundo Adriana, o cachorro mordeu a mão do assaltante, que se afastou do carro. Não satisfeito, Set pulou para fora do carro pela janela e foi em cima do assaltante. “Nessa hora, ele foi atropelado por um carro”, relembra, Adriana, emocionada.

“Aconteceu tudo muito rápido, mas até hoje sou orgulhosa por ele ter me protegido”, afirma. Por ter se sacrificado para salvar a dona, Set ganhou um porta-retrato em local visível na recepção do cemitério.

Monumento na praça

O vira-lata Salomão era um cachorro sarnento e faminto que perambulava pela Praça Oscar da Silva, na Vila Guilherme, Zona Norte da capital paulista, quando foi adotado pelo caminhoneiro Valdir Macedo de Carvalho. O animal recebeu carinho e cuidados médicos, se recuperou das doenças, ganhou peso e virou mascote dos moradores da localidade.

“Oficialmente, ele era meu, mas não adiantava criar ele dentro da minha casa porque, toda vez que eu abria o portão, ele escapava e ia para a praça”, relembra o motorista. Com esse espírito livre, Salomão fez amizade com adultos e crianças e costumava acompanhá-los pela rua. Mas em um desses passeios, em 2004, ao seguir o barbeiro José Augusto Pires Neto, Salomão foi atacado por um rottweiler que fugiu da casa onde morava. O vira-lata não resistiu aos ferimentos e morreu.

A comunidade ficou tão abalada com o ocorrido que decidiu não esquecer Salomão. Menos de um mês depois, o cachorro ganhou um memorial na praça onde freqüentava. Carvalho acredita que Salomão foi herói por ter salvado o amigo barbeiro do ataque do cachorro feroz. “O cachorro poderia ter acatado o homem também”, diz.

Mesmo depois que quatro anos se passaram, os frenquentadores da praça não esquecem o vira-lata. Chegando lá, é só perguntar onde fica a homenagem, que sempre tem alguém que conhece a história de Salomão, mesmo quem foi morar no bairro depois que o cachorro morreu, como o aposentado Antônio Joaquim Esteves. “Vim morar na Vila Guilherme no mesmo mês que Salomão morreu, e tenho carinho por ele mesmo sem tê-lo conhecido”, revela o aposentado que ajudou a reportagem a localizar o memorial em homenagem a Salomão.

Fonte: G1

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Restaurantes de Pequim não servirão carne de cachorro durante as Olimpí­adas

PEQUIM (AFP) - A carne de cachorro, servida em muitos restaurantes de Pequim, será proibida durante os Jogos Olí­mpicos (de 8 a 24 de agosto) para não amedrontar os turistas estrangeiros mais sensí­veis, informou a imprensa chinesa nesta sexta-feira.

A proibição, decidida pela Associação dos proprietários de restaurantes de Pequim, se aplica aos 112 estabelecimentos"olímpicos" recomendados aos visitantes, mas os outros restaurantes da cidade também são orientados a respeitá-la.

"Se um freguês pedir carne de cachorro, o garçom terá que lhe sugerir outra coisa", explicou a diretora do Escritório de turismo de Pequim, Xiong Yumei, citada pela agência Nova China.

A Associação dos proprietários de restaurantes de Pequim avisou que excluirá qualquer estabelecimento que se negar a respeitar a proibição.

A medida foi decidida para respeitar os costumes de muitos paí­ses, destacou o jornal Notí­cias de Pequim, citando um responsável pelos serviços alimentares da cidade.

A Coréia do Sul já havia proibido os pratos com carne de cachorro em 1988 para evitar qualquer propaganda negativa antes das Olimpí­adas de Seul.

A carne de cachorro é procurada por suas qualidades nutritivas e suas supostas virtudes medicinais. Segundo os chineses, ela ajuda a combater a hipertensão.

Fonte: AFP

sábado, 19 de julho de 2008

Celular pra cachorro!

O mundo da tecnologia nos surpreende todos os dias. A PetsCell acaba de lançar um aparelho celular desenvolvido especialmente para seu cão!

O aparelho, a prova d’água fica preso à coleira do cão e, assim, caso ele se perca, fica fácil localizá-lo. Basta dar um telefonema. É possível, ainda, adicionar um aparelho GPS de modo que será ainda mais simples encontrá-lo.

O problema é que, com toda a criminalidade, se o cão for manso, o aparelho não ficará muito tempo em seu pescoço.


"...caso ele se perca, fica fácil localizá-lo. Basta dar um telefonema."
E o cachorro dize onde está? cada uma que inventam.... rsrs...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Bernes

Os bernes são larvas de moscas que se desenvolvem no tecido subcutâneo de animais. É comum o seu aparecimento em pessoas que vivem ou freqüentam o campo.
A infestação da pele por bernes também é considerada uma miíase (proliferação de larvas de mosca em tecido vivo), mas ela é diferente da lesão de pele denominada "bicheira".

Nessa última, várias larvas de mosca se desenvolvem e se alimentam de tecido vivo, caminhando pelas regiões circunvizinhas, causando grandes "crateras" sob a pele. No caso do berne, apenas uma larva se desenvolve no local e a lesão não é invasiva, ou seja, a larva permanece todo o tempo no lugar por onde penetrou.

A mosca causadora do berne, também chamada de "mosca berneira" (Dermatobia hominis), usa um artifício muito interessante para a perpetuação da sua espécie.
Esse inseto vive por apenas 24 horas. Na época da postura, que ocorre nas estações mais quentes do ano (presença de temperatura e umidade ideais), a mosca berneira "captura" um outro inseto, normalmente uma outra espécie de mosca, e nele deposita seus ovos na região do abdomen.

Quando o inseto veiculador pousa sobre os pêlos do animal, as larvas imediatamente se projetam para fora do ovo, caminham por entre os pêlos até atingirem a pele. Ali criam uma pequena perfuração por onde penetram. É nesse local que a larva irá se desenvolver.

Em cerca de 1 semana, a larva já aumentou 8 vezes de tamanho, podendo permanecer por 40 dias ou mais na pele do hospedeiro, crescendo continuamente.


O orifício por onde a larva penetrou continua aberto durante todo o tempo, pois é através dele que a larva respira. Por esse detalhe torna-se fácil reconhecer uma lesão causada por berne: um nódulo subcutâneo com um orifício bem visível na superfície da pele.
As larvas possuem o corpo recoberto por pequenos espinhos. Sua movimentação dentro do orifício causa dor e incômodo. Alguns animais apresentam diversos bernes espalhados por todo o corpo, não sendo poupadas as orelhas, a cauda, a região entre os dedos, prepúcio, etc.. As larvas devem ser extraídas para livrar o animal da dor, caso contrário, o cão tentará mordiscar a pele a todo momento tentando retirá-las.

Caso o berne venha a morrer antes de completar seu ciclo, o orifício de respiração se fecha. O nódulo sob a pele pode ou não ser absorvido pelo organismo.

A morte da larva também costuma ocorrer quando pessoas sem experiência tentam "espremer" o berne para forçá-lo a sair. Existe a maneira correta de fazer isso e é melhor pedir auxílio ao veterinário. Dependendo da região onde o berne está, o cão precisará receber uma pequena dose de sedativo para suportar o procedimento de retirada da larva.
Para evitar os bernes, é preciso manter as moscas afastadas. Remova as fezes do cão várias vezes ao dia, lave diariamente o local onde ele urina e mantenha o lixo da casa sempre bem fechado.

Algumas gotas de essência de citronela espalhadas pela pelagem do cão podem evitar que insetos pousem.
Existem medicamentos por via oral que, ao mesmo tempo em que controlam a infestação de pulgas, impedem o desenvolvimentos de larvas de moscas sob a pele. Informe-se com o seu veterinário.

É preciso salientar que, embora os bernes ocorram com mais frequência no verão, eles podem aparecer em qualquer outra época do ano. Basta que haja condições favoráveis (ocorrência de dias quentes no inverno, por exemplo). Daí os cuidados no combate às moscas devam ser contínuos.

Silvia C. Parisi
médica veterinária - (CRMV SP 5532)

Fonte: Plugpet News

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Grupo fará campanha para esclarecer uso de cobaias

No cinema, antes de começar o filme, uma propaganda falará da importância e mostrará os usos práticos da experimentação animal, como o teste para garantir a segurança da vacina de febre amarela antes de ser aplicada nas pessoas.

Essa foi a proposta anunciada na 60ª reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em Campinas, para conscientizar o público sobre a importância do uso de cobaias. O Ministério da Ciência e Tecnologia sinalizou com a liberação de recursos e os cientistas já estão em negociação com redes de cinema e emissoras de televisão.

A preocupação de cientistas em explicar como e para quê é feita a experimentação animal se acentuou após a proposição de leis que tentam proibi-la, em cidades como Rio de Janeiro e Florianópolis. Pesquisadores esperam que a lei Arouca, que regulamenta a pesquisa com cobaias e permite seu uso controlado, seja aprovada pelo Senado e entre em vigor, tornando as leis municipais nulas. Os protestos de ativistas de direitos dos animais, porém, poderão continuar a despeito da lei.

O responsável pelo projeto de criar anúncios de conscientização, Marcelo Morales, presidente da Sociedade Brasileira de Biofísica, diz que o valor para produzir uma campanha nacional seria de R$ 1 milhão.

"É uma ação de utilidade pública", diz. Segundo ele, o projeto seria uma reação a ativistas anticobaias que "confundem" o público. "Há campanhas de ONGs muito bem articuladas, com direito a filmes não educativos, que confundem experimentação animal -que usa ética- com maus tratos." O projeto de Morales tem apoio da Federação de Sociedades de Biologia Experimental.

O tema dos testes em animais ganhou destaque neste ano na reunião da SBPC --é um dos núcleos do encontro e conta com duas conferências, quatro mesas-redondas (sobre avanços tecnológicos, modelos alternativos, ética e legalização do uso de animais em laboratórios) e um fórum dos comitês de ética de universidades e institutos de pesquisa.

Esse foi, até agora, o assunto mais polêmico da reunião. Numa conferência ontem de manhã, um grupo fez um pequeno protesto e entregou folhetos aos participantes. Os manifestantes escreveram no chão "fim dos testes em animais" e levaram ao auditório uma faixa com palavras de ordem.

No panfleto, o grupo diz que "a experimentação animal é diretamente responsável pelo aumento do câncer, doenças do coração, defeitos físicos, Aids". E fala que o uso de "animais artificialmente doentes é o de uma informação não aplicável aos seres humanos e, sendo assim, tragicamente enganador".

O mestrando em antropologia Daniel Ramiro, 26, e o doutorando em antropologia Felipe Velden, 30, participaram do protesto. Ramiro é adepto do "veganismo" --não consome nenhum produto de origem animal. Parou de tomar cerveja porque as empresas patrocinam rodeios. Nenhum dos dois acredita que os novos medicamentos precisem ter sua segurança testada em animais antes de serem dados a humanos.

A coordenadora dos eventos sobre o tema na SBPC, Regina Markus, é presidente da Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental. Ela defende o uso de cobaias supervisionado por comitês de ética e considera positivas as manifestações contrárias, pois elas reforçam a necessidade de a lei Arouca disciplinar a prática de pesquisa.

"Nós tentamos há muito tempo ter um marco legal. Foi na realidade a contundência, o contraponto, que tornou pública a necessidade de um marco legal", disse. "Vamos aproveitar a existência de opiniões diversas para criar o novo."

Fonte: Folha de S.Paulo

quarta-feira, 16 de julho de 2008

HQ sobre a fuga de animais do zôo na guerra do Iraque chega ao Brasil

Em abril de 2003, pouco depois de os soldados norte-americanos invadirem Bagdá, um grupo de quatro leões famintos escapou do abandonado e bombardeado zoológico da cidade para procurar comida nas ruínas do ex-império de Saddam.

A história deles é o tema da HQ "Os Leões de Bagdá", escrita pelo premiado Brian K. Vaughan (com desenhos de Niko Henrichon) e lançada no Brasil pela editora Panini.

É uma história de guerra, baseada em diversos acontecimentos reais, mas contada inteiramente do ponto de vista dos animais (que falam), quase sem participação de humanos.

"Queria escrever sob a perspectiva dos não-combatentes e, como os animais transcendem raça, credo e nacionalidade, usá-los como protagonistas permitia contar uma história universal", disse Vaughan à Folha, em entrevista por e-mail.

Ele também se valeu da velha tradição das HQs de dar características humanas aos bichos --algo que vai "do Tio Patinhas de Carl Barks a "Maus", de [Art] Spiegelman", diz.

"Eu queria experimentar essa técnica e também estava ansioso por escrever algo que expressasse meus sentimentos conflitantes sobre a Guerra do Iraque. Quando li reportagens sobre a fuga dos leões, achei o ponto de partida para a história que eu queria contar."

Para Vaughan, a sensibilidade das pessoas ao sofrimento dos bichos também colabora para o impacto do álbum.

"Estranhamente, é difícil para uma pessoa qualquer se emocionar com as vítimas civis das guerras estrangeiras que vemos na TV. Mas quase todos sentem quando vêem um animal inocente sofrer."

Metáforas humanas

Os protagonistas de "Pride of Baghdad" (o duplo sentido do título original se perde em português - "pride" é o coletivo de leão, mas também significa orgulho) são o macho alfa Zill, a velha leoa Safa, a jovem Noor e seu filhote, Ali.

Vaughan dá aos leões características representativas dos diversos tipos humanos e das diversas mentalidades envolvidas em uma guerra de ocupação, como a do Iraque.

Zill, o leão adulto, é um "oportunista benevolente", que até sente saudade da liberdade, mas que aceita viver sob qualquer tipo de "governo" (ou seja, de tratador) desde que sua família seja bem alimentada.

Noor é a rebelde que quer conquistar sua própria liberdade, em vez de ser liberta por alguma força externa. "Não importa como eles nos tratavam, aqueles que nos mantiverem cativos sempre serão tiranos", diz ela, a certa altura.

Safa é a idosa com memórias vivas das dificuldades e dos perigos do passado, que prefere trocar parte de sua liberdade por segurança, enquanto Ali é o jovem inexperiente, que só conheceu a vida no zôo.

"São metáforas, assim como outros animais da história foram inspirados nos apoiadores de Saddam, nos saqueadores, nos insurgentes e nos extremistas religiosos", diz o autor.

"Mas, como a HQ é baseada em uma história real, não fizemos uma alegoria caricata, há bastante ambigüidade nas ações de cada um, como acontece na vida."

Roteirista de "Lost"

O norte-americano Vaughan é um dos mais talentosos roteiristas de quadrinhos da nova geração - ele já ganhou dois Eisner Awards (o Oscar das HQs) e coleciona títulos de melhor autor dados por revistas como "Wizard", "Wired" e "Entertainment Weekly".

Em 2006, depois do sucesso de suas séries de HQs "Y - O Último Homem" e "Ex Machina", ele foi contratado como editor-executivo de roteiro do ultrapopular seriado de TV "Lost". Os episódios que tiveram sua co-autoria foram muito bem recebidos e ele se tornou um dos produtores do programa, na quarta temporada.

Modesto, diz que o sucesso da série se mantém "apesar" de sua presença e que a experiência de trabalhar em grupo (diferentemente da "solidão total" em que cria HQs) tem sido um aprendizado.

"Mas é muito divertido e está me tornando um criador mais forte e confiante, espero."

Ele chama o cultuado quadrinista britânico Alan Moore ("Watchmen") de seu "santo patrono". "Foi ele quem me ensinou que é mais importante ser uma boa pessoa do que um bom autor. Espero conseguir ser algum deles, um dia."

OS LEÕES DE BAGDÁ
Autores: Brian K. Vaughan (texto) e Niko Henrichon (desenhos)
Tradução: Levi Trindade
Editora: Panini
Quanto: R$ 19,90 (140 págs.)

Texto de MARCO AURÉLIO CANÔNICO
da Folha Online.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Portugal - Matam cães com veneno

Os habitantes de Codeceiro, na Guarda, estão revoltados com a matança de cães que se tem verificado na aldeia onde, nos últimos meses, já morreram 40 animais. Os populares suspeitam de que os caninos tenham morrido por envenenamento e apelam à GNR para identificar o autor da matança.

José Damas (foto ao lado), de 57 anos, presidente da Junta de Freguesia de Codeceiro, é umas das pessoas mais afectadas – já lhe morreram 13 cães e uma gata. O autarca diz que a matança acontece numa única rua da localidade.

"Os cães passam lá e pouco tempo depois vão morrer junto do jardim-de-infância e do edifício da junta. Quem não quer animais, não os tem, mas também não tem de andar a matar os dos outros", lamenta-se José Damas, salientando que há duas semanas "trouxeram um cão novo para a aldeia e no dia seguinte morreu".

Além da perda dos animais, as pessoas temem pela segurança das crianças, que podem levar à boca "alguma coisa que esteja envenenada". Ana Cristina, residente na aldeia, exige a intervenção das autoridades policiais. "É de uma crueldade muito grande, queremos saber quem anda a fazer isto", refere. Também Elisa Dâmaso perdeu recentemente uma cadela husky. "Comeu presunto envenenado e morreu quando brincava com as crianças", afirma a popular.

Fonte: Correio da Manhã

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Temperatura controlada

Essa linda caminha mantém seu gato ou pequeno cão sempre quentinho, pois dispõe de um dispositivo que a esquenta a uma temperatura controlada! Custa $ 59,95.

domingo, 13 de julho de 2008

Senhoras e senhores, o dragão de Komodo!

O dragão de Komodo é o maior dos lagartos que existem na terra. Ele habita somente na ilha de Komodo, na Indonésia - daí o seu nome. Este incrível gigante é um predador notável, já que por regra não mata instantaneamente sua presa. Ele morde, e a infecção causada pela sua mordedura vai acabar por matar o animal, ou mesmo o humano, ao fim de alguns dias.

Depois, quando cheira a carne podre - e o dragão consegue captar o cheiro até 7 km de distância - ele segue ao local para então fazer o seu banquete. Como a carne já está em adiantado estado de putrefacção, os dragões arrancam pedaços com a boca e com as enormes unhas que possuem. O que normalmente acontece é que vários dragões chegam à mesma presa e ao mesmo tempo, sendo então a refeição partilhada.

Na Indonésia, dragões de Komodo podem invadir casas.

Predadores da própria espécie

Características: Um dragão de Komodo pode medir até 3 metros, pesar 120 kg e viver até 50 anos. Na reprodução, as fêmeas fazem buracos no chão, onde depositam entre 24 e 30 ovos, que eclodem cerca de 40 dias após a postura. Muitos dos dragões que nascem nunca vão atingir a idade adulta. Alguns morrem nas garras de outros predadores, outros são devorados por dragões da sua própria espécie. No entanto, estima-se que existam cerca de 5.000 indivíduos desta espécie, número que se tem mantido estável.

Fonte: PlugPet News

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Animais na placenta

Usando imagens de exames de ultra-som e computação gráfica, os criadores do documentário britânico Animals in the Womb (Animais na Placenta) retratam gestações de três espécies.

Acima, um feto de golfinho de oito semanas.

Acima, imagem gerada por computação gráfica de um feto de cão.

=)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

"Salsicha" é o cão mais feroz do mundo, diz estudo

Pesquisa da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, põe "bad boy" pit bull em 6º na lista.

Nada de pitt bull, rottweiller ou pastores alemães - as raças mais agressivas do mundo são dachshund, chihuahua e jack russell terriers, de acordo com um estudo recente da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

A pesquisa foi publicada na última edição da publicação científica Applied Animal Behavior Science e afirma que um em cinco dachshunds, também conhecidos como cães salsicha, já atacou ou tentou atacar estranhos; um em 12 dos salsichas já atacou os próprios donos.

Estes são alguns dos resultados do levantamento com 6 mil donos de cães de 30 raças diferentes. De acordo com os questionários, as raças que mais tendem a atacar humanos são dachshund e chihuahua.

Já os cães menos agressivos, de acordo com a pesquisa, são golden retrievers, labradores, são bernardos, britanny spaniels e greyhounds.

Os "bad boys" caninos, raças que enfrentam má fama de serem muito agressivas, como pitt bulls e rottweillers, ficaram na média de agressividade canina ou até abaixo, no que diz respeito a ataques contra estranhos.

Os pesquisadores afirmam que o estudo indica que raças menores tendem a ser mais agressivas que as maiores.

A diferença nos resultados dessa pesquisa para outros levantamentos sobre agressividade canina pode se dever ao fato de normalmente serem usadas estatísticas médicas de ataques a mordidas.

Como os ataques de cães maiores costumam causar ferimentos mais graves que os menores, estas estatísticas poderiam estar distorcidas, afirmam os acadêmicos americanos.

Fonte: G1

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Camaleão passa a maior parte da vida dentro do ovo, afirmam biólogos

Espécie de Madagascar demora nove meses para eclodir e vive só mais cinco meses. Ciclo de vida parece o de um inseto; cientistas ainda não sabem explicar fenômeno.

Os bebês do camaleão-de-labord (Furcifer labordi) aparentemente se sentem tão seguros dentro do ovo que passam a maior parte da vida dentro dele, e não fora. Parece piada, mas é a pura verdade, revela um grupo internacional de pesquisadores. O réptil, que vive em Madagascar, no leste da África, é um caso único entre os vertebrados terrestres: seu ciclo de vida, por razões ainda obscuras, lembra o de um inseto.

Caso essa descrição não tenha sido suficiente para deixar você espantado, saiba que a esquisitice fica pior. Segundo Kristopher Karsten, da Universidade do Estado de Oklahoma (EUA), que estudou o bicho junto com colegas americanos e de Madagascar, os adultos e os filhotes de camaleão-de-labord nunca se encontram cara a cara. Ao sair do ovo, os bebês crescem velozmente, acasalam, põem seus próprios ovinhos -- e caem mortos meses antes do nascimento dos filhos.

Karsten e seus colegas elucidaram o bizarro ciclo de vida do réptil após cinco anos de estudos de campo no sudoeste de Madagascar, uma região árida em que também vivem outras espécies do mesmo gênero de camaleões, o Furcifer. Eles mediram o crescimento dos bichinhos desde sua saída do ovo e viram que, após quatro ou cinco meses de vida, depois que os ninhos da espécie estavam prontos, os adultos, envelhecidos e debilitados, simplesmente "caíam de maduros" do alto das árvores.

Os cientistas levantam uma série de hipóteses para tentar explicar esse estranho "revezamento de gerações" entre filhotes e adultos. Uma das possibilidades tem a ver com o próprio clima da região: por ser muito árido e imprevisível, com uma estação seca longa, a proteção do ovo seria usada para sobreviver aos meses de vacas magras. É que, por um tempo, o embrião fica "pausado", sem se desenvolver ativamente, de forma a sincronizar o nascimento com a estação das chuvas na ilha africana.

Outra possibilidade é que a espécie tenha desenvolvido um sistema hormonal excessivamente masculinizado, por causa da competição necessária para obter parceiros e se reproduzir rapidamente no habitat hostil. De fato, relatam Karsten e companhia, os animais são muito agressivos entre si. Acontece que o excesso de hormônios masculinos está justamente associado à mortalidade aumentada e precoce. A equipe, no entanto, ainda não tem evidências diretas de que esse é o caso mesmo.

Fonte: O Globo

terça-feira, 8 de julho de 2008

Leishmaniose

É doença infecto contagiosa que pode ser classificada como zoonose, pelo fato de ser transmissível dos animais ao homem, e vice e versa. O agente causal dessa zoonose, é um protozoário, e como tal microscópico. Tem a forma ovo-arredondada, medindo de 2-4 X 1,5 a 2 micra, e possui além do núcleo um blefaroplasto, porém não possui flagelos. São várias as espécies desse grupo capazes de causar a doença.

Todas as espécies de Leishmania já classificadas, têm em comum o fato de necessitarem para se reproduzir e atingirem a forma adulta, passarem por um hospedeiro invertebrado obrigatoriamente um mosquito diptero do gênero Phlebotomo. Tal característica de exigirem mais de um hospedeiro em seu ciclo evolutivo biológico, lhes conferem em Parasitologia a denominação de parasitas heteroxenos.

Os mosquitos do gênero Phlebotomo, hospedeiros intermediários desses parasitas unicelulares causadores dessas doenças, são vulgarmente chamados no Brasil por Biriguís, Mosquito Palha, Mosquito pólvora ou Cangalhinha, por serem de pequeno porte, medindo em torno de 2 a 3 milímetros, portanto menores que um pernilongo comum. Tais mosquitos tem hábitos noturnos, atacando suas vítimas para sugar sangue em geral no entardecer e começo da noite, e dessa picada transmitem para o novo hospedeiro (animal ou o homem), a doença, que assume duas formas distintas:

LEISHMANIOSE CUTÂNEA OU TEGUMENTAR - Essa forma clínica da doença, admite-se ser autóctone do Continente Americano. Os Índios ceramistas, pré-colombianos do Perú, representam em seus vasos numerosos estados patológicos, de modo que o médico e o historiador encontram nesses "huacos " possibilidade de identificação de diversas enfermidades. No Perú é essa doença denominada Uta, assim parecendo não haver dúvida a respeito da existência da Leishmaniose tegumentar entre os habitantes da América Pré-colombiana. No Brasil, já no ano de 1885 foi a mesma observada e identificada ao Botão de Biskra, pelo médico Brasileiro A. Cerqueira. Em 1895, Breda, na Itália, descreveu-a em Italianos que, de S. Paulo, haviam voltado para sua pátria. Em 1908, começaram a afluir à Santa Casa de S. Paulo, numerosos doentes vindos das regiões assoladas pela doença, e como em sua maioria fosse procedentes da região Noroeste (Baurú), ficou a doença conhecida por Úlcera de Baurú. Apenas em 1909, Adolfo Lindeberg noticiou a descoberta do parasita dessa doença, que ele identificou ao agente causal do Botão do Oriente, descoberta posteriormente confirmada pelos cientistas Brasileiros Carini e Paranhos.

LEISHMANIOSE VISCERAL - O cientista Brasileiro Carlos Chagas, descobridor de todo o ciclo da doença que hoje leva seu nome (Doença de Chagas), percorrendo nos anos de 1911 e 1912 o Vale do Rio Amazonas, suspeitou da ocorrência do Calazar, nessa região; Nome esse que também é sinônimo dessa forma clínica da doença Pesquisas de Evandro Chagas, irmão de Carlos Chagas, também cientista, é inclusive criador de um teste de soro-aglutinação para diagnóstico dessa doença, permitindo identificar as diferentes espécies de Leishmanias. Essa forma clínica (Visceral), é aquela freqüentemente encontrada entre os animais sensíveis como o cão ou o gato, além da cobaia utilizada em laboratório.

O mosquito hospedeiro intermediário, do gênero Flebótomo ( Phlebotomo), no qual gênero foram já descritos várias espécies (P. Whitmani. P. Pessoai e P.migonei entre outros), ao sugar sangue de um animal (ou do homem) infectado, também de contamina, e em seus intestinos e glândulas salivares esse protozoário se multiplica, sendo então as chamadas formas de leptomonas encontradas no buco-faringe desses mosquitos. Tais mosquitos, ao sugarem sangue posteriormente, pelo fato de por assim dizer injetarem na picada da pele sua saliva, por ser esta anti-coagulante e assim evitar que o sangue da sua vítima se coagule, injetam nesse ato também tais formas infectantes da Leishmania, a qual caindo da circulação sanguínea desse novo hospedeiro (chamado porisso hospedeiro definitivo), vai dessa forma reproduzir a doença, numa das formas clínicas anteriormente citadas.

O período chamado de incubação (período que vai da picada pelo mosquito infectado até o aparecimento dos primeiros sintomas) varia entre 10 e 25 dias, podendo, no entretanto, chegar até um ano. Após esse período aparecem em geral pápulas na pele do animal ou do homem infectado, pápulas essas nada características, porém proriginosas (coçam) determinando sensação de calor e dor. Ocorre também nessa fase adenopatia (inflamação) dos gânglios próximos a picada pelo mosquito. Nessa ocasião, sendo feita punção desses gânglios inflamados, deverão ser encontradas as formas infectantes do protozoário. O gânglio linfático inflamado se necrosa, e assim lesado acaba por vir a furo para evacuar esse material purulento, ficando em seu local uma úlcera, denominada de cancro espúndico.

Nessa forma clínica a doença nessa fase é facilmente diagnosticavel pela exibição de úlceras cutâneas características. Em alguns casos, no entretanto, a doença cutânea assume formas não ulcerosas, chamadas de impetiginoide ou tuberiformes, além de verrugosas e franboesoides, estas últimas assim denominadas pela sua semelhança com a fruta framboesa . O evoluir dessa doença, sem tratamento adequado, leva a lesões graves e deformantes, inclusive com perdas irrecuperáveis muitas vezes do nariz e da epiderme do rosto.

Na sua forma visceral, as lesões sendo internas, principalmente no baço, se traduzem por aumento de volume desse órgão (esplenomegalia), além de febre e dor abdominal. Sua evolução leva também a hepatomegalia (aumento de volume do fígado).

PROFILAXIA DA DOENÇA - A mais eficiente medida de prevenção do mal, ainda é o combate ao mosquito hospedeiro intermediário, impedindo-o de se multiplicar, pela aplicação de inseticidas em seus criatórios . Paralelamente, isolamento dos hospedeiros definitivos enfermos, ou seu tratamento quando possível. Têm os mosquitos hospedeiros intermediários (Flebótomos), uma característica peculiar: Atividade crepuscular e no início da noite, quando tem atividade intensa a procura de suas vítimas para serem sugadas, pois é o sangue seu alimento, ou melhor, apenas as fêmeas desses mosquitos nutrem-se de sangue. Já os machos desses mosquitos por terem vida curta, alimentam-se de frutas silvestres por breve período. Durante a fase do dia, procuram esses mosquitos abrigo ou no interior das residências ou em matas em local protegido dos ventos. São freqüentemente encontrados em tocas de outros animais como tatus , buracos em paredes de construções, ocos de paus ou bambus ou similares. Em matas fechadas, devido a pouca luz em seu interior, podem ser visto mesmo durante o dia, inclusive ativos a procura de possíveis animais ou o próprio homem para ser sugado.

DIAGNÓSTICO - Existe um teste , criado pelo cientista Brasileiro Montenegro no ano de 1926, bastante eficiente. Trata-se de uma intradermorreação, chamada em sua homenagem por Reação de Montenegro, consistindo-se de uma simples reação alérgica, obtida pela inoculação por via intradérmica de uma suspensão de leptomonas às quais foi juntadoo fenol para sua esterilização.

TRATAMENTO - Vários medicamentos quimioterápicos, como o Tártaro Emético, Tartarato de sódio e antimonila, Fuadina, Eparseno (Amino-arseno-fenol), arsenito de sódio, e o glutamato de antimônio sódico, entre outros, foram já utilizados, porém todos determinando paralelamente graves reações secundárias , o que inviabiliza seu tratamento, a não ser em pouquíssimos casos, e nestes obrigando acompanhamento médico direto e permanente.

VACINAÇÃO PREVENTIVA - O médico Brasileiro Samuel Barnsley Pessôa, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de S. Paulo , já falecido, no ano de 1939 empregou com sucesso uma vacina preparada por cultura do protozoário em suspensão fenolada, vacina essa aplicada em três doses. Tal vacina foi aplicada em localidade altamente endêmica, com pleno sucesso. Em animais, no entretanto, ainda não empregada por motivo que desconheço.

CONCLUSÃO - Dada a dificuldade de tratamento eficiente dos animais infectados, assim como reações secundárias graves quando o tratamento é tentado, no estágio atual de nosso conhecimento é prescrito o sacrifício dos animais enfermos, principalmente em se tratando do cão ou do gato, com o fito de assim impedir o contágio humano. Pessoas infectadas com o parasita, devem ser obrigatoriamente isoladas em local apropriado, a fim de ser impedido serem sugadas pelos vetores Flebótomos, interrompendo a cadeia evolutiva do protozoário. Trata-se, no entretanto, de uma doença chamada exótica, felizmente presente em pouquíssimos locais do território Brasileiro. Por essas características, quando diagnosticado um foco da doença, fazem-se necessárias medidas enérgicas para sua erradicação, sob pena de sua disseminação.

Por:
Dr. Carmello Liberato Thadei - Médico Veterinário - CRMV-SP-0442
São José do Rio Preto - SP

Fonte: Saúde Animal.com

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Estudo sobre Leishmaniose Canina: 70% dos donos de cães desconhecem essa doença fatal

A Leishmaniose Canina pode ser transmitida ao homem e é potencialmente fatal. A sua prevenção, monitorização e controle são fundamentais.

A Leishmaniose Canina é uma doença infecciosa grave dos cães, causada pelo protozoário Leishmania sp. e é transmitida ao cão pela picada de um flebótomo, um insecto, vulgarmente conhecido como mosquito. Esta doença, de percurso crónico não tem cura definitiva e é fatal. Tratando-se de uma zoonose - ou seja, pode ser transmitida ao Homem, e também neste caso potencialmente fatal - a sua prevenção, monitorização e controle são importantíssimos, constituindo uma questão de Saúde Pública.

De uma forma geral, considera-se que praticamente todo o território continental é endémico, ou seja, que a doença é frequente. Diversos estudos levados a cabo nos últimos anos revelam que a Leishmaniose Canina está a aumentar em Portugal Continental, tendo duplicado em algumas zonas do território num período de apenas 10 anos. Projeções realizadas permitem concluir que a tendência de aumento da doença manter-se-á.

Para evitar o crescimento da doença, torna-se necessária a prevenção. Esta só será feita se os proprietários dos cães estiverem alertados e informados. O desconhecimento é considerado um fator de risco que deve ser controlado. Para avaliar o nível de conhecimento dos donos de cães acerca desta doença e tentar perceber se existem diferenças significativas entre regiões e se estas diferenças poderão implicar o estabelecimento de prioridades na realização de acções de informação, foi realizado um estudo onde foram inquiridas cerca de 1500 pessoas em todo Portugal Continental.

Esse estudo, realizado em Portugal, intitulado "Leishmaniose Canina em Portugal Continental - o que sabem os proprietários dos cães acerca desta zoonose parasitária", revelou que até 70% dos donos de cães nunca ouviram falar da doença; até 75% não sabe como preveni-la; até 85% não sabe que sinais causa; até 90% não sabe que pode ser transmissível ao homem e até 95% não tem conhecimentos suficientes sobre a doença. Percebeu-se que o nível de conhecimento é maior nas regiões mais afetadas e/ou urbanas, relativamente às regiões menos afectadas e/ou rurais.

Os autores concluem que as várias entidades nacionais e a classe médico-veterinária deveriam fomentar o desenvolvimento de ações de esclarecimento e informação para as populações. Neste âmbito, e tendo em conta que é importante começar desde cedo a informar e esclarecer os indivíduos, sessões de esclarecimento sobre a Leishmaniose canina e outras doenças, destinadas a crianças, são iniciativas muito válidas e que devem ser multiplicadas. As crianças são excelentes veículos de informação e ajudam a sensibilizar os pais para a necessidade de proteger o cão dos principais parasitas externos.

Reciprocamente, os pais devem ensinar os seus filhos a ter cuidados de higiene sempre que brincam com um cão. Nomeadamente, lavar as mãos após brincarem com os cães, ensinarem-nos a reconhecer os ectoparasitas mais comuns de forma a evitarem brincar com cães infestados.

Populações melhor informadas tenderão a prevenir as doenças nos seus cães. No caso da Leishmaniose, é fundamental evitar o contacto com o agente transmissor, através da aplicação de insecticidas com efeito repelente - spot on (gotas de aplicação cutânea) ou coleiras impregnadas com Deltametrina, sendo estas últimas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Como o insecto transmissor mantém-se activo entre Abril e Novembro, é aconselhável manter os cães protegidos, pelo menos, durante este período. Outro procedimento que se recomenda é a realização periódica, anual, do rastreio da Leishmaniose ao seu cão e evitar passeá-lo entre o entardecer e o amanhecer.


Fonte: Expresso


No próximo post fique sabendo mais sobre essa doença!

sábado, 5 de julho de 2008

A Peta (People for the Ethical Treatment of Animals) enviou uma carta ao provável candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, pedindo que ele adote um animal vira-lata em vez de um animal de raça.

O senador por Illinois diz que prometeu a suas filhas que poderiam ter um cão ou um gato após as eleições gerais de 4 de novembro, quando ele pode se tornar o primeiro presidente negro do país. A família Obama ainda não tem nenhum animal de estimação e isso levantou, como aponta reportagem do "Los Angeles Times", especulações entre os amantes dos animais.

A carta da ONG de proteção aos animais diz que "milhões de grandes vira-latas americanos estão marcados para morrer nos abrigos superlotados da nação" e pede que ele siga a tendência das pessoas com compaixão que estão adotando estes animais.
"Adotar um animal não apenas salva uma vida, mas demonstra compaixão e a crise de superpolulação merece atenção de todos os americanos", continua o texto.

Em tom mais parecido com a campanha presidencial, o texto diz ainda que todo animal comprado em lojas tira a casa de um animal necessitado, esperando pela chance do sonho americano de vida, liberdade e a busca pela felicidade".

Vantagem

No quesito de animais de estimação, o republicano John McCain está liderando. Uma pesquisa encomendada em junho pela agência Associated Press e pelo site Yahoo! News mostra que donos de pets, especialmente cães, preferem McCain (42%) a Obama (37%).

"Acredito que uma pessoa que possui um animal de estimação tem mais compaixão, se importa, é altruísta e confiável", afirma Janet Taylor, de Plymouth, Massachusetts, uma dona-de-casa aposentada com dois gatos, Lady Jane Taylor e Mr. Tommy Katz.

Ao contrário de Obama, McCain tem uma variedade de animais de estimação, incluindo o springer spaniel inglês Sam, o vira-lata Coco, as tartarugas Cuff e Link e o gato Oreo, além de um ferret, três periquitos e vários peixes de água salgada.

A Associação Americana de Fabricantes de Produtos para Animais estima que os americanos mantenham em suas casas 88 milhões de gatos e 75 milhões de cães. Em ambos os grupos McCain tem vantagem sobre Obama: 43% a 34% entre os donos de cães e 41% a 38% entre os donos de gatos.


ONG pede que Obama adote um animal vira-lata

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Diversificados, pet shops se transformam em minizoológicos

Ir a uma pet shop virou programa de fim de semana para algumas famílias depois que o passeio deixou de ser feito apenas com o objetivo de comprar ração para o mascote da casa. Isso porque algumas lojas de animais se tornaram tão especializadas em animais silvestres e exóticos que chegam a ser comparadas a minizoólogicos. Nelas, é possível encontrar bichos que a gente não vê por aí, que não fazem parte da fauna brasileira e que poucos têm condições de criar, como cobras, iguanas e até jacaré.

A Pet Center Marginal (foto ao lado), por exemplo, criou uma área temática e climatizada especialmente para abrigar os seus bichos incomuns. A casa tem, entre outros animais, coruja, arara, sagüi, iguana e jibóia e chega a receber cerca de 15 mil pessoas em um único fim de semana. "As pessoas chegam para comprar comida para o cachorro, por exemplo, e acabam fascinadas pela diversidade de animais da loja, principalmente as crianças", conta Eugênia Fonseca, gerente de marketing e eventos.

Por determinação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), as lojas só podem comercializar espécies autorizadas e animais nascidos em cativeiro.

Como o objetivo dessas lojas é vender o produto, é possível que aquele bichinho que conquistou corações não esteja mais no local em uma próxima visita. Exceção para a cobra píton Argus, da loja de animais Breeds, que vai estar sempre por lá, ao menos enquanto o dono permitir. Ela pertence ao coordenador da área de animais exóticos do local, Carlos Alberto Scalea, e está com ele há mais de 12 anos. Para Scalea, a exposição de animais incomuns é uma chance de despertar a consciência ambiental.

"Recebemos gente de todas as idades, e eu fico horas tirando as dúvidas e mostrando o papel de cada animal na natureza. Ensino, por exemplo, que as cobras não são sempre frias e úmidas. Aos poucos, eu deixo as pessoas se aproximarem, e algumas até pedem para tirar fotos com ela no pescoço", conta. Por ser geralmente de graça e ter alguém para dar informações, o passeio só podia virar um concorrente dos zoológicos.

Onde encontrar

Pet Center Marginal (av. Presidente Castelo Branco, 1.795, Pari, tel. 0/xx/11 6097-7400)
A loja trabalha com animais domésticos comuns e possui uma área temática chamada de Safári. Lá, é possível ver e tocar em animais exóticos como cobra, coruja, teiu e iguana, entre outros. Uma vez por mês, o biólogo e professor Del Nero, criador do Instituto Pró Répteis, expõe seus exóticos animais de estimação, como aranha e cobras, e dá aulas de educação ambiental. Visitação gratuita

Breeds (r. Trocari, 131, Vila Prudente, tel. 0/xx/11 2219-2000)
A pet shop tem, além de filhotes de cães e gatos, aves ornamentais, aves de rapina, lagartos, cobras, tartarugas, jabuti, cágados e até um jacaré, em um espaço ambientado. Quem gosta de peixe também vai se divertir com os aquários de água doce e marinha. A visitação é gratuita e há profissionais treinados para dar explicações e derrubar mitos sobre esses animais

Biomania (av. Pedroso de Moraes, 281, Pinheiros, tel. 0/xx/11 3821-2897)
A pet shop é especializada em animais exóticos e silvestres, principalmente os répteis. Quem visita o local pode encontrar rãs, sagüis, jibóias, furões, tartaruga e vários tipos de roedores, inclusive ratazanas. Como o forte da casa é a venda desses animais, toda semana há alguns chegando e outros indo embora porque ganharam um dono. A visitação é gratuita

CLAUDIA SILVEIRA
da Revista da Hora

Fonte: Folha Online

terça-feira, 1 de julho de 2008

Por que é que os cães abanam o rabo?

É muito comum ouvir dizer que se um cão está abanar o rabo é porque ele está feliz e afetuoso.
Bem, isso nem sempre é verdade.

Os cães abanam o rabo porque estão em conflito. Eles querem ficar e sair de perto ao mesmo tempo. Eles estão felizes e nervosos ou apreensivos. Estão curiosos e com medo.

Para podermos entender como isso ocorre, vamos ver alguns exemplos observados no encontro de cães com cães e de cães com humanos.

Quando os filhotes estão a mamar na mãe e começam a abanar o rabo como loucos, o conflito de sentimentos reside no fato de que eles querem (e precisam) ficar juntos à teta da mãe e ao mesmo tempo estão muito próximos dos irmãos, que sendo "competidores" no acesso ao alimento lhes causam medo.

Fome x Medo = Rabo a Abanar

Quando um cão avista outro cão e fica excitado, ele começa a abanar o rabo. O conflito está na curiosidade em investigar o outro e a apreensão por uma possível agressividade. Reparem que quando um cão é mais submisso, o seu abanar de rabo será feito com movimentos largos e o rabo em si não estará totalmente em pé. Quanto maior o medo do cão, mais baixo ele manterá seu rabo. Pelo contrário, cães agressivos e dominantes abanam o rabo em movimentos curtos e rápidos, quase parados e totalmente erectos.

Quando um cão abana o rabo pela chegada do seu dono ao lar, ele demonstra novamente um conflito entre a alegria e excitação em rever o dono e uma pontinha de apreensão já que eles nos vêm como os líderes do grupo, do qual a sobrevivência deles depende.

Outro aspecto no facto dos cães abanarem o rabo é a mensagem olfactiva que eles estão a enviar. Os cães possuem glândulas anais que são capazes de emanar odores muitas vezes imperceptíveis aos nossos narizes, mas sem dúvida nenhuma, bastante significante para os cães e seus mecanismos de comunicação.

Um abanar de rabo na posição erecta irá aumentar de forma dramática a libertação destes odores, exactamente como fazem os cães que são confiantes.

Fonte: AAAP

Massacre de cetáceos na Dinamarca

Sobre o post anterior.

Pode-se observar anualmente este horrível espectáculo nas ilhas Feroe, Região Autónoma da Dinamarca. É incrível que ninguém diga nada sobre um atentado ecológico monumental como este. Trata-se de uma festa anual, onde os rapazes participam activamente para manifestar a sua passagem à idade adulta. E estão na União Europeia!...
Terrível! Primitivo! Inadimissível !

A internet é a mão de guerra ou paz em silêncio. Temos nossa parcela de responsabilidade diante do mundo e de nossos semelhantes, os seres humanos e podemos usar dois minutos de nossa vida numa empreitada tão importante; Penso que deveríamos enviar essa mensagem ao máximo de pessoas que conhecemos, não é possível a indiferença diante desses fatos, não é possível nenhuma postura do tipo "eu cuido das minhas coisas e está bom assim", porque não está.

Clique aqui e assine a petição online.